Depois de nos arrumar rapidamente, seguimos para minha casa. Assim que entramos, sentir o cheiro do café da April, ela tinha saído, mas o cheiro do café ficou no ar.
- Aceita um café? Perguntei sorrindo.
- Sim, obrigado.- Disse disperso, observando o apartamento, ele me seguiu até a cozinha e servi um pouco de café e entreguei a ele.
- Fique a vontade, vou me arrumar e não demoro.
Quando sair do banheiro, ele estava no meu quarto, olhando pela janela.
- Você mora há muito tempo aqui?
- Não muito... eu e a April, minha melhor amiga, nos mudamos juntas para Londres. Assim que terminei a faculdade eu comecei a trabalhar na DSA.
Ele voltou os olhos para mim, enquanto eu procurava algo para vestir. Andou até mim, parou na minha frente, acariciou meu rosto e depois de um beijo falou.
- Não vou te atrapalhar, te espero na sala.
Assim que saiu, eu me vesti rapidamente, não queria atrasa-lo. Coloqu
Entramos no apartamento eu esperava uma explicação, sobre sua postura estranha comigo pela manhã, e porque durante o dia todo ele desapareceu.Um pouco receoso, colocou as compras sobre a bancada. Então comecei a arrumar as compras na geladeira. Depois de alguns segundos de silêncio, ele raspou a garganta e começou a falar.- Antes de questionar o que aconteceu comigo o dia todo, eu vou te falar. Hoje, coloquei meu celular no silencioso, para minha consulta com o terapeuta. Depois participei de reuniões fora da empresa. Acabei me esquecendo de olhar o celular. E a parte frustrante foi ver que você não tinha mandado mensagem e não vi nenhuma ligação sua.- Aconteceu alguma coisa Thais, estamos bem?- Não entendi a pergunta... respondi curiosa.Parei de guardar as compras olhando para ele, percebi um olhar desapontado.- Desculpe, é que eu imaginei... que você poderia estar preocupada comigo.- Diogo nós somos adultos, não precisam
Depois de falarmos sobre outras coisas terminamos o almoço e voltei ao trabalho. A noite ficamos eu e a April conversando, bebemos um vinho e assistimos um filme. Noite das garotas, como fazíamos antes de encontrar os homens que estão nos enlouquecendo. Antes de dormir o Diogo me ligou. Ficamos conversando tranquilamente por algumas horas falando aleatoriamente sobre coisas que fizemos durante o dia. E depois falamos sobre o que faríamos se ele estivesse comigo. Eu cheguei ao orgasmo com todas as palavras que ele disse, e com as promessas sobre que fará comigo assim que chegar.Pela manhã, coloquei uma langerie mais provocante, um vestido preto mais curto e justo, amarrei meu cabelo fazendo um coque. Passei uma maquiagem sóbria com um batom mais escuro. Salto alto e um casaco. O dia estava mais frio que o normal. Ansiosa para encontra-lo fiquei pronta antes da April fazer o café.Na cozinha com o celular nas mãos April apareceu.Bom dia... ela fal
Acordei um pouco trêmula, estávamos no carro. Diogo nervoso pedia o motorista para andar mais rápido.Levantei a cabeça e com dificuldade por estar presa entre os braços do Diogo eu perguntei.- O que aconteceu?Com um olhar muito assustado, ele se virou para mim e acariciou meu rosto.- Você desmaiou, mas estamos chegando no hospital, o médico vai dizer o que tem de errado com você, não se preocupe.Nesse momento o carro parou e ele desceu tentando me levar para o hospital.Eu me soltei de sua mão, e falei.- Espere! Porque acha que tem algo de errado comigo?- Vamos Thais, estou preocupado.- Diogo, foi só uma quedas pressão, eu não me alimentei hoje, deve ter sido isso. Vamos embora, no caminho como alguma coisa e ficarei bem.- Eu não tenho certeza que é só isso. Falou ainda com resistência me olhando desconfiado.Eu toquei sua mão olhando dentro dos seus olhos disse.- Fi
O médico entrou no consultório e com todos os exames nas mãos. Sentou na cadeira e começou a olhar os exames, suas expressões estavam nos deixando ainda mais apreensivos.Depois de intermináveis minutos, ele me olhou e perguntou.- Quantos anos você tem senhora Thais.- Senhorita, doutor... eu não sou... casada.Depois de falar isso, olhei para o Diogo que juntou as sobrancelhas demonstrando raiva. Tranquilamente, voltei meus olhos para o médico, sem me preocupar com sua reação. Acabei percebendo que o médico era muito bonito, foi aí que entendi a expressão do Diogo.- Eu tenho 26 anos, doutor.- E quando foi sua última menstruação?Um pouco constrangida, fiquei pensativa, porque não me lembrava a data da minha última menstruação.- Acho que foi no dia 13 o
Arrasada fiquei pensativa, enquanto April tentava buscar uma solução. A primeira coisa é encontrar um médico, especialista em gravidez de risco. Depois, vamos começar o tratamento. Enquanto April falava, peguei o celular que não parava de sinalizar mensagens. Diogo enviou horário de uma consulta médica.Mandou o nome da médica e o telefone para contato.Entrei no site de busca para saber quem era a médica. Uma especialista em todo tipo de gravidez e ele conseguiu uma consulta hoje à tarde.Falei para April que me convenceu que eu deveria ir, principalmente porque a médica era muito boa.O cansaço venceu meu corpo, resolvi me deitar novamente. April levou algo para eu comer, mas o enjoo estava me desanimando. Com tanta insistência da April, comi uma fruta e uma torrada.Depois de cair no sono, acordei com o celular tocando. Era a Susan me ligando para me avisar que estava a caminho, dizendo que me esperaria no saguão do prédio em 30 minut
O resto da semana passou, eu estava me sentindo bem e mais forte, os medicamentos estavam me deixando melhor. April parecia minha mãe, toda hora me ligava, lembrando das refeições.Enfim chegou a segunda feira, minha barriga ainda não estava aparecendo. Mesmo assim, coloquei um vestido mais largo, apenas desenhando minha cintura com um cinto. Um casaco e um salto mais confortável.Entrei na empresa a recepcionista sorriu, uma reação rara de ver.Bom dia disse a ela. E pra minha surpresa ela respondeu, sem muita atenção, voltou para seus atendimentos.O segurança me acompanhou, entrando comigo no elevador. Agradeci com um sorriso e um aceno com a cabeça.Assim que entrei na empresa, Ed veio ao meu encontro.- Saudades de ver você aqui! Não tem ideia de como tudo está uma loucura sem você. A única coisa que melh
Na hora que Susan saiu, minha cabeça estava borbulhando pensamentos ruins.Será que ele disse a ela que tem intenção de tirar meu bebê? Ele não pode fazer isso! Ele não esse tem direito...Nervosa e indignada, levantei com toda coragem existente em mim, fui em direção a sala central do escritório imaginando que esse seria o lugar que ficaria o escritório do Diogo. Julgando pela mesa da dona Helena.Sem bater eu entrei. Surpreendendo o Diogo e a Flora. Ela estava ao lado do Diogo debruçada sobre seu corpo com um papel nas mãos. Logo deduzir que atrapalhei o início de um momento íntimo. Envergonhada e morrendo por dentro fiquei travada, sem conseguir pronunciar nenhuma palavra.Thais! Ele saiu da sua mesa empurrando Flora vindo ao meu encontro preocupado.- Você está bem? Ele perguntou tentando tocar minha mão. Nesse
Ele me falou que a Susan ajudou com toda decoração, e na compras das roupinhas do bebê. Curiosa sobre o que eu e a Susan conversamos, perguntei. - A Susan já pensou em se casar, ou ter uma família? - Infelizmente, aos sete anos ela sofreu um acidente, o médico disse que ela nunca poderá ser mãe. Ela cresceu ciente dessa trágica notícia. Ela sabe que isso nunca será possível, então acabou se conformando com a situação. - Que triste... falei pensativa, lembrando de sua visita no escritório. Talvez ela não teve mesmo a intenção que imaginei. Ela só queria mesmo, cuidar do nosso bebê. Paranoica e perturbada, com a visita anterior e o deboche da Flora, eu não pensei direito na situação. - Diogo, gostaria de te perguntar sobre a Flora... Ele me olhou curioso. - Vocês já... - Não... e eu já sei o que vai perguntar. Flora é amiga da minha irmã, nada além disso. - Porque esse interesse pela Flora ? - Porque ela insinuou que vocês tiveram alguma coisa. Ele arqueou uma das sobran