Todos seguem direto para casa de Kely, chegando lá Pietro a coloca sobre a cama, Calyu a examina.
— Deixa comigo
— Certo
Calyu começa um ritual de cura somente para garantir que Kely sobreviva, mesmo que esteja
apenas dormindo.— Jorge! Matheus grita estando no corredor de baixo
Logo Jorge desce para ver por que Matheus o chamou.
— Diga amigo
— Tenho que te falar algo, venha aqui na cozinha
Eles seguem para cozinha.
— Acabei de ter uma visão
— Qual?
— Luci ainda está viva
— O que?
— Sim
— Não achei que seria tão fácil destruí-la
— Nem eu, pude ver nitidamente para onde ela foi
— Qual o lugar?
Matheus faz um sinal com a mão solicitando que Jorge se aproxime, ele cochicha em seu ouvido.
— Você tem certeza?
Sentado em uma cadeira de balanço, fumando um cigarro e vendo as nuvens se dizimarem no céu, parece um dia normal e qualquer, mas na verdade é um dia normal e qualquer. Não estou fazendo nada de mais, apenas esperando o dia passar, quando uma brisa fria sopra sobre minha nuca, vindo de dentro, dentro de casa, a porta de tela batia contra o vento, me arrepio, com os olhos fechados já sei o que devo fazer é o meu destino, talvez eu não passe de hoje ou passe, quem sabe. Me levanto e entro, fechando a porta, caminho pela cozinha até chegar as escadas, seguro no corrimão por que minhas pernas não aguentam mais sozinhas, ao conseguir escalar aquela montanha de escadas, adentro o quarto, me sento em uma cadeira próximo a cama de minha pequena, que já tinha completado quinze, suspiro, fechando os olhos meu corpo entra em outro plano, enquanto isso minha pequena deitada com os olhos abertos, imóvel, s
Se passou uma semana, depois de Kely e Pietro terem ido até a casa da senhora Mittis, era de manhã Pietro encontrará Kely em uma cafeteria no centro.— Está atrasado.— Desculpe tive que levar minha irmã para o colégio.— Por que me ligou? Precisava marcar aqui?— Sim, primeiro por que o colégio da Dona fica a dois quarteirões daqui, segundo por que euadoro o café daqui e terceiro por que tenho uma grande notícia para você.— Grande notícia?— Como sempre pode me agradecer, POW! Pietro tira um papel de sua mochila e coloca sobre a mesa, estendendo sua mão para chamar a garçonete.— O que é isso?— Expresso sem leite. Obrigado— Pietro?— Sim?— Explique— Eu consegui uma entrevista para você nas companhias Sidney
— Senhor Jorge? O que faz aqui?— Podemos conversar?— Sim, entre por favor!Pietro vai até a sala.— Senhor Jorge?— Era com você mesmo que eu queria falar?— Comigo?— Nunca pensei que mataria dois coelhos com uma cajadada só.— Eu e Pietro sempre estamos juntos. Diz Kely— O que o senhor quer comigo?— Primeiro, temos que ir até a casa da senhora Mittis.— Aconteceu algo com ela? Diz Pietro— Não, mas vai acontecer— Do que está falando? Kely diz se aproximando dele sorrateiramente— Eu sei quem matou sua irmã— O que?— E é a mesma coisa que irá matar a Mittis hoje, temos que nos apresar, eliminá-lo essa noite— Espera! Agora você irá nos dizer quem matou Dona. Kely diz acima do to
Abrindo os olhos aos poucos, Mona está sobre Pietro, ele se vê deitado na cama de Kely, Mona se levanta e desce da cama, Pietro coloca a mão sobre sua cabeça sentindo a dor, ele se coloca sentando na cama, seus pés tocam o chão de madeira fria, ele desce até a sala, percebe que tudo estava arrumado, os móveis em seus devidos lugares, andando pelo corredor ele escuta barulhos de marteladas, ao entrar na cozinha Kely estava arrumando as janelas, parecia que ela tinha comprado algumas persianas e estava colocando sobre o buraco, ela olha pra trás evê Pietro em pé sem camisa, os gominhos poderiam deixar qualquer um maluco, mas ela já estava acostumada em ver isso.— Olha só, você acordou.Colocando uma das mãos sobre a nuca Pietro diz:— Por quantas horas eu dormi?— Bom para ser mais precisa, umas 48 horas— O que?
Entrando pela porta da frente do hospital às pressas Pietro e Jorge correm até a recepção, Pietrosegura Mona em seus braços.— Por favor, onde está Kely Vanguarda?— Seu nome?— Pietro, sou amigo dela— Bom, pelos registros ela está no quarto descansando agoraPietro fica olhando fixamente para aquela moça.— E qual é o quarto?— Assim, desculpe, final do corredor a direita quarto 7.— Obrigado.Eles seguem para o quarto, dobrando o corredor são barrados por um médico que saia doquarto de Kely.— Ei ei, esperem um pouco, onde vão?— Saiu do quarto da Kely, como ela está?— Bem, mas quem são vocês?— Amigos, somos amigos, como ela está?— Calma meu jovem, ela está bem, dormido agora
Depois de algumas horas eles chegam ao aeroporto, já estava na última chamada para o embarque, assim que eles escutam saem correndo para a plataforma, todos com algumas malas, como Thomas estava sem nenhuma, ele sugere ajuda à Pietro, que logo lhe dá uma de suas malas.— Rápido não podemos perder o voo. Diz Mittis.Todos se apresam e passam pelo portão.— Ufa, achei que não conseguiríamos. Diz Kely— Essa foi por pouco. Pietro diz sentindo orgulho.— Não fiquem tão entusiasmados garotos, não se esqueçam o porquê dessa viagem— Não se preocupe Jorge, estamos aqui por isso mesmo. Diz Pietro - A propósito onde estáThomas?— Ele está na primeira classe. Diz Mittis - Se separou de nós assim que conseguimos passar pelo portão.— Kely, acha que
Kely acorda com pequenos fachos de luz em seu rosto atravessando a janela, franzindo a testa ela protege seus olhos da luz do sol, virando para o outro lado ela vê um bilhete sobre o criado mudo, ela o pega “Decidi deixar você dormir bastante, estamos tomando café, beijo de bom dia. Pietro”, Kely sorri de canto depois que termina de ler o bilhete.— Te odeio às vezes, mas te amo.Kely pula da cama e segue para o banheiro, tira a roupa e antes de entrar ela olha no espelho eem seu braço está a cicatriz deixada pela raiz negra.— Não importa como, eu vou acabar com isso.É uma promessa Kely toma um banho longo, ao terminar ela se seca, escolhe uma roupa bem leve, pois está um calorzão lá fora, amarra o cabelo e segue para o restaurante do hotel, chegando próximo ao elevador, um rapaz sai dele e ao passar do seu lado ela sente um arrepio, ela o olh
No hotel todo mundo se prepara para a noite, Mittis tinha feito um ritual de bloqueio em cada umdeles, para que Paola ou qualquer outra pessoa não os encontrasse, logo depois de se arrumarem um a um desce e aguarda no hall do hotel.— Por que Kely está demorando tanto? Diz Pietro.— Calma rapaz, mulher demora assim mesmo. Diz Jorge.O barulho do elevador toca anunciando que alguém havia chegado ao térreo, a porta se abre.— Ah ela chegou! Jorge afirma.Pietro olha e se depara com Kely saindo do elevador, ela está usando um vestido vermelho deseda, parece que quando ela anda o vestido vai se esvoaçando no ar, uma fenda que desce sobre sua coxa brilhante, um lindo colar, seu cabelo amarrado, feito um coque, o som do salto ecoa sobre o piso de mármore, ela parecia uma modelo.— Estávamos aguardando você mocinha. Diz Mittis.— Des