AmberO jato particular tocou o solo com suavidade, como se soubesse que carregava duas crianças. Pisquei algumas vezes, ainda tentando processar como minha vida tinha mudado tão drasticamente em menos de 24 horas."Senhora Bayer?" A comissária sorriu gentilmente. "Podem desembarcar agora. Há um carro esperando."O vento gelado de Aspen nos atingiu assim que descemos a escada, cortante como lâminas de gelo. Um elegante Bentley preto aguardava na pista, e um senhor de cabelos grisalhos e postura impecável abriu a porta para nós. Entro ajeitando meus filhos, enquanto a porta é fechada."Mamãe, tá flio..." Bella choramingou, seus dentinhos batendo."Vem cá, meu amor." Puxei-a para perto, ajeitando seu casaquinho fino demais para aquele clima. Louis já se aninhava sonolento contra meu outro lado."Senhora Bayer!" O motorista sorriu calorosamente enquanto manobrava o carro. "Que alegria revê-la depois de tantos anos. Não sabia que tinha voltado aos Estados Unidos."Mordi o lábio, constrang
AmberA cozinha estava envolta em aromas deliciosos quando encontrei Valéria mexendo em várias panelas ao mesmo tempo."Senhora Valéria?" Chamei suavemente. "Poderia ficar de olho nas crianças enquanto converso com a senhorita Ricci?"
Amber"O senhor Martinucci..." engoli em seco, tentando manter a voz firme enquanto Louis soluçava em meus braços. "Ele sabia dos meus filhos quando me contratou."Martina estreitou os olhos, seu rosto perfeito se contorcendo em uma expressão calculista. "Explique-se."
LeonardoO elevador se abre no andar do meu magnífico hotel e sinto imediatamente a energia frenética que precede grandes reuniões. O perfume de flores frescas se mistura ao aroma de café recém-preparado enquanto funcionários se movimentam com propósito, ajustando os últimos detalhes da sala de conferência.
LeonardoO som suave do elevador subindo faz meu coração acelerar levemente. Ajusto a gravata de seda italiana e verifico o reflexo no metal polido das portas, impecável, como sempre. Magnus está posicionado estrategicamente alguns passos atrás, uma presença silenciosa.As portas se abrem e dou um passo à frente, exibin
AmberMeu coração dói ao deixar as crianças dormindo, mas Martina me chama novamente. Seus gritos ecoam pela mansão, como se ela quisesse que todos soubessem seu poder sobre mim."Amber!" Sua voz é cortante como navalha. "Onde você enfiou minhas roupas novas?"
Leonardo"Leonardo querido, que bom que finalmente retornou minhas ligações!" A voz melosa de Martina ecoa pelo viva-voz do telefone. "Sua... hóspede tem sido um verdadeiro desastre. Não sei por que insiste em manter essa caridade."Respiro fundo, controlando a irritação que cresce há dois dias. "Martina, você não deveria estar em Asp
AmberO som da porcelana se estilhaçando aos meus pés me faz prender a respiração. O chá escorre pelo carpete importado enquanto Martina me encara com aquele sorriso cruel."Frio. Novamente." Ela pronuncia cada sílaba como se falasse com uma criança. "Você não consegue fazer nem isso direito, não &ea