Eu não me sentia tão feliz à tanto tempo, que eu havia me esquecido como era a sensação.
Borboletas passeavam em meu estômago, enquanto eu contemplava o amor da minha vida dormindo ao meu lado.A noite foi maravilhosa, quase surreal. Se eu fosse uma daquelas garotas que vivem fantasiando as coisas, poderia até pensar que tudo não passou de um simples sonho. E que de fato Layla não estava nua em minha cama. Mas estava.
O sol raiava e seus raios solares entravam pela janela do quarto de hóspedes, a luz pairava sobre os olhos da minha canadense, e isso fez com que ela começasse a despertar de seu sono.
Layla abriu os olhos lentamente e virou o rosto em direção ao meu, um sorriso logo se estampou
"Ela sabe de todo o esquema. Se apresse em fazer o que precisa ser feito - Sabrina Cassemiro"Se eu já estava nervosa, depois dessa mensagem eu estava prestes à ter um AVC.Era quase 13:00 da tarde e eu nem havia almoçado ainda. Não estava com fome, toda essa agitação era demais para o meu organismo lembrar de alguma coisa.Me troquei o mais rápido que consegui, por baixo da roupa coloquei um colete à prova de balas, para ter a certeza de que eu voltaria viva para casa. Já não dava para pensar muito sobre as reações de Margot.Eu estava sozinha em casa, Olivia havia voltado para Miami, para ter aquela conversa com Alice e eu não quis procupa-la com algo à mais. Sua cabeça j&aac
Voltei para casa, para pegar algumas coisas. Ao entrar no meu quarto e olhar para a janela, lembrei me do passado. Do pequeno infinito que tive ao lado de Layla, e isso me remeteu uma onda de histeria e eu comecei a chorar desesperadamente.As coisas poderiam ter sido diferentes e por mais que eu seja muito bem resolvida com tudo o que aconteceu, naquele momento eu me questionei "Se eu não tivesse fugido de casa, meu pai estaria vivo? Eu não teria que ter entrado no programa de proteção à testemunhas e a Layla não teria ficado sozinha?"Eu me sinto muito mal, com uma vontade imensa em acabar com tudo, pegar a minha arma e atirar contra a minha própria cabeça - É tudo culpa minha!! - Eu dizia repetidamente, enquanto chorava sentada em minha cama.
(Barulhos de tiro)...- Você tem três segundos para me dizer onde a Margot está! - Gritou Megan, com a arma apontada para um dos homens de Amster.- Ela está...- Um.. Dois..- Calma, Calma... Ela está no corredor.. É virando a esquerda.- Resposta certa! - Disse Megan, dando um soco certeiro no rosto do homem. O mesmo ficou no chão desmaiado com a força do golpe.Megan saiu em desparada até o corredor onde Margot estaria supostamente mas ao entrar pela porta ela se deparou com o nada.
Três anos se passaram desde que Layla Svetha foi embora com a Margot. Não tenho notícias dela desde então, o que é bom em meu ponto de vista. Odiaria saber que todo o meu esforço de ve-la feliz estaria sendo em vão.Minha vida toda tem sido toda voltada para ver a felicidade alheia, mas por algum motivo eu comecei a pensar em mim mesma.As coisas estavam indo bem com os que estavam em minha volta, Aaron e Charlotte se casaram e me deram um lindo sobrinho chamado Abraham. O mais novo Baker já tinha 2 aninhos.Dion, na última vez que nos falamos estava na Europa trabalhando com moda ao lado de um estilista chamado Mordecay. Ele sempre gostou de se vestir bem, então eu sabia que aquele era um sonho se realizando na vida do meu melhor amigo.Como forma de agradecimento, Olivia fez uma surpresa para mim juntamente com suas esposas Rebeca e Alice. As três montaram a Rowling Story de novo
I love you for a thousand years I love you for a thousand more - Eu te amo, Olivia Bucker - Dança comigo? - Eu não poderia te esperar - Você sempre foi o meu amor "- Olivia? Acorda!Abro os olhos meio assustada, meu coração está disparado e minha respiração está ofegante.- Olivia, meu amor. Você está bem? - pergunta Megan- É... estou, só foi um pesadelo. - respondo sentando na cama.- Anda tendo pesadelos a uma semana, o que está havendo?- É que, naquele dia em que levei a Liz para brincar no parquinho, eu... (pausa)
(...)- Emma, por favor... de quem a Liz é filha?(Celular toca )- Alô, Bryan?! Não é uma boa hora.- Olivia, Rayn está aqui,rodeando.Viele depois que levei a Liz acreche. - diz Bryan meio ofegante.- Rayn?! Mas... o que...Olho para a Emma e ela está com uma cara estranha então pedi para que Bryan e Lucas pegassem Liz e a levassem para a sua casa.(Desligo o celular )- Emma ?!
Se passou uma semana e ainda nada do Rayn. O que é muito bom.Todos os dias a Emma passa na livraria para perguntar como eu estou, eu não contei a ela ainda que penso em deixar a Liz com a família dela por um tempo. Na verdade é porque eu não quero que isso aconteça e espero que todos entendam um dia sobre as minhas decisões.É sexta-feira e tenho que ficar sozinha na Rowling Story, pois Megan dá aulas de violão para crianças carentes por hobby. O movimento está fraco hoje, então vou aproveitar para limpar todas as prateleiras, tirar pó de tudo para deixar um aspecto bom, sempre.O tempo vai passando, pessoas entrando e saindo pela porta. Algumas cantadas aqui e ali. Nada fora do comum,a não ser por um telefonema inesperado de um número estranho da região :
Oliver Bryan Bucker -(18 anos atrás)- Olivia, Bryan, desçam já aqui!- Já estamos indo, papai!Olivia e Bryan desceram as escadas correndo e pulam em mim, dou um beijo na testa de cada um e os levo até a mesa para almoçarmos, ajudo os dois a subirem na cadeira e me sento ao lado de Lilian, minha esposa:- Hoje a noite, papai tem uma festa com pessoas importantes, para ir. Quero vocês dois bem arrumados, está bem? - pergunto olhando para os dois.- Sim, papai! - responde Bryan- Oliva, voc&ec