Carter
Ontem, depois de um jantarzinho de merda e de mostrar para a minha futura noiva quem é que manda, resolvi voltar para casa, sei que terei muito trabalho com aquela menina desobediente, mas, eu vou com certeza ter muito prazer em mostrar para ela, quem está no comando.
— Jessica!
— Sim senhor.
— Quero que arrume um dos quartos de hóspede no andar de cima.
— Para quem senhor?
— Que eu saiba não lhe devo satisfação, faça o que eu mandei e tem mais, me casarei daqui um mês, não se esqueça do seu lugar, nunca deve me tratar diferente na frente da minha esposa.
— Vai casar-se novamente, senhor?
— Sim! Por que a pergunta?
— Pensei que depois da morte de sua mulher, não fosse se casar novamente, não foi isso que sempre disse?
— Isso quem decide sou eu, não você, não esqueça o seu lugar nessa casa.
— Sim senhor.
— Agora suma da minha frente, vá fazer seu trabalho, peça para que o Hernandes venha até o meu escritório.
— Sim senhor.
Vou para o meu escritório, preciso resolver alguns assuntos sobre a nova compra, aquele velho burro, comprei dois pelo preço de um. Pelo que percebi, ele não gosta da filha, melhor ainda, então não vai ficar no meu pé quando eu fizer o que pretendo com ela, assim que seguro o copo para colocar a minha bebida, ouço uma batida na porta.
— Entre!
— Mandou me chamar, senhor?
— Sim! Quero que mande fazer uma auditoria na empresa dos Barrett, acabei de comprar. E quero que investigue tudo sobre essa família, todos eles.
— Sim senhor, eu começarei isso agora mesmo.
— Hernandes, eu irei me casar com a filha dos Barrett, então, isso precisa estar pronto antes de um mês, meus advogados já fizeram o contrato, e já foi assinado por ele, sem nem mesmo ler, e quando eu disse que pagaria um valor a mais se ele me vendesse a sua filha, ele aceitou sem questionar, pelo que percebi, ele venderia até sua mãe se eu tivesse proposto.
— E o senhor pediu sua filha como parte do pagamento?
— Sim.
— Ele aceitou fazer uma loucura dessas.
— Sim! O homem é ganancioso, só pensa nele e na puta da mulher, que para mim é horrível com o tanto de cirurgias que tem, além de muito Botox na cara.
— E o que o senhor pretende fazer com ela.
— Vou me casar, isso não basta?
— Mas o senhor não disse que não iria se casar novamente? Por que mudou de ideia?
— Mudei de ideia quando me deparei com a foto da filha dele em cima da mesa, ela é nova e muito bonita, nada mais justo que me casar com uma pessoa que pelo visto nunca foi tocada por outros homens, quer dizer, assim espero, e mesmo que tenha sido, eu serei o seu último.
— Mas senhor, não gosta da garota, porque está fazendo isso, nunca gostou de ficar com ninguém, só ficou com a Isabella por causa do pai dela, mas todos sabiam que nunca a amou, nem mesmo no velório o senhor quis ir.
— Posso ter mudado.
— Senhor, me desculpe, mas, eu não acredito nisso, convivo com o senhor a vinte anos e nunca o vi mudar, sei o jeito que trata as mulheres, eu só espero que essa menina não sofra como as outras, pelo visto ela é inocente, e o senhor está trazendo-a para o seu mudo de escuridão.
— Vai depender dela, quem sabe ela não se torne a mulher que estou procurando, que saiba aplacar esse meu desejo insano.
— Nunca dependeu delas, senhor, até hoje eu não entendo o porquê de tanta raiva, por que ainda é tão frio, já se passou tanto tempo, olha onde conseguiu chegar, não há mais necessidade de ser assim.
— Jamais vou esquecer. Sabe o que tive que passar, tudo que me fizeram não tem como esquecer, tem uma parte do meu corpo que ainda guarda as marcas deixadas por eles, então não me peça para fazer isso, agora saia, vá fazer o que te mandei.
