POV: CALLIEFiquei um tempo na cama, sentada, ponderando: se Aaron não retornasse, significava o meu fim? O que a alcateia faria comigo na ausência de seu Alfa? Voltaria a ser uma presa? O alerta em minha mente começou a soar, minha loba se agitava, rugindo para fugirmos e nos escondermos. Que a Deusa nos protegesse em meio à floresta, era melhor do que a incerteza nas garras do rei Lycan. Farejei em volta, sentindo as nuances dos cheiros. Havia apenas um lobo de guarda na porta. Tocando em volta, senti a janela se abrindo com facilidade. Inclinei o corpo, deslizando as mãos para —enxergar— se havia telhado para que pudesse subir e tentar escapar. Coloquei um pé e depois o outro apoiando no batente, segurando as laterais nervosa, meu olfato trabalhando a todo momento. De repente, a porta abriu em um estrondo, o cheiro enjoativo junto à voz fina e irritante de Kemilly ecoou de forma histérica pelo cômodo.— A sua cadela ingrata, além de latir no ouvido do nosso alfa, ainda tenta fugir
— Você está ferido! — Mesmo com dificuldades, engatinhei em sua direção, amparando as mãos em suas pernas e subindo vagarosamente até o local ferido, onde farejei instintivamente e passei a língua no local, fazendo-o estremecer e soltar um leve rosnar.— Lobinha... — Gemeu o Alfa, segurando a ponta do meu queixo com os dedos e acariciando. — Há lugares onde não se deve passar a língua em um macho, a menos que queira algo mais!— Eu... — Me afastei, quase tombando para trás, quando suas mãos fortes me ampararam pela cintura. — Não me toque! — Repeli, arfando nervosa.— Meu rei... — Gemeu Kemilly. — Mate-a, ela vem o manipulando e estava tentando escapar.— Cale-se, Kemilly! — Brandou o alfa irritado, ouvi as janelas trincarem diante de seu poder. — O que estava fazendo em meus aposentos?— Eu vim lhe servir, meu rei... Vigiar sua prisioneira... — Gaguejou nervosa a loba, choramingando. — Veja o que ela fez comigo! É desequilibrada, quando cheguei aqui, ela tentava fugir pela janela.—
POV: AARONRetornamos à alcateia, os lobos já buscavam se curar, mas meu lobo nos arrastava em sua direção, alerta, numa necessidade de protegê-la. Ao chegar ao quarto, vi o guarda rindo da cena, mas seu olhar mudou assim que notou minha presença, caindo de joelhos ao chão.— Meu rei... — Reverenciou ele.Caminhei a passos longos, puxando Kemilly para trás quando percebi que Callie a havia rendido, pronta para ceifar sua vida. Meu peito se encheu de orgulho diante da cena, um deleite que trouxe um leve sorriso aos meus lábios. Então ela não era fraca, mas adormecida pelo medo.— Já chega, lobinha! — Rosnei, chamando sua atenção, vendo-a furiosa, com dificuldades de conter sua loba.Seus braços estavam com cortes profundos, a face do lado direito sutilmente inchada, com roxos em sua pele pálida. Voltei meu olhar em chamas escuras para Kemilly, que se encontrava em uma situação pior, o rosto cortado, e em seu abdômen, a hemorragia intensa causada pela perfuração das garras da loba cega.
