POV: CALLIEAaron exercia sobre mim um domínio que eu nunca havia experimentado antes; seu poder me assustava, mas ao mesmo tempo me envolvia em uma sensação de proteção singular. Seus toques eram delicados, embora suas palavras nem sempre fossem tão sensíveis quanto suas mãos.Deslizei minhas mãos por entre suas pernas, explorando a região com curiosidade, enquanto a outra mão acompanhava, tentando desvendar o que se encontrava tão rígido e volumoso entre elas. Soltei um grito surpreso quando ele me puxou para cima de seu colo e então nos virou na cama, seu corpo se acomodando entre minhas pernas.Minha pele ardia, ruborizada pela intimidade do momento. Em um movimento ágil, a mão de Aaron alcançou meus seios, e eu arfei em um grunhido manhoso e ofegante quando nossos lábios se separaram.— Responda! — rosnou o Alfa, sua ordem me fazendo tremer por inteiro.— Quero sentir algo que não seja dor... — confessei em um sussurro, quase suplicante, envolvendo meus braços em volta de seu pes
Movimentando-se sutilmente, ele manteve o beijo com carinho enquanto eu o sentia entrar um pouco, rompendo a barreira. Estremeci com a dor e a ardência, relaxando conforme ele acariciava meus cabelos e explorava minha boca. Movendo-se mais fundo, Aaron parava de vez em quando para que eu me acostumasse com seu tamanho. O desconforto inicial foi cedendo lugar ao desejo, à medida que seus movimentos se tornavam mais ritmados.— Tão apertada... — Rosnou com nossas bocas coladas, entrelaçando nossas mãos. — Você fica linda ruborizada.Arfei quando suas investidas se tornaram mais intensas, apertando nossas mãos. A boca de Aaron abandonou a minha, alcançando os seios e sugando com avidez. Ergui as costas, jogando o quadril em seu encontro, entrelaçando as pernas em sua cintura.— Callie... Assim fica difícil de me conter... — Rosnou ele, saindo dos meus seios, nossos corpos suados se chocando em busca de mais. — Cacete... deliciosa...— Aaron... Parece que vou me desmanchar... — Sussurrei
POV: AARONDeliciosas palavras saíram como um sussurro dos doces lábios de Callie.— Ser sua...Meu lobo rugiu em êxtase, tomado pelo desejo de possuí-la, querendo provar sua inocência e pureza. Era além do esperado: apertada, quente, latente e vibrante. A cada estocada, suas paredes se contraíam em torno de minha ereção, provocando arrepios. Seu cheiro inebriante era viciante; eu precisava dela, cada vez mais. Delicadamente, a invadi, prometendo prazer ao invés de dor. Nunca havia sido tão sutil com nenhuma fêmea, mas Callie despertava essa necessidade de protegê-la.Cada suspiro, meu nome brincando a cada gemido escapado de seus lábios, era um deleite incomparável. Sentia a necessidade extrema, queria mais, levando-a para o banho após o ápice nos alcançar, enlaçando-nos na banheira.A mordi com vontade, demorando, até que Callie me trouxe à coerência, repreendendo por não a marcar... Não havia percebido que meu lobo havia tomado a racionalidade de minha mente, pronto para fazê-la re
POV: DANTECallie passava por nós com o rabinho entre as pernas, só de imaginar que teria que marcá-la como minha Luna, causava-me ânsia. Tudo nesta loba deficiente me enojava; era falha, incompleta, não prestava nem para mutar em sua forma humana. Se ao menos ela fosse menos repulsiva do que sua forma lupina, quem sabe poderia ser aproveitada de alguma forma.Ninguém compreendia por que o Alfa a mantinha viva. Porém, um dia, em nossa caçada, Hunter deixou claro que, apesar da insignificância da filha, ela vinha de uma linhagem diferente e rara. Talvez, com o tempo, haveria o despertar de seus poderes, o que seria benéfico ao nosso novo Deus e nos colocaria à frente de nossos inimigos.Aquilo nunca fez sentido para mim, entretanto, comecei a reparar nas formas como ela reagia quando a caçávamos. Callie parecia saber exatamente para onde ir, quando desviar e o que estava por vir. Tudo foi confirmado naquela maldita noite. Vi o inútil do ômega agitado saindo de sua cela, o segui e o vi