— Sim senhor, só não se esqueça de que ela não tem culpa do seu passado, eu também sofri, e consegui esquecer, para me tornar um ser humano melhor não pude carregar a dor que me fizeram para sempre, se eu consegui o senhor também consegue.
— Infelizmente não consigo. Todas as noites quando vou dormir, ainda sinto tudo, a escuridão toma o meu ser.
— Se está assim, senhor, deveria ter procurado um especialista, ele com certeza vai poder ajudá-lo a arrancar tudo o que guarda dentro de si.
— Duvido muito disso, está impregnado dentro do meu ser, para que alguém jamais consiga tirar.
— O senhor é quem sabe, mas, já estou com muita pena dessa menina, ela não sabe com quem vai se casar.
— Tenho certeza de que logo vai descobrir, hoje mesmo já mostrei que não sou qualquer homem, não serei manipulado por nenhuma mulher e não será ela quem vai conseguir isso.
— O que o senhor fez?
— Bati nela na frente de seu pai, que não fez nada para impedir, tanto ele, como a mulher não ousariam, já que depende de mim.
— Como um pai deixa qualquer homem bater em sua filha, sem se importar?
— Como te disse, ele é ganancioso, só pensa em dinheiro, não ia me afrontar, sabendo que poderia perder tudo.
— Tendo eles como pais, ela não precisa de inimigos, pois tem dois dentro de casa.
— Não me importo, a partir do momento em que ela entrar nessa casa, será do meu jeito, sem pai e mãe para ajudá-la, agora saia e vá trabalhar.
— Sim senhor.
Depois que eu saí daquele inferno, a única pessoa que me apoiou foi Hernandes, ele sempre esteve comigo, mesmo nos momentos mais difíceis que passei, lá estava ele, sempre me ajudando como podia, não poderia deixá-lo continuar lá, por isso, assim que consegui a minha primeira empresa, eu fui buscá-lo, isso não agradou muito o chefe, mas como deixei claro que não pretendia voltar, a quantia que lhe entrei foi o suficiente, ele revolveu aceitar perder mais um.
Viro o copo que está em minha mão de uma vez só, o líquido desce queimando pela minha garganta, pego a minha carteira e o celular, arrumo meu terno e saio da sala, assim que chego no lado de fora, o meu motorista já está me esperando, mando que ele siga para a empresa.
Quando o carro para na frente da Drawbank Financ, não me canso de admirar esse prédio.
Eu mandei construí-lo para tornar o meu sonho possível, essa minha financiadora compra empresas falidas, arruma e depois vende com o lucro duas vezes maior, desço do carro e quando passo pela porta giratória, todos me olham, porque eu sempre subo pelo elevador reservado para mim, mas, gosto de passar aqui para ver a cara de todos.
Sigo até o elevador, e quando as portas se abrem, só escuto os burburinhos deles, me viro e os encaro, sei muito bem o que todos pensam de mim, acham que eu consegui erguer o meu império porque sou filho de um pai rico. Eles nem imaginam o que passei para chegar onde estou, acham que sou como eles, um bando de abrutes. Quando o elevador para no meu andar e as portas se abrem, a visão que tenho da janela a minha frente é deslumbrante, consigo visualizar a maior parte da Austrália.
— Bom dia senhor — diz Carla minha secretária.
— Bom dia, me traga um café e a minha agenda.
— Sim senhor, eu já estou indo. Assim que entro vou logo tirando o meu paletó e a minha gravata, preciso tirar o estresse de ontem e a Carla, será a puta da vez, ela entra toda sem graça com o meu café nas mãos.
— Feche a porta — falo e ela sabe que não estou para brincadeira.
Vou até o sofá e me sento, a chamo, aponto para a minha calça, o meu pau esta duro, preciso gozar logo.
— Venha e me chupe.
Ela se ajoelha na minha frente, abre a minha calça e assim que faz isso o meu pau salta para fora, ela então o segura com suas mãos e me olha, sei muito bem que ela gosta disso.
— É para me chupar e não ficar me olhando, caralho.
Prendo seu cabelo entre minhas mãos e direciono sua cabeça até sentir sua boca envolvê-lo até certo ponto, não satisfeito, empurro até sentir que o meu pau está todo dentro de sua boca. Segurando firme, comando seus movimentos com força e ele entra até o talo, vejo-a tentar tirar, mas, eu não deixo. Quanto mais ela tenta, mais eu acelero e mais força eu coloco, quanto sinto que vou gozar, seguro firme, jogo minha cabeça para trás e entredentes, digo.
— Engula a minha porra toda, sua puta, não quero uma gota fora, ouviu? — volvo minha cabeça em sua direção e ela só balança a cabeça presa em minha mão.
— Saia, vá se arrumar lá fora.
— Mas senhor alguém pode me ver assim.
— Você acha que ninguém sabe o que você faz dentro da minha sala, acha que todos pensam que está realmente trabalhando, suma da minha frente agora, traga outro café esse já está frio e não demore.
— Sim... Sim senhor.
Assim que ela sai da sala, sigo então para o banheiro, quando saio, vejo meu café em cima da mesa, meu dia só está começando. Começo a trabalhar analisando os pedidos de financiamentos de outras empresas, quando o telefone toca.
— Fala Carla!
— Senhor, tem um homem na linha que diz que precisa falar com o senhor com urgência.
— De quem se trata?
— Ele não disse o nome, mas, falou que são amigos de longa data.
— Passe a ligação.
— Sanders, precisamos conversar.
— Reconheci a voz assim que atendi, não temos nada para conversar.
— Precisamos de sua ajuda, não pode virar as contas para quem te ajudou quando mais precisou.
— Eu sei muito bem o preço que paguei pela ajuda que me deram, não tenho nada mais com vocês, e nunca mais me ligue, esqueça que eu existo assim como eu já esqueci que vocês existem.
— Um dia iremos acertar as nossas contas, você vai se arrepender por isso.
— Não esqueça que eu não tenho medo de você, se está onde está foi porque eu o coloquei.
— Você não tem ideia de como as coisas mudaram esses anos todos, não sabe com quem está lidando agora, mas farei uma visitinha muito em breve, assim vai poder ver por si mesmo quem eu sou agora.
— Pelo contrário, quem não sabe é você, então para o seu bem, nunca mais me procure ou apareça na minha frente.
Desligo o telefone na cara dele, sem dar chance de ele continuar falando, mas que merda, ligo para Hernandes, para que ele consiga mais seguranças para a minha casa e para mim, eu sei que essa ameaça tem fundamento, ele nunca foi homem de falar e não fazer. Assim que desligo, jogo tudo que está em cima da mesa no chão, tento respirar fundo, essa merda não pode voltar nunca mais, meu passado está enterrado e tem que ficar assim, pego as minhas coisas e saio.
— Carla, eu vou embora, qualquer coisa ligue para o Hernandes que ele resolve.
— Sim senhor.
Chego à garagem e o motorista está dormindo dentro do carro, entro e bato a porta com força.
— Não lhe pago para dormir no serviço.
— Desculpe senhor, não irá acontecer novamente.
— Assim espero, vamos para casa.
— Sim senhor.
O caminho é feito em trinta minutos, assim que ele para o carro, eu desço e vou direto para o meu quarto, e assim que entro começo a quebrar tudo.
“Que merda, caralho, nunca vou me livrar disso, inferno, tudo por culpa daquela m*****a, eu vou te achar nem que eu tenha que ir ao inferno para isso, se não morreu eu irei te matar.”
CamillyDepois de tudo, acabei pegando no sono e não ouvi a porta sendo aberta, só quando escutei a voz do meu pai, foi que despertei.— Saia Nina! — disse com autoridade.— Camilly, quero que me escute porque eu só vou falar uma vez, quase me fez perder tudo essa noite com sua malcriação, ainda bem que ele não desistiu do contrato, porque se ele tivesse feito isso, eu não sei o que eu seria capaz de fazer com você, se estou fazendo isso, é porque não achei alternativa, e quando ele me fez a oferta, não pensei em recusar. Você um dia teria que se casar e nada melhor do que fazer isso com um homem que vai poder lhe dar tudo que sempre lhe dei ou achou que iria casar com qualquer um, o meu nome não vai para a lama. Eu só pensei em manter a nossa vida como sempre foi, mas nunca viu isso não é mesmo? Nunca deu valor para nada que lhe demos.— Você me vendeu como uma mercadoria barata para um homem que eu nunca vi, não pensaram que eu tenho planos para a minha vida, que não quero viver no
CarterAcordo com uma tremenda dor de cabeça, ontem depois que cheguei, destruí todo o meu quarto. Eu não posso e não vou deixar que o meu passado voltasse. Aquela vida miserável tem que ficar onde está. Se Victor pensa que eu tenho medo dele, está muito enganado. Ele parece ter esquecido quem eu fui naquele inferno e do que eu passei para chegar aonde cheguei.Levanto-me para ir tomar o meu banho, assim que coloco o pé fora da cama, olho para onde estou, não me lembro de ter vindo parar no quarto de hospede, pelo visto bebi demais.Assim que saio do quarto, vou para o meu, quando eu abro a porta, vejo que está todo arrumado, com certeza foi a Jessica quem fez isso, vou para o banheiro, deixo que a água fria banhe o meu corpo, mas, minha cabeça lateja, quando eu fecho o chuveiro, me enrolo na toalha e saio, assim eu entro no closet, escuto a porta sendo aberta.— Senhor!— O que quer Jessica?— Trouxe seu café e um remédio, sei que com certeza deve estar com dor de cabeça, depois de q
CamillyDepois que voltamos, fui direto para o meu quarto, mas não demora muito e alguém entra, me viro, mas a pessoa que está na minha frente não me agrada muito.— O senhor Carter ligou, ele vai mandar o motorista vir buscá-la às 21h00min, disse que não quer atraso.— E por que eu tenho que ir até ele?— Não esqueça que ele é seu futuro marido e já tem direito sobre você, eu já avisei que você irá, esteja pronta.— Não pretendo ir, ele que venha, não posso imaginar o porquê disso agora, o contrato já foi assinado.— Você irá, de qualquer jeito, nem que eu tenha que arrastá-la desse quarto e entregá-la para ele pessoalmente.Ela se vira e sai, me jogo na cama revoltada, o que esse homem pode querer comigo? Tenho vontade de não ir, mas, sei que a minha mãe é capaz de fazer o que falou, respiro fundo, sei que nada de bom pode sair desse encontro.Como previsto, no horário combinado, eu estava pronta e vi quando um carro preto parou frente à minha casa, resolvi descer antes que ela vies
CamillyQuando entrei no carro, não conseguia parar de chorar, como ele foi capaz de fazer aquilo? Eu ainda sou virgem. Depois que passamos pelo portão, o motorista para o carro e me entrega um lenço.— Tome senhorita, limpe suas lágrimas, não pode chegar desse jeito em sua casa, seus pais não vão gostar de vê-la assim.— Os meus pais são iguais a ele ou pior.— Não fale isso senhorita, os pais amam seus filhos, lógico que existem alguns que nunca deveriam ter filhos, mas os seus com certeza vão ficar preocupados quando a vir desse jeito.— Com certeza não irão — respondo.Voltei o meu rosto para o outro lado, estava uma noite linda, sem nuvem, o céu estava cheio de estrelas, como eu gostaria de sumir e nunca mais encontrar com eles, todos são iguais, só queria entender o porquê estou passando por isso, já não basta tudo que passo com os meus pais, ainda tem esse homem tão cruel.Assim que o carro para em frente à minha casa, me despeço do motorista e desço, quando entro em casa, vejo
CarterEstou em meu escritório, quando Hernandes entra.— Senhor, bom dia.— O que foi?— Aqui está o relatório sobre a família Barrett.— Deixe aqui que depois vou olhar.— Eles já compraram uma casa, senhor, irão se mudar.— Isso é muito bom, quero-os bem longe.Ele só me olha e não fala nada, sei muito bem o que deve esta pensando, com certeza imagina o que eu fiz com a Camilly ontem, em silêncio, ele saiu da sala.Depois que termino de analisar o contrato da minha nova aquisição, pego o relatório que o Hernandes deixou na mesa e começo a ler, as coisas que leio não me agradam em nada, essa família tem muita sujeira, principalmente a mãe, que é uma mulherzinha imunda, uma verdadeira puta, e o trouxa do marido, sempre foi corno e não sabe, mas, eu vou acabar com eles depois, se acham que vão viver felizes para sempre, estão bem enganados, ligo para o Hernandes que me atende no segundo toque.— Senhor...— Hernandes, venha até a minha sala.— Já estou indo senhor.Não demora muito e
CamillyQuando o motorista me deixou na porta do colégio, assim que desci do carro, fui até o meu amigo que me esperava, depois de cumprimentá-lo, seguimos para dentro da instituição.— Que cara é essa Camilly? — pergunta Ryan. Não faço rodeio e conto que irei me casar. — Como assim se casar? Que eu saiba nem namorado tem, desistiu da faculdade assim?— Não vou mais, em menos de um mês estarei casada, e não sei se o meu marido me deixará estudar.— Então não se case, não pode deixar que seus sonhos mudem por causa de um casamento?— Foram os meus pais, eles estão me obrigando a isso, não tem como eu me livrar.— Os seus pais? Eles não podem fazer isso, em que século eles vivem? Não pode aceitar o que eles querem assim sem fazer nada.— A empresa do meu pai teve problemas e para não falir, teve que vender e o comprador pagou um valor bem maior, mas com uma condição, que eu me casasse com ele, e o meu pai aceitou, então, tecnicamente, eu fui vendida, para que as outras pessoas não perd
CamillyAssim que paramos na porta da igreja, as minhas mãos estavam geladas e minhas pernas tremiam, eu sabia que depois que passasse dessa porta, não teria mais volta. Olho para o meu pai, que está sério, e sem me olhar, segura firme o meu braço.— Vamos que ele está esperando, não quero que imagine que você desistiu.— Como eu poderia fazer isso tendo os pais maravilhosos que tenho, jamais poderia desistir de salvar a empresa que tanto eles lutaram para manter em pé, ou melhor, como eu poderia deixar que mandassem tantos funcionários embora por sua culpa.Ele me olha sem falar nada, as portas se abrem, o meu olhar vai direto para o homem de terno preto no altar, seu olhar frio analisa as minhas feições, vejo que ele fica mais sério, enquanto eu vou andando pelo corredor da igreja, não consigo olhar para os lados, como se tivesse ficado hipnotizada. Quando chegamos perto dele, ele vem até nós e segura a minha mão, paramos em frente ao padre, que começa a cerimônia.— É de livre e es
CamillySou acordada com batidas na porta, me ajeito na cama e digo.— Pode entrar.— Bom dia senhora!— Bom dia.— O senhor Carter a está esperando para tomarem o café da manhã.— Diga a ele que estou sem fome.— Se é o que a senhora deseja, irei dizer, mas, ele não vai gostar nada dessa resposta.Ela sai e fecha a porta, me viro para o outro lado, se ele pensa que vou fazer as suas vontades está muito enganado, sou tirada dos meus pensamentos quando a porta se abre bruscamente.— Levante-se logo dessa cama, porra.— Eu não quero tomar café, estou sem fome.— Não perguntei se você quer, eu mandei chamá-la, não foi um pedido e sim uma ordem, e, toda vez que eu mandar, você tem que obedecer, saia logo dessa porra de cama antes que eu mesmo a arraste até lá embaixo.— Eu já vou descer, pode ir.— Vou ficar aqui esperando e não demore, eu não tenho o dia todo, ainda mais para perder com uma mulher como você.Levanto-me e dou graças a Deus por estar de pijama, vejo o jeito que ele me olha