Eita! Finalmente, eles sabem que estão vivos… Curiosos pelo que vem nos próximos capítulos? Não deixem de comentar. um beijo e até a próximo.
Benjamin ScottAo me arremessar no mar, dessa vez decidido a estar naquele lugar e não como ocorreu há quase trinta dias. Mergulho de cabeça e nado para o fundo para fugir de qualquer disparo, que fosse feito contra mim e meus companheiros.Nado freneticamente, segurando a minha respiração o máximo que posso. Quando emerjo, estava há pelo menos cinquenta metros, olho para os lados e vejo Raul incentivando Xuan a nadar. Mesmo com a água gelada, sentia um calor infernal correndo pelo meu corpo, era como se fosse a energia que necessitava corresse por meu corpo.A imagem de minha diabinha em um vestido azul-claro exibindo as nossas crianças era a imagem que estava dentro da minha cabeça. Estava alucinado, desejando ver minha esposa assim que conseguir escapar de uma vez dessa situação em que estava.— Vamos, Raul, falta só um pouco! — Grito quando ponho novamente com a minha cabeça para fora do mar.— Você consegue, minha luz! — Ouço-o dizer para Xuan.Ela, por sua vez, diz alguma ofensa
Benjamim Scott O homem de cabelos escuros estava com a fisionomia intrigada sobre quem são as pessoas que está ajudando a fugir, ele me encarava e esperava que dissesse algo sobre quem somos.Ele deveria ter a minha idade e algo nele começava a me causar medo e preocupação. Durante o tempo em que Antony me treinava para me tornar um Bispo da Sanctus Justitia ele me deu claras instruções de lugares onde há alcateias instaladas e quais delas poderiam ser perigosas caso soubessem quem sou.— Com medo forasteiro? — Ele pergunta e, por um segundo, vejo algo brilhar em seus olhos.Algo que nem de longe chega a ser humano ou se quer natural. Sabia que eles conseguem mudar apenas partes de seus corpos para mostrar quem são. Como se fosse um documento de comprovação.— Me chamo Benjamin Scott… —Ponho a mão em meu peito, me apresentando ao homem que olha fixamente para mim. — Eles são Raul e Xuan. Estamos fugindo dos chineses que nos capturaram quando tentávamos resgatar algumas mulheres em Hon
Benjamin ScottCom Ching caído aos meus pés e com um lobisomem rosnando e mostrando os dentes, olhando para mim furiosamente. Tento controlar o medo e o pavor que estava sentindo, tentando acreditar que ele não me fará mal enquanto não souber o que o chinês pode saber sobre sua parenta.Dou um passo para trás quando o vejo se aproximando e colocando as patas dianteiras no chão. E em um piscar de olhos, vejo todo aquele pelo sumir e a pele humana surgindo. — Não há medo em você… — ele diz ao estreitar os olhos.— Apenas um pouco! — tento soar calmo.— Quem é você? — sua pergunta saiu quase como uma acusação.Ralf parece um homem inteligente e com certeza juntará as informações com a minha falta de reação. Preciso pensar rápido e decidir o que será melhor para manter a minha vida dentro do meu corpo.— Nasci na máfia, mas meu pai fez uma escolha no passado que causou um grande impacto na minha vida e acabei sendo criado pelo clero… — me interrompo ao vê-lo arregalar os olhos. — Mas, não
Benjamin ScottOlhar para o homem que estava atrás da mesa com alguns livros sobre ela e de braços estendidos em um convidativo bem-vindo faz com que note que ele é tão poderoso quanto o próprio Carter. Mesmo que o poder dele venha de uma forma totalmente diferente da maioria dos outros mafiosos.Vejo Alex Spanos dando a volta na mesa para se aproximar de mim e de Raul, então noto no sofá uma senhora de cabelos ruivos trançados lateralmente. Ela estava sentada olhando fixamente para mim e Raul, deixava ao seu lado uma revista que em algum momento estava sendo a sua distração enquanto esperava por algo ou simplesmente esperava por seu marido.Quem não conhece a história do mafioso que caçou meio mundo uma ruiva enquanto seus próprios parentes a escondiam com medo de que ele a magoasse?— Vocês não têm noção do quanto procuramos por vocês… — Alex diz e se aproxima de mim e de Raul. — Alguém está ferido? — Pergunta, olhando de mim para meu amigo.Nego com a cabeça e entramos de uma vez no
