Vamos olhar a situação agora pelo olhar de Sebastian! Espero que gostem. Amanhã, como é sábado. Quem sabe não traga dois capítulos. Então comentem muito para alegrar o meu coração. Já sabem onde me encontrar. annevaz.esc
Sebastian ScottDepois de toda a comemoração, dormi em seu quarto e percebi que ela estava um pouco mais distante do que algumas horas antes. Mal consegui pregar os olhos e, quando saí do seu quarto, a deixei dormindo, não queria ter que ouvir ela mentir outra vez.Mas que aconteceu alguma coisa no momento em que ela foi deixar aquela bandeja naquele quarto para aquele homem, isso aconteceu.Ainda estava com a cabeça rodopiando com vários pensamentos intrusivos nas possibilidades do que houve com ela depois que foi até aquele quarto.Estava sentado no banco de trás do meu carro enquanto meu segurança dirigia o carro, nos levando para a minha casa, precisava falar com ela. Mas antes preciso sobreviver ao Oliver, que não calava a porra da boca por um segundo.Uno os dedos apertando a cartilagem do meu nariz, tentando controlar a impaciência que estou sentindo agora.— E se ele a tocou?Oliver continua falando sem parar.— Dá para calar a porra da boca, preciso pensar!— Calma, pai, por q
Sebastian ScottMeio relutante, dou espaço e mudo de posição, observando tudo o que Ralf iria fazer. Mesmo dando essa oportunidade a ele, pego a pistola e aponto em direção à sua cabeça. Sei que não é de interesse do meu sobrinho que faça algo do homem que o ajudou.Mas ele colocou a vida da minha garota em risco e não vou permitir que ele saia dessa casa vivo se algo acontecer à minha garota. Mantenho os olhos fixos enquanto o vejo puxar o celular e discar um número.— Para quem está ligando? — Pergunto ao ver quando ele coloca o aparelho no sofá próximo de onde estava ajoelhado.Sinto a movimentação de todos ao meu redor e então a mão de Benjamin vem para a pistola que estava em minha mão.— Confie nele, tenho certeza de que não nos fará mal, não é mesmo Ralf? — Benjamin o questiona.— Nunca faria mal a nenhum humano, não é da nossa natureza machucar, os únicos que merecem a morte são os Bispos que nos caçam como um animal…— O que de fato são… — Murmuro ao entregar a pistola.Meu ol
Sebastian ScottSentia o meu corpo todo dolorido, parecia como se tivesse voltado de alguma missão e tivesse levado a maior surra da minha vida. Doía do alto da minha cabeça até a sola do meu pé, não sabia bem o que estava acontecendo ao meu redor.Mas tinha convicção de que o sonho com a loba foi tão real quanto é o que sinto por Miley. Quando o meu pensamento vai para ela, sinto o seu perfume próximo de onde estava e algo dentro de mim se alegrou, ela estava aqui.Posso não entender muito bem o que é essa coisa de destinados e nem a dor que deve ter sido para eles, mas saber que ela estava aqui ao meu lado me alegrou.— Acorda… — Ouço a sua voz doce ao meu lado.Tento abrir os meus olhos e ainda sinto o peso de algo que me relaxava. Estava preocupado de que o golpe que me atingiu tenha sido grave demais e que por isso estava ainda sentindo todo esse sono, talvez esteja em um leito de hospital com máquinas me mantendo vivo.Posso ouvir o choro dela ao meu lado, assim como a sua mão ap
Sebastian ScottPodia sentir que no meio das minhas costas havia algum tipo de machucado, talvez ele tenha me arranhado quando avançou sobre mim.Sei que a minha pergunta pode ter sido idiota, mas se considerar tudo o que é retratado em filmes, eu posso ter virado um lobo como Ralf.Observo o homem à minha frente exibir um sorriso que me fez ter certeza de que a pergunta foi mais idiota ainda.— Não se preocupe, os genes não se passam, eles são herdados! — Ele diz e estende a mão para uma das cadeiras que estão no quarto. — Se eu escolhesse Miley para se tornar a minha Luna, aí sim ela seria abençoada por Selene e nossos filhos seriam lobinhos, mas um simples arranhão não o fará um cachorro cheio de pulgas.O vejo rir na minha cara enquanto meu sobrinho b**e em meu ombro, dando uma gargalhada. — É, tio, não é dessa vez que vai se tornar legal!— Nem sei se seria legal, mas bem que eu queria ver como é… — gesticulo para Ralf que ri e senta à minha frente.Observo-o à minha frente, ele
