— Vamos ter outros filhos? — perguntou a Unirian, ainda deitada no seu peito.— Nem pensar, te dividi com um é suficiente, Villano já nos gasta toda energia.— E se for uma menina? — Piorou, ela nunca se casaria, permaneceria ao meu lado até eu morrer…— Que exagerado— ela sorriu.Dante a puxou para sim e a abraçou. — Eu sou egoísta e quero todo seu amor só pra mim.Enquanto os dois desfrutavam do amor, Villano entrou no quarto e pulou na cama dos pais os abraçando.— Oi meu amor, você dormiu bem? — perguntou Unirian.O menino apenas abanou a cabeça em resposta afirmando.— Já veio tirar a sua mãe de mim não foi? — perguntou, não muito animado. Villano sorriu e colocou o dedo na boca.Unirian entendeu que ele estava com fome. Então correu com ele até a cozinha. Os dois estavam cantarolando divertidamente enquanto o Dante preparava a comida dos dois. — Pronto, agora já podem comer a vontade— falou, depois de colocar a comida na mesa. — Isso está com uma cara ótima Dante… já penso
Na festa, estava tudo lindo, era em um salão da incrível mansão de Sokolov. Assim que os viu entrar, ele foi até eles e os saudou. — Minha cunhada, seja bem-vinda ao nosso humilde lar— falou Sokolov. — Humilde? Isso parece um palácio— falou Unirian. — A nossa é muito maior — resmungou Dante. Unirian olhou para ele, estava rabugento. Ela passou a mão pela sua cintura e acariciou a lateral de seu abdômen. Ele olhou para ela que piscou os olhos para ele. — Não entendo porque estás ranzinza, é só um aniversário de criança— sussurrou ela para sua orelha. — estão todos olhando pra ti, eu achou que é do vestido — respondeu. — Tenho certeza que é por ser esposa do perigosíssimo mafioso Italo-Russo… fazes ideia de quem seja? — Ainda acho que é do vestido — teimou ele. Sokolov apresentou Unirian a sua esposa, e aos seus dois filhos. Dante não largava ela nem com o olhar, por momentos tirou V do seu colo.— Não solta a minha mão— falou no seu ouvido.— Nem me passou pela cabeça— ret
Petrov levou Elena e Kevin num outro carro, Villano estava dormindo no banco da trás na sua cadeirinha, e Unirian estava dormindo no banco da frente, recostado para trás. Dante olhou para os dois dormindo e sorriu, era a melhor imagem do mundo. Seu lugar feliz, que não estava disposto a deixar mais ninguém se intrometer entre eles. — Essa Elena precisa sair das nossas vidas— murmurou. Depois de chegar em casa, Dante levou Unirian ao colo para o quarto, Ricci tirou Villano do carro e quando olhou Petrov vindo com uma mulher loira, e no seu colo uma criança, parou confuso.— Petrov ? Quem é? — perguntou ele antes de entrarem.— Depois te explico— respondeu depois de um suspiro longo.Dante estava deitado na cama com sua esposa, Ricci bateu a porta para entregar o pequeno V. — Quer que ele fique aqui com vocês? De certeza? — perguntou Ricci ao entregar V para ele. — Sim! Encontre uma casa para aquela mulher, até então meu filho e minha mulher vão ficar em alta proteção.— Sim senh
— Eu não te amo de um jeito calmo. Eu te amo como se cada segundo longe de você fosse um crime contra o meu próprio sangue. Eu te amo com a fúria de quem destruiria reinos, queimaria pontes e quebraria juramentos antigos... só pra ouvir seu nome outra vez. Eu sou perigosamente apaixonado por você. Porque perto de você, eu esqueço de ser racional. Eu esqueço das leis, das consequências, dos limites. Eu seria capaz de desafiar o próprio céu e perder — se isso significasse manter seu sorriso por mais um minuto. Eu não prometo paz. Eu não prometo segurança. Eu prometo a você guerra, caos e o tipo de amor que ferve na carne, marca na alma e não morre nem quando o último suspiro se apaga. E mesmo assim... se você disser uma só palavra, eu destruo o mundo inteiro e ainda sorrio no meio das cinzas.Eu sou louco por você, pianista Unirian James Marchesi. Ela sorriu. — Eu te amo Dante Marchesi— sussurrou antes de um beijo doce, que foi interrompido por um gemido, quando Dante, colou seu me
