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06 - Camilla Coppola

Camilla Coppola

Naquele momento que vi o Bispo entrando em meu quarto sem suas roupas sacerdotais sabia que ele não estava ali como um enviado de Deus e sim como o homem que atentei. Assim como o diabo tentou a Cristo no deserto.

Sentia ainda mais vergonha por estar fazendo com o que o homem divino cometesse o pecado da fornicação, ainda mais com uma garota que já está prometida para outro homem.

— Olhe para mim e diga o que houve! — Suspiro ao sentir a sua mão tocando a minha.

Ainda estava me sentindo envergonhada por estar fazendo isso com ele, além de saber o quão perigoso é para ele estar ali comigo e com certeza me ver, de olhos inchados e com o pescoço cheio de hematomas.

— Há uma luta constante dentro de mim, diabinha! — Ele começa a dizer.

Olho quando ouço o apelido que me deu e vejo o esboço de um sorriso surgindo, mas quando seus olhos descem a sua mão vai para o meu queixo e o ergue. Sei que ele verá as marcas que Oleg fez em meu pescoço.

— Está tudo bem… — Digo levantando da cama.

Nesse momento quero apenas fugir dele, não quero ter que falar do meu algoz, sei muito bem que aquele russo me fará pagar pela cena que causei hoje, assim como meu pai que não perdoará a vergonha que fiz a nossa família passar hoje.

Caminho até a janela e começo a olhar a rua lá embaixo, as diversas pessoas livres das amarras que a vida onde nasci me impõe. Mantenho as cortinas fechadas, hoje não preciso ser fotografada com um homem dentro do meu quarto.

— Camilla… — O Bispo chama o meu nome e se aproxima de mim.

O seu perfume é como uma faísca que acende o desejo que estava de certa forma controlada dentro de mim. Tento não me desfazer ainda mais em choro ao sentir o seu peito tocar em minhas costas assim como algo mais tocando na base de minha coluna.

— É errado colocar a sua via em risco, Bispo… — Digo com o meu queixo tremendo pelo desejo de chorar. — Acho melhor você ir embora!

Mas para o meu espanto, um par de mãos circula a minha cintura a me aperta contra o seu peito.

— Não faço ideia do que aconteceu com você, mas peço perdão por tê-la deixado ali sozinha, deveria ter sido mais cuidadoso e ter deixado você ao lado de sua irmã! — Ele diz com a voz tranquila, mas podia sentir um tom de culpa.

— Você não é culpado por nada Bispo… — Ele me vira de frente para ele e ergue o meu rosto com carinho.

— Hoje para você sou apenas o seu Benjamin, assim como você é a minha Camilla! — Vi em seus olhos um brilho diferente. — Me conte o que houve e por que o seu pescoço está marcado onde eu havia beijado mais cedo?

Suas mãos deslizavam por minha pele com carinho, sentia a leveza com que seus dedos acariciavam a minha pele, com certeza ele estava visualizando onde a pele estava adquirindo várias manchas roxas.

— Fui arrogante e retirei a mão dele do meio de minhas coxas, depois o ameacei quando ele disse que me daria para servir de lanchinho para seus soldados… — Vi um olhar orgulhoso brotar em seus lábios.

— Estou orgulho por saber que mesmo em um momento de perigo você não baixou a sua cabeça. — Ele diz e aproxima os seus lábios lentamente.

Via em seu olhar um pedido e o seu cuidado para saber se ainda o desejava como mais cedo.

— Fui ordenado, mas isso não significa que o meu corpo não reaja ao tocar o seu, e que pecado é você minha diabinha, passei o dia lutando contra uma ereção teimosa que surgia sempre que pensava em você. — Benjamim diz ao sussurrar próximo aos meus lábios.

— Me desculpe… — Começo a dizer, mas sou tomada em um beijo que começa lento.

Benjamin começa a testar o que pode fazer comigo, ele começa a sugar o meu lábio inferior e parece se divertir com que passa a fazer, sinto as suas mãos indo para o cordão que estava amarrando o meu roupão e lembro que por baixo daquilo não havia mais nada.

— Tem certeza? Se tirar as nossas roupas, não sei se vou conseguir parar… — Ele fala baixinho ao descer os seus lábios por meu pescoço.

— Não quero dar a minha pureza para aquele homem! — Decreto.

— Então vamos preparar você! — Ele diz e meu coração se acelera.

— Co-mo assim? — Gaguejo ao sentir o meu roupão ir para o chão.

Benjamin da dois passos para trás e vejo o desejo praticamente pular de seus olhos, o tesão é tão forte que meus mamilos começam a ficar rígidos e começo a sentir a minha vagina ficando cada vez mais molhada.

— Onde esse enviado do demônio tocou em você? — Ele me pergunta.

Mas em seu olhar posso ver algo mais que curiosidade, algo como se estivesse furioso por saber que fui tocada por mãos que não pertencem a ele.

Fico impressionada que não sinto vergonha enquanto ele olha para o meu corpo nu na sua frente, é como se ele já conhecesse o meu corpo.

Subo com as mãos até o meu pescoço e toco onde ele apertou com força, fecho os olhos e desço as minhas mãos e toco em meu seio esquerdo, mesmo que aquele toque não tenha sido intencional fiquei rígida com medo que ele apertasse o meu seio. Respiro fundo e desço a mão até a parte interna da minha coxa, o lugar que mais me fez sentir nojo dele.