Ralf RouxDesde quando aquele último bispo entrou em nossas terras e conseguiu capturar Magnus o filhote que estava tentando voltar para a sua forma humana, não tive mais nenhuma tranquilidade. Tudo parecia errado dentro de mim, algo estava fazendo falta e, mesmo com toda a conversa que tinha com meus pais e com meu avô, sabia que algo estava para mudar para mim.Faltava apenas saber o porquê estava sentindo algo se revirando dentro de mim. Mas, quando Benjamin surgiu na ilha e disse que a mulher que estava cercando a sua casa poderia ser a minha sobrinha, fiquei eufórico. Era a minha chance de recuperar a minha sobrinha.É a nossa função proteger Ruby, ela é a prometida, aquela que trará equilíbrio e paz à nossa raça, mesmo que nenhum de nós saiba como nossa deusa planeja fazer isso. Aqueles mistérios que apenas a nossa divindade é conhecedora do que está para acontecer.Havia algo em Benjamin que me fez confiar o suficiente nele e me mostrasse como lobo. Mas a minha maior surpresa é
Ralf RouxSinto o meu corpo relaxando à medida que os meus jatos sujavam a minha mão, além de estar com o corpo um pouco mais leve, agora tenho algo a mais em minha cabeça.— Que porra de visão foi essa?“Talvez seja uma previsão do futuro!”Taabe diz em minha cabeça e sinto o quanto ele estava um pouco mais tranquilo dentro de mim. Sorrio ao lembrar o quanto sou abençoado por meu lobo ser mais tranquilo dentre todos os de meus irmãos, já que Taabe é o mais relaxado.— Sem chance, isso é com Echo, até Ylva tem um pouco, mas eu… — Solto ama gargalhada. — Sem chance!Estava em um momento estranho, ainda assimilando a visão que havia acabado de ter. Sentia os meus pensamentos confusos, mesmo com o alívio em meu corpo indicando que a tensão que senti ao ver aquela empregada estava diminuindo.Olhei para a minha mão, a vendo suja pelo meu esperma e me sentindo ainda atordoado, sentindo o peso da situação se suavizar. Com o turbilhão de pensamentos rondando minha cabeça, podia sentir que Taa
Ralf RouxAssim que todos saíram da casa, decidi correr um pouco e fugir da mulher que está atormentando a mim e do meu lobo, que começou a sentir o mesmo incômodo em seu peito. Os rosnados de Taabe estão cada vez mais cheios de dor e não estou entendendo o porquê está acontecendo isso entre nós.Nunca presenciei o início de um laço tão doloroso como está sendo o meu, é como se algo estivesse sendo tirado de mim, se uma parte minha precisasse ser retirada para ser colocada em algum outro lugar. A dor lacerante de um corte cada vez mais profundo me faz ajoelhar no quarto onde estava. Me impossibilitando de sair para ir em direção ao bosque e fugir dela.“Não está certo, Ralf, isso está errado!”Taabe reclama se deitando no fundo da minha mente, sua voz estava deixando claro que estava em agonia e isso machucava a mim também. Doí saber que meu lobo sofre, assim como se meu corpo físico se machucar, ele sofrerá também.— Eu sei, mas o que posso fazer? O que devo fazer… — Falo apertando o
Ralf RouxA dor continua em mim. E Taabe, meu lobo, continua uivando, gritando, sofrendo como se tudo o que fiz fosse uma traição irreparável. Mas sei que a decisão que tomei, mesmo sendo a mais difícil, era a única que poderia garantir que ela não morresse. Porque é isso que estava acontecendo, a cada segundo que passamos juntos, o laço entre nós se fortalece, se tornando mais doloroso, e eu posso sentir que ela estava prestes a sucumbir a isso.Miley. A minha Luna. Uma humana frágil demais para suportar o que é necessário. Eu… eu a rejeitei. A dor da rejeição é algo que não se compara a nada. Começo a sentir o peso da culpa me sufocando, mesmo sabendo que foi necessário.Vejo-a me olhando, ainda com aqueles olhos profundos que, por algum motivo, me atormentam e me atraem ao mesmo tempo. Não sei o que ela está pensando, mas sei o que ela está sentindo. A mesma dor, o mesmo desespero e uma agonia no peito, tudo isso ressoa dentro de mim, porque, de alguma forma, ela continua conectada