Camilla ScottEstava trêmula com o celular entre minhas mãos, olhando para o aparelho sem acreditar que acabei de ouvir a voz do meu marido. Nesse momento, não tinha nenhuma reação, a incredulidade e a euforia por finalmente saber que ele estava vivo e com uma alucinante história para nos contar, faz com que saia da maca e arrume o meu vestido.— Desculpa, mas preciso ir, retorno assim que meu marido voltar! — Falo ao receber várias folhas de papel toalha para limpar a minha barriga.Vejo-a confirmar com um sorriso no rosto, sei muito bem que todos que estavam ao meu lado estavam torcendo para que Benjamin retornasse, tranquilizando o coração de cada um. Principalmente o meu, que estava por um fio.Recolho minha bolsa e me apresso a sair do consultório de onde havia vindo para ver como estavam meus filhos. Mas antes que pudesse sair de seu consultório, viro na direção da médica que está acompanhando a minha gestação.— Meus filhos estão bem? — pergunto ao me recordar com a preocupação
Camilla Scott O resto do dia passou tão lentamente que nem mesmo arrumar a nossa casa para receber o meu marido foi suficiente para acalmar a minha ansiedade. Estava eufórica para ver o meu marido e sentia meus filhos agitados dentro de mim. Durante os dias em que fui afastada por Sebastian após a morte de Maximilian, comecei a ler o que podia sobre a gestação de múltiplos e algumas coisas chamavam muita a minha atenção, e uma delas foi entender como tudo o que sinto eles podem sentir dentro de mim. Compreendi que o vínculo de uma mãe com o seu filho nasce muito antes do nascimento de sua criança, se forma ainda dentro do ventre materno. Já era madrugada e estava deitada em minha cama, o voo deles estava programado para chegar quase perto do amanhecer e Sebastian pediu que ele fosse primeiro lá para entender o que realmente aconteceu e, como uma esposa da máfia, aceitei o pedido do tio do meu marido. Impaciente, levantei-me da cama e caminhei até as portas francesas que dão acesso
Camilla ScottSinto os seus beijos se tornando ainda mais desesperados do que já estava e me rendo completamente à urgência que tanto o meu Bispo como eu mesma estava precisando.Havia a felicidade em cada um de nossos toques, a forma como suas mãos subiam de minha bunda para meus seios fazia com que ofegasse, implorando que ele me penetrasse de uma vez.— Sei que está ansiosa assim como estou, mas quero dar prazer a você primeiro… — diz, beijando próximo ao meu ouvido.— Por favor… — Choramingo ao sentir a sua ereção deslizando por cima do meu clitóris.Aperto minhas pernas contra a sua cintura e deixo que ele sugue meus mamilos, que já estavam rígidos à espera de algum estímulo. Ao sentir o toque de sua língua umedecendo a pele que está ficando escura pela gestação, o prazer é instantâneo.Fecho os olhos e entreabro meus lábios, apreciando o toque de meu marido. Sabíamos que a saudade estava sendo o que estava guiando nossas decisões naquele momento e pouco me importava o que meu Bis
Benjamin ScottAinda estava surpreso com tudo que ouvi de Ralf, não fazia ideia de que a sua história começava dessa forma. Com todas as histórias que ouvi no decorrer dos anos, nenhuma delas dava tantos detalhes como acabei de ouvir por ele.O homem à minha frente não compartilhou toda a sua história, mas a parte que ele dividiu comigo foi suficiente para entender os motivos para a sua sobrinha estar tão interessada em me matar.— Preciso encontrá-la, antes que algo de ruim aconteça! — Ele diz e vejo em seus olhos a preocupação que tem por sua parenta.É como se ela fosse uma joia rara e estivesse desaparecida, isso justifica a forma como ele saiu de Palma sem olhar para trás e nem se preocupou em avisar qualquer pessoa sobre o que estava fazendo e nem com quem estava.Durante todo o voo, ouvi atentamente algumas de suas preocupações, mesmo que em alguns momentos ele se interrompesse, temendo que houvesse revelado demais. Como se realmente estivesse entendendo toda essa guerra que, pe