Capítulo 19.
DIOGO STONE
A Thais viajou porque seu pai estava hospitalizado, desde então, fiquei sozinho sentindo falta de ter ela comigo. Sua ausência me fez ver o quanto ela significava para mim, eu me deitava e só pensava em sentir novamente o cheiro da sua pele, o gosto dos seus beijos. Com a lembrança da sua presença eu não precisava mais de remédios, ela era o melhor tratamento para minha angústia. Cansado de sentir sua falta, eu surtei e acabamos brigando. Triste com a minha reação, resolvir ir vê-la. Com ajuda de uma enfermeira no hospital, conseguir chegar ao restaurante em que ela estava. Quando me deparei com a cena de carinho, entre ela e um desconhecido. Foi um golpe fatal nas minhas expectativas. O ciúmes tomou conta das minhas ações e do meu comportamento.
Brigarmos novamente, lutando contra meu orgulho, procurei encontrar o "amigo" para conversar. Sem querer me dizer muita coisa, acabou confessando que está a ajudando Th
Capítulo 20.Diogo StoneQuando ela entrou na sala, eu já aguardava, mas mesmo assim estava muito tenso. A Thais provoca emoções estranhas, que me deixam desconfortável. Enquanto ela falava, eu só queria beijar sua boca, sentir o calor da sua pele. Eu fiquei excitado só de imaginar.Na hora que ela se levantou e foi em direção a porta, eu agir por instinto. Não poderia perder a oportunidade, e deixar que ela saísse.As emoções que sentir, o nervosismo, o coração acelerado se intensificou, quando ela me pediu para beijá-la.Se a Júlia não nos interrompesse, eu perderia o juízo e colocaria todo meu tesão entre suas pernas naquela sala, e não me importaria com mais nada.A Susan estava nos aguardando. Ela percebeu o meu desconforto e tentou descontrair um pouco. Mas o que eu queria mesmo, era sair daquele escritório e poder ficar a sós com ela.Thaís de lá Viegas.Depois
Depois de nos arrumar rapidamente, seguimos para minha casa. Assim que entramos, sentir o cheiro do café da April, ela tinha saído, mas o cheiro do café ficou no ar.- Aceita um café? Perguntei sorrindo.- Sim, obrigado.- Disse disperso, observando o apartamento, ele me seguiu até a cozinha e servi um pouco de café e entreguei a ele.- Fique a vontade, vou me arrumar e não demoro.Quando sair do banheiro, ele estava no meu quarto, olhando pela janela.- Você mora há muito tempo aqui?- Não muito... eu e a April, minha melhor amiga, nos mudamos juntas para Londres. Assim que terminei a faculdade eu comecei a trabalhar na DSA.Ele voltou os olhos para mim, enquanto eu procurava algo para vestir. Andou até mim, parou na minha frente, acariciou meu rosto e depois de um beijo falou.- Não vou te atrapalhar, te espero na sala.Assim que saiu, eu me vesti rapidamente, não queria atrasa-lo.Coloqu
Entramos no apartamento eu esperava uma explicação, sobre sua postura estranha comigo pela manhã, e porque durante o dia todo ele desapareceu.Um pouco receoso, colocou as compras sobre a bancada. Então comecei a arrumar as compras na geladeira. Depois de alguns segundos de silêncio, ele raspou a garganta e começou a falar.- Antes de questionar o que aconteceu comigo o dia todo, eu vou te falar. Hoje, coloquei meu celular no silencioso, para minha consulta com o terapeuta. Depois participei de reuniões fora da empresa. Acabei me esquecendo de olhar o celular. E a parte frustrante foi ver que você não tinha mandado mensagem e não vi nenhuma ligação sua.- Aconteceu alguma coisa Thais, estamos bem?- Não entendi a pergunta... respondi curiosa.Parei de guardar as compras olhando para ele, percebi um olhar desapontado.- Desculpe, é que eu imaginei... que você poderia estar preocupada comigo.- Diogo nós somos adultos, não precisam
Depois de falarmos sobre outras coisas terminamos o almoço e voltei ao trabalho. A noite ficamos eu e a April conversando, bebemos um vinho e assistimos um filme. Noite das garotas, como fazíamos antes de encontrar os homens que estão nos enlouquecendo. Antes de dormir o Diogo me ligou. Ficamos conversando tranquilamente por algumas horas falando aleatoriamente sobre coisas que fizemos durante o dia. E depois falamos sobre o que faríamos se ele estivesse comigo. Eu cheguei ao orgasmo com todas as palavras que ele disse, e com as promessas sobre que fará comigo assim que chegar.Pela manhã, coloquei uma langerie mais provocante, um vestido preto mais curto e justo, amarrei meu cabelo fazendo um coque. Passei uma maquiagem sóbria com um batom mais escuro. Salto alto e um casaco. O dia estava mais frio que o normal. Ansiosa para encontra-lo fiquei pronta antes da April fazer o café.Na cozinha com o celular nas mãos April apareceu.Bom dia... ela fal
Acordei um pouco trêmula, estávamos no carro. Diogo nervoso pedia o motorista para andar mais rápido.Levantei a cabeça e com dificuldade por estar presa entre os braços do Diogo eu perguntei.- O que aconteceu?Com um olhar muito assustado, ele se virou para mim e acariciou meu rosto.- Você desmaiou, mas estamos chegando no hospital, o médico vai dizer o que tem de errado com você, não se preocupe.Nesse momento o carro parou e ele desceu tentando me levar para o hospital.Eu me soltei de sua mão, e falei.- Espere! Porque acha que tem algo de errado comigo?- Vamos Thais, estou preocupado.- Diogo, foi só uma quedas pressão, eu não me alimentei hoje, deve ter sido isso. Vamos embora, no caminho como alguma coisa e ficarei bem.- Eu não tenho certeza que é só isso. Falou ainda com resistência me olhando desconfiado.Eu toquei sua mão olhando dentro dos seus olhos disse.- Fi
O médico entrou no consultório e com todos os exames nas mãos. Sentou na cadeira e começou a olhar os exames, suas expressões estavam nos deixando ainda mais apreensivos.Depois de intermináveis minutos, ele me olhou e perguntou.- Quantos anos você tem senhora Thais.- Senhorita, doutor... eu não sou... casada.Depois de falar isso, olhei para o Diogo que juntou as sobrancelhas demonstrando raiva. Tranquilamente, voltei meus olhos para o médico, sem me preocupar com sua reação. Acabei percebendo que o médico era muito bonito, foi aí que entendi a expressão do Diogo.- Eu tenho 26 anos, doutor.- E quando foi sua última menstruação?Um pouco constrangida, fiquei pensativa, porque não me lembrava a data da minha última menstruação.- Acho que foi no dia 13 o
Arrasada fiquei pensativa, enquanto April tentava buscar uma solução. A primeira coisa é encontrar um médico, especialista em gravidez de risco. Depois, vamos começar o tratamento. Enquanto April falava, peguei o celular que não parava de sinalizar mensagens. Diogo enviou horário de uma consulta médica.Mandou o nome da médica e o telefone para contato.Entrei no site de busca para saber quem era a médica. Uma especialista em todo tipo de gravidez e ele conseguiu uma consulta hoje à tarde.Falei para April que me convenceu que eu deveria ir, principalmente porque a médica era muito boa.O cansaço venceu meu corpo, resolvi me deitar novamente. April levou algo para eu comer, mas o enjoo estava me desanimando. Com tanta insistência da April, comi uma fruta e uma torrada.Depois de cair no sono, acordei com o celular tocando. Era a Susan me ligando para me avisar que estava a caminho, dizendo que me esperaria no saguão do prédio em 30 minut
O resto da semana passou, eu estava me sentindo bem e mais forte, os medicamentos estavam me deixando melhor. April parecia minha mãe, toda hora me ligava, lembrando das refeições.Enfim chegou a segunda feira, minha barriga ainda não estava aparecendo. Mesmo assim, coloquei um vestido mais largo, apenas desenhando minha cintura com um cinto. Um casaco e um salto mais confortável.Entrei na empresa a recepcionista sorriu, uma reação rara de ver.Bom dia disse a ela. E pra minha surpresa ela respondeu, sem muita atenção, voltou para seus atendimentos.O segurança me acompanhou, entrando comigo no elevador. Agradeci com um sorriso e um aceno com a cabeça.Assim que entrei na empresa, Ed veio ao meu encontro.- Saudades de ver você aqui! Não tem ideia de como tudo está uma loucura sem você. A única coisa que melh