Dante abriu o envelope às pressas. Quando viu o teste 99,8% de compatibilidade. Seu rosto ficou branco. Ricci estava a sua frente, surpreendido com a reação dele. Nada nunca pegava Dante de surpresa. Até ao momento. — Você repetiu isso? — 7 vezes — falou.— Como isso aconteceu? Eu nunca dormi com ela…— Talvez, lembra da garota na boate em Milão? Ela sumiu do nada e ninguém mais a conseguiu encontrar, você deve tê-la confundido com a Unirian por causa do cabelo. — Droga! Como isso pode ter acontecido? Vocês não tinham tratado daquilo? — Não! Você estava tão embriagado que não se lembrava do rosto, e ficaram no seu carro, não tinham câmeras a volta. — Você precisa confirmar se é aquela mulher ou não.— Tudo indica que sim, quer que eu vá perguntar pra ela? — Traga ela pra cá a força— falou entre os dentes. Ricci assentiu e saiu logo. Momentos depois estava arrastando Elena pelos braços. — Hey, está me magoando — falou ela, choramingando. — Entra logo — Ricci entrou com ela
Elena começou a se sentir sufocada. Ela é Dante se esbarraram no corredor, Ela decide quebrar o gelo. — Porquê me odeia tanto? — Dante parou e olhou para ela, seus olhos eram vazios e seu sem rosto sem expressão nenhuma. — Nunca deveria ter aparecido, nem você nem Brian muito menos essa criança. — Kevin não tem nada a ver com o que aconteceu entre você e seu irmão, muito menos eu, nos odeias por nada.— Quero que pegues as suas coisas e vais embora com essa criança, saiam da minha casa, já— falou ele, baixo o suficiente para ela entender o recado. Mas Unirian apareceu trás dele. — Intimidando a Elena novamente? Precisa parar com isso Dante — falou ela, acariciando as suas costas— não liga Elena, ele não é muito fã de pessoas.— Percebi, eu e o meu filho vamos sair daqui agora mesmo— Elena estava se sentindo humilhada. — Elena… espera não vais— Unirian foi atrás dela. Dante estava nem aí para ela, mas também não queria que Unirian pedisse para ela ficar. — Unirian espera— falou
— Eu tenho um conserto hoje, não posso me dar ao luxo de simplesmente não ir— falou Unirian para sua mãe. — Sinto muito, hoje tens uma consulta marcada no ginecologista, não podes simplesmente não ir, aquilo me custou uma fortuna, ouvi dizer que o Dr.Gael é o melhor médico ginecologista — disse, subindo as escadas com um cesto de roupas acabada de ser passada. — Mas mãe…— resmungou. —Nada de mas nem meio mas— Kate desceu com as chaves do carro na mão— vamos para não nos atrasarmos. Unirian murmurou algo que a sua mãe não ouviu. — O que que disse? — Que tenho sorte de ter uma mãe como a senhora— mentiu. — Ótimo. As duas entraram no carro. Unirian olhava a cidade linda de New York. Seus pés balançavam freneticamente. — A consulta vai ser rápida, tu namoras, precisas fazer essas consultas. — Namoro? Mãe por isso a senhora marcou essa consulta? Não aconteceu nada entre mim e o Nick, eu juro. — Tudo bem! Mas mesmo que nada tenha acontecido, precisamos ver se es
— Não tenho outra escolha, sinto muito— falou Timóteo. — Isso custou uma fortuna, se sair com um arranhão que seja, eu corto sua cabeça— Dante falava de seu terno. Os homens começaram a atirar, as armas estavam com silenciadores. Dante caiu e Timóteo achou que estivesse morto. Até que… Notou que não tinha sinal nenhum de sangue, então Dante puxou Timóteo para baixo, com um canivete que estava em suas meias, ele puxou e fez vários picadas no peito do homem e abafou os seus gritos com a outra mão, seu rosto ficou ensanguentado e mesmo assim ele não parou, seu homem Ricci aparece abrindo a porta para que ele pudesse sair sem os homens escondidos em algum lado, o conseguirem ver. Ele engatinhou até a porta lentamente para não despertar a atenção deles. Tudo isso acontecia durante o solo de piano de Uniran. A melodia mudou instantaneamente para Etude Op. 10 NO. 04. — Quem ? — perguntou Dante, limpando seu rosto com seu paletó. — Ele estava trabalhando para os Morales— res