— Não posso prometer a você que ele nunca mais tocará em você! — Benjamim diz. — Mas mostrarei como seria diferente.

— Só queria que fosse diferente, ou até mesmo que a morte me levasse e me poupasse desse inferno! — Digo e abro os olhos.

Sou silenciada quando vejo Benjamim apenas de cueca box preta na minha frente e com uma enorme ereção tentando sair do tecido santo que o restringe para pecar.

Mas que puta pecado é esse Bispo…

— Tem certeza que você é apenas um homem divino? — Perguntando para o seu corpo malhado.

Não há um lugar no corpo dele que haja uma grama de gordura fora do lugar. O seu corpo é lindo é como se ele passasse horas do dia malhando. O que me lembra do meu soldado que tem um corpo invejável e muito bem dividido.

— Pode acreditar que sim, você é a primeira mulher como quem vou quebrar os meus votos! — ele diz com um sorrisinho sem vergonha.

— Espero que seja a única! — Não custa nada pensa que ele possa desistir da batina para ficar comigo.

Mas com a sorte que tenho é capaz que ambos sejamos jogados mortos dentro de algum calabouço na Santa Sé, onde os membros da alta cúpula do Vaticano mantém os que dão trabalho e os envergonham em grandes escândalos.

— Você é linda, minha diabinha! — Benjamim diz e encurta o espaço.

— Que bom que achou! — Digo nervosa.

Vejo o seu sorriso e com carinho ele me puxa para outro beijo, que começa lento e em pouco tempo estava me deixando sem fôlego. Experimentando os nossos limites, enfio a minha língua dentro de sua boca e deixo que ele me conduza para o mesmo abismo que estarei levando ele.

Com calma deixo ser guiada para a cama e com o mesmo carinho que ele vem me tratando desde que entrou em meu quarto. Ele me deita na cama com uma mão segurando o meu corpo e a outra segurando o meu rosto, sem me soltar em nenhum momento.

— Você é o meu pecado mais sublime… — Ele diz beijando o meu queixo e arqueio as costas da cama quando o sinto descendo por meu pescoço.

— Deveria pedir perdão? — pergunto.

— Não… — Abro os olhos quando a sua língua começa a escorregar pela minha pele e brinca com o lóbulo da minha orelha e o ouço ranger os dentes. — Odeio saber que esse homem a tocou sem permissão.

— Na vida que vivo, isso é mais comum do que gostaria de admitir. — Falo e toco em meus seios que pareciam estar pegando fogo.

— Talvez possa ajudá-la a se ver livre disso, mas só falarei sobre isso depois que aplacar o desejo que estou sentindo. — Sorrio com a possibilidade de poder ter a minha liberdade.

Quando a sua boca abocanha o meu seio deixo um gemido alto sair e a risada dele me conforta, me deixando mais tranquila com o que estávamos fazendo. Fecho os olhos apreciando a sua carícia que logo fica ainda mais erótica e sua boca começa a descer até estar entre as minhas pernas.

Que Deus me perdoe, mas esse Bispo é um puto, ele abria os lábios da minha buceta e me lambia como se fosse um sorvete, não deixando que nada escorresse de mim. Por momentos o ouvia gemendo com dor, ou simplesmente ansioso para se enterrar dentro de mim.

Minha respiração começa a se acelerar e sinto todo o meu corpo tendo pequenos tremores, havia uma pressão dentro de mim que estava pronta para ser liberada.

— Ben… — Choramingo com tesão.

— Isso querida, goze em minha boca! — Ele pede e tento fechar as pernas para evitar o orgasmo.

Porém, ele é mais forte e com as suas mãos ele me mantém completamente aberta. Com a sua língua passando do meu cu até o meu clitóris que pulsa necessitado por mais do homem que estava me levando a loucura.

Não consigo mais controlar o prazer que me toma, ergo as costas da cama e deixo que a explosão de um orgasmo me deixe aérea. Fico ofegante e mal conseguia ouvir o que ele falava, assim como também não conseguia abrir os olhos para ver o que meu bispo estava fazendo comigo.

— Você é tão doce como imaginei que seria! — Ergo a cabeça e vejo sua boca e sua barba molhada pelo orgasmo que acabei de ter.

— Quero mais… — Digo ainda cansada pelo orgasmo que senti.

Benjamin sorri e noto que ele já estava sem a sua cueca, com certeza retirou enquanto me dava um orgasmo. Começo a arrastar o meu corpo para o meio da cama e dar espaço para que ele possa subir e ficar sobre o meu corpo.

— Que tal tirar essa colcha de cima da cama, acredito que não queira deixar a prova de sua virgindade na sua coberta. — Penso sobre o que ele diz.

— Acho que tem razão! — Dito isso levanto e arrancamos a colcha do lugar e volto para a cama com ele ficando em cima de mim.

Tento não pensar na dor que sentirei, pelo tamanho que o seu pênis dele serei empalada viva.

— Você é um desperdício de homem… — Digo com a minha bochecha corando

— Por quê? — Sua pergunta vem no momento que ele começa a beijar o meu pescoço

— Você é gostoso de… mais — Arfo ao sentir a sua invasão.

— Bucetinha muito apertada… — Ouço quando aperto os seus braços sentindo a sua invasão. — O pecado mais delicioso que já tive o prazer de fazer.

Fecho os olhos e deixo que ele me leve do inferno até os portões do céu.

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