Tudo estava quieto ao meu redor, eu sentia uma sensação boa e felicidade extraordinária. A duas horas atrás eu estava brigando com o meu irmão, eu estava nervosa e com mil coisas de passando em minha cabeça.. mas agora eu só penso em uma única coisa, em Layla, e no beijo que acabou de acontecer
- Me desculpe.. eu.. não sei o que deu em mim . -Disse toda nervosa - Eu..só...
Eu não sabia o que dizer, me atrapalhei toda tentando explicