Nicolas iria com seu próprio carro e chamou outro com motorista, a fim de que todos fossem confortáveis até a boate. Antes que fizéssemos a divisão entre os carros, Lorraine me puxou, empurrando-me para o banco da frente no carro de Nick e sentou atrás.
- Vocês vão neste. – ela gritou para Dani, Alissa e Val, apontando o carro com motorista. – Família aqui, amigas ali. – ela botou a língua para elas, debochadamente.
- Onde está Felipe? – perguntei.
- Acredita que ele ainda está se arrumando? Lá em casa é assim, a gente espera pelo homem e não pela mulher.
Felipe veio, todo arrumado e perfumado e sentou ao lado dela. Nicolas me olhou demoradamente:
- Você está linda.
- Obrigada. – eu disse sem jeito, sentindo meu coração explodir dentro de mim.
Ele ligou o carro, me questionand
Quando voltamos para pista de dança, todos estavam reunidos. Os olhares foram irônicos.- Enfim... – disse Lorraine quando o viu colocando meu corpo na frente do dele enquanto enlaçava minha barriga e descansava a cabeça no meu ombro, olhando para eles.- Lorraine não sabia do plano. – ele falou no meu ouvido. – Ou acabaria com tudo.Eu ri:- Sei bem... Ela é muito fiel a mim para compactuar com isso.Ele se esfregou em mim e senti sua ereção nas minhas costas. Sorri e virei para ele, o abraçando com força:- Eu gosto quando você fica assim... – falei no ouvido dele.- Acho que a noite ainda não acabou para nós, rainha do drama.- Espero que não... Pois para mim isso foi apenas o começo.Ele beijou meu pescoço e apertou minha bunda de encontro a ele.- Isso é sexo explí
- Crescer nem sempre é fácil, meninas. A gente torce para ser adulto e quando somos adultos daríamos qualquer coisa para voltarmos a ser adolescentes. Pelo menos no meu caso é assim. Logo que me separei, saí bastante... Mas as companhias não eram as mesmas... Muito menos os lugares sem a presença de vocês. – disse Dani. – É como se nada mais fosse tão legal quanto era antes, quanto tínhamos nossos 18 aninhos.- E temos o privilégio de estarmos aqui, todas juntas, depois de tantos anos, aproveitando para falar sobre estes momentos. – fui grata por tê-las ali.- Graças a Nicolas. – disse Lorraine deitada em sua espreguiçadeira, sem virar para nós.- Puxa, você é fã de Nicolas. – falou Alissa ironicamente.- Sou mesmo. Acho ele um fofo. E só para constar, Juliet resistiu em ficar com ele por ca
Naquela manhã eu estava trabalhando na minha sala quando meu telefone vibrou. Era uma mensagem.“Filha, gostaria de falar com você. Será que poderíamos almoçar juntos em Paraíso hoje? Há um restaurante na beira do mar, no centro da cidade, frequentado geralmente pelos moradores. Estarei esperando lá por você. Não tem cappuccino, mas os drinques são ótimos. Caso tenha dúvidas de quem mandou esta mensagem, sou seu pai verdadeiro, Simon.”Confesso que a primeira coisa que passou pela minha cabeça foi ignorar completamente a mensagem e fingir que nunca recebi. Mas a curiosidade era maior que qualquer coisa em mim. O que Simon, “meu verdadeiro pai”, que descobriu isso depois de 26 anos, quereria comigo depois do que houve na festa? Eu havia deixado bem claro que não cairia mais na conversa dele e achava que ele percebeu que a garota que ele
Sentei no meio e Nicolas e Otto ficaram um de cada lado.- Como vocês chegaram até mim? – perguntei.- Eduardo. – disse Nicolas.Encontrei os olhos de Eduardo no retrovisor e disse:- Eu confiava em você, Edu.- E pode continuar confiando, Juliet. Por isso mesmo eu contei a eles. Sabia que você estava aprontando alguma coisa.- Por que você foi encontrá-lo, minha filha? – perguntou Otto.- Curiosidade... Só isso. Mas quando ouvi as coisas horríveis que ele disse, me arrependi.- O que ele quer afinal? – Nicolas questionou.Eu balancei minha cabeça, tentando entender:- Talvez você e Joana juntos... Talvez o resort... Talvez que eu vá embora... E o principal: ele disse que eu ter nascido foi um erro.E eu não chorei... Porque Simon Dawson não merecia nenhuma lágrima derramada.- Voc&eci
Mas mal sabíamos que nossa luta contra Simon Dawson estava apenas começando.- Preciso ir para casa trocar de roupa. – ele observou. – Mas é tão difícil deixar você... Ainda mais na cama.- Não acredito que você ficou aqui comigo, mesmo eu estando dormindo. – falei alegre pela presença dele.- Eu fazia isso quando namorávamos, lembra?- Sim... – alisei o rosto dele. – Mas ainda namoramos. – eu ri.- Hum... E será que é hora de fazer o pedido oficialmente?- Acalme-se, Nick.- Por que a espera?- Tenho umas vinganças pendentes. – brinquei.- Eu quero ter um bebê... Com você.O olhei confusa. Era a primeira vez que discutíamos aquilo, mesmo ele sabendo que eu tinha certo trauma de crianças.- Isso não é para agora, não é mesmo?
Quando chegamos em casa, no final do dia, Nicolas disse enquanto eu ainda estava na porta, a um passo de entrar:- Providenciei uma casa para Lorraine, Felipe e Vi.- Mas... Ela já deu certeza se ficaria?- Vai dar.Eu o abracei:- Estou feliz... Lorraine perto de mim é tudo que eu preciso.- Eu sei...- E sua mãe longe. – confessei, baixando minha cabeça.- Ela logo vai partir, não se preocupe.- Assim eu espero.- Pode vir hoje à noite? – ele convidou. – Quero você na banheira. – falou no meu ouvido.Eu ri:- Você é muito direto, senhor Welling.- Prefiro senhor perfeito.- Hum, achei que não fosse o senhor perfeito.- Repetindo: só para você...- Ok, eu vou participar da sua festa na banheira, senhor perfeito.- Estarei esperando... Com tudo que você tem
Acordar com Nicolas envolvendo com o próprio corpo era sempre maravilhoso. Tentei retirar o braço dele, que me apertou com mais força, impedindo-me de sair.- Você está acordado, senhor perfeito? – perguntei, sem virar para ele.Ouvi a risada abafada nos meus cabelos:- Nem pensar que vou deixar você escapar.- E quem disse que eu quero escapar?Ele me virou de frente para ele:- Não seria a primeira noite que você passou comigo e sumiu na manhã seguinte.Passei a mão na barba crescia e bem feita, descendo por seu peito:- Tem Otto, Lorraine... Todo mundo lá em casa.- Aposto que eles sabem que você está aqui... E sobrevivem sem você no café da manhã. Hoje você vai ficar aqui, até eu enjoar de você...Ele me apertou novamente contra seu corpo.- Então vai enjoar de mim u
- Preciso ir ao toalete mais uma vez. – disse Lorraine apertando a barriga.- Desta vez não vou acompanhá-la. Não quero passar a festa inteira no banheiro. – lamentei por ela.- Quando você ficar grávida vai me entender, Ju. – ela disse saindo.Servi-me de outro copo de espumante rosé doce enquanto observava Nicolas tentando encurtar as conversas com cada um que se aproximava dele. Frequentemente nossos olhares se cruzavam e então nos sentíamos seguros: estávamos juntos, mesmo separados. Aquele azul profundo fixo no meu olhar era tudo que precisava para me sentir tranquila e com meu coração aquecido.- Espero que algum dia alguém olhe para mim como você olha para ele.Ouvi Tom falando no meu ouvido, me assustando.- Com certeza encontrará esta pessoa algum dia. – eu falei calmamente, sorvendo o restante da bebida do meu cop