POV: CALLIEAaron exercia sobre mim um domínio que eu nunca havia experimentado antes; seu poder me assustava, mas ao mesmo tempo me envolvia em uma sensação de proteção singular. Seus toques eram delicados, embora suas palavras nem sempre fossem tão sensíveis quanto suas mãos.Deslizei minhas mãos por entre suas pernas, explorando a região com curiosidade, enquanto a outra mão acompanhava, tentando desvendar o que se encontrava tão rígido e volumoso entre elas. Soltei um grito surpreso quando ele me puxou para cima de seu colo e então nos virou na cama, seu corpo se acomodando entre minhas pernas.Minha pele ardia, ruborizada pela intimidade do momento. Em um movimento ágil, a mão de Aaron alcançou meus seios, e eu arfei em um grunhido manhoso e ofegante quando nossos lábios se separaram.— Responda! — rosnou o Alfa, sua ordem me fazendo tremer por inteiro.— Quero sentir algo que não seja dor... — confessei em um sussurro, quase suplicante, envolvendo meus braços em volta de seu pes
Movimentando-se sutilmente, ele manteve o beijo com carinho enquanto eu o sentia entrar um pouco, rompendo a barreira. Estremeci com a dor e a ardência, relaxando conforme ele acariciava meus cabelos e explorava minha boca. Movendo-se mais fundo, Aaron parava de vez em quando para que eu me acostumasse com seu tamanho. O desconforto inicial foi cedendo lugar ao desejo, à medida que seus movimentos se tornavam mais ritmados.— Tão apertada... — Rosnou com nossas bocas coladas, entrelaçando nossas mãos. — Você fica linda ruborizada.Arfei quando suas investidas se tornaram mais intensas, apertando nossas mãos. A boca de Aaron abandonou a minha, alcançando os seios e sugando com avidez. Ergui as costas, jogando o quadril em seu encontro, entrelaçando as pernas em sua cintura.— Callie... Assim fica difícil de me conter... — Rosnou ele, saindo dos meus seios, nossos corpos suados se chocando em busca de mais. — Cacete... deliciosa...— Aaron... Parece que vou me desmanchar... — Sussurrei
POV: AARONDeliciosas palavras saíram como um sussurro dos doces lábios de Callie.— Ser sua...Meu lobo rugiu em êxtase, tomado pelo desejo de possuí-la, querendo provar sua inocência e pureza. Era além do esperado: apertada, quente, latente e vibrante. A cada estocada, suas paredes se contraíam em torno de minha ereção, provocando arrepios. Seu cheiro inebriante era viciante; eu precisava dela, cada vez mais. Delicadamente, a invadi, prometendo prazer ao invés de dor. Nunca havia sido tão sutil com nenhuma fêmea, mas Callie despertava essa necessidade de protegê-la.Cada suspiro, meu nome brincando a cada gemido escapado de seus lábios, era um deleite incomparável. Sentia a necessidade extrema, queria mais, levando-a para o banho após o ápice nos alcançar, enlaçando-nos na banheira.A mordi com vontade, demorando, até que Callie me trouxe à coerência, repreendendo por não a marcar... Não havia percebido que meu lobo havia tomado a racionalidade de minha mente, pronto para fazê-la re
POV: DANTECallie passava por nós com o rabinho entre as pernas, só de imaginar que teria que marcá-la como minha Luna, causava-me ânsia. Tudo nesta loba deficiente me enojava; era falha, incompleta, não prestava nem para mutar em sua forma humana. Se ao menos ela fosse menos repulsiva do que sua forma lupina, quem sabe poderia ser aproveitada de alguma forma.Ninguém compreendia por que o Alfa a mantinha viva. Porém, um dia, em nossa caçada, Hunter deixou claro que, apesar da insignificância da filha, ela vinha de uma linhagem diferente e rara. Talvez, com o tempo, haveria o despertar de seus poderes, o que seria benéfico ao nosso novo Deus e nos colocaria à frente de nossos inimigos.Aquilo nunca fez sentido para mim, entretanto, comecei a reparar nas formas como ela reagia quando a caçávamos. Callie parecia saber exatamente para onde ir, quando desviar e o que estava por vir. Tudo foi confirmado naquela maldita noite. Vi o inútil do ômega agitado saindo de sua cela, o segui e o vi
— Estou pedindo para ser sábio e paciente. — Respondeu Jaxon, olhando para o corpo mole em minhas mãos. — E ele?— Este ômega sabia do ataque antes dele acontecer, eu quero saber como! — Ergui Orion, com o corpo mole. — Mas acho que o quebrei. Joguei no chão quando ele gemeu, sorri, arrastando.— Beta, há um vilarejo escondido abaixo do riacho, conhecido por poucos da nossa alcateia... Me encontre lá em alguns dias, quero saber exatamente que plano é este. — Notei que o ômega estava deixando um rastro de sangue no chão, o ergui, parando para medir o lobo que me olhava com um brilho estranho no olhar. — A fêmea Esmeralda, mantenha em segurança ou você pagará o preço!— Achei que sua companheira se chamava, como era mesmo o nome, Callie? — Riu ele friamente.— Esta loba amaldiçoada era apenas o encosto que eu precisava para alcançar meu objetivo como alfa..., Mas já que isso não será mais necessário, mate-a por mim! — Sorri maligno.Desde então, estive em contato com o Beta, Esmeralda e