— Estou pedindo para ser sábio e paciente. — Respondeu Jaxon, olhando para o corpo mole em minhas mãos. — E ele?— Este ômega sabia do ataque antes dele acontecer, eu quero saber como! — Ergui Orion, com o corpo mole. — Mas acho que o quebrei. Joguei no chão quando ele gemeu, sorri, arrastando.— Beta, há um vilarejo escondido abaixo do riacho, conhecido por poucos da nossa alcateia... Me encontre lá em alguns dias, quero saber exatamente que plano é este. — Notei que o ômega estava deixando um rastro de sangue no chão, o ergui, parando para medir o lobo que me olhava com um brilho estranho no olhar. — A fêmea Esmeralda, mantenha em segurança ou você pagará o preço!— Achei que sua companheira se chamava, como era mesmo o nome, Callie? — Riu ele friamente.— Esta loba amaldiçoada era apenas o encosto que eu precisava para alcançar meu objetivo como alfa..., Mas já que isso não será mais necessário, mate-a por mim! — Sorri maligno.Desde então, estive em contato com o Beta, Esmeralda e
POV: CALLIECaminhava por um gramado bem verde, com diversos aromas prazerosos de flores mistas, o sol tocava minha pele com delicadeza em uma carícia suave. Fechei os olhos, erguendo o queixo para o céu, sentindo-me revigorada. Risadas de crianças chamaram minha atenção e me aproximei, vendo dois filhotes de lobo machos brincando de morder, saltando um sobre o outro, enquanto a lobinha se escondia na grama alta, preparando-se para pegá-los de surpresa.Assim que ela saltou sobre eles, ambos gritaram assustados, iniciando uma brincadeira. Vi um homem atravessar meu campo de visão, colocando duas crianças embaixo de seus braços, enquanto uma bela mulher passava por mim e amparava a menina em um abraço.— Você sabe que não deve assustar seus irmãos! — Repreendeu ela de forma amorosa.— Mãe... Eles só sabem brincar, como vão se proteger ou nos proteger assim? — Contestou a menina, manhosa.— Ela tem um ponto! — Rosnou o homem alto e forte, sorrindo orgulhoso. — Venham cá, pestinhas, você
— Temos um sangue tão antigo assim? — Ele se levantou rindo, encarando seu pai.— Há décadas, a Deusa concede parte de seus poderes para nós, alfas supremos, confiando em nosso discernimento para gerir, prover, guiar, defender e proteger seu povo. Mas além disso... — Dizia o antigo alfa ao seu filho.— E eu achando a lista longa! — Revirou os olhos o jovem lobo.— É importante, Aaron! — Rosnou em repreensão, chamando sua atenção. — Como futuro Alfa Supremo, você deve ter isso em mente. Você será a linha de equilíbrio nas alcateias, a ordem suprema. Se uma alcateia falhar, significa que você também está falhando!— Mas um alfa não rege apenas uma alcateia? — Intrigado, o jovem Aaron se sentou ao lado do pai, se aproximando ainda mais.— A palavra “supremo” deixa claro, meu filho. Todos respondem a você e à sua ordem, mesmo sendo líderes de suas alcateias. — Zephyr deu de ombros, provocando o filho. — Não se preocupe, eu vou treiná-lo para ser um líder melhor do que eu!— Impossível, pa
POV: CALLIESuas palavras intensas me atingiram desprevenida, um choque percorreu meu corpo, como se eu estivesse esperando por elas a vida toda. Lágrimas rolaram, controlar meu dom para ser seus olhos?— O que isso significa? — Indaguei, ainda perdida, receosa sobre o impacto de uma promessa, o peso e valor que isso teria. Poderia eu confiar no Alfa para ser meus olhos? Ou seria eu apenas uma presa usada para caçada pelos lobos?— Exatamente o que a frase diz, lobinha. Preveja o futuro para mim, seja minha visão, deixando-me alguns passos à frente dos meus inimigos, e eu garantirei que você veja o presente sem perder nenhum detalhe. — Rosnou ele, esfregando o nariz no meu, puxando meu corpo para levantar-me. — Deixe-me te mostrar!— Para onde vamos? — Soltei suas mãos, cedendo alguns passos.— Você ainda tem medo de mim! — Afirmou o Alfa com um leve rosnado. — Já deixei claro que se quisesse matá-la ou fazer mal, a teria feito sucumbir no dia da invasão.Cheirei em sua direção, camin