CAPÍTULO 14

—Desculpe-me, —o ouço dizer. Mas, não digo nada, continuo em minha posição, apenas balançando a cabeça para aceitar suas palavras.

Não sei quanto tempo se passou. Mas a realidade me acorda quando a porta do meu lado é aberta e um par de mãos me pega.

—Perdoe-me Sam, a raiva me cegou, por favor! Vamos tomar café da manhã e conversar?

Desço com ele e entramos num café, depois de arrumarem um lugar para nós, eu pego suas mãos gentilmente.

—Deixe-me ver suas mãos —Vários nós dos seus dedos sangram e eu balanço a cabeça.

Ankarali está olhando para o infinito com um rosto desarticulado. Já nos serviram o café da manhã, mas ele não comeu nada.

—Depois que terminarmos aqui, vamos comprar roupas para esta noite —ele disse sem olhar para mim, como se nada tivesse acontecido.

Um nó se forma em minha garganta quando vejo que ele não está prestando atenção no que eu digo, ele se foi mesmo estando ali sentado. Saio de minha cadeira e me sento bem do lado dele.

—Faremos como você diz —eu digo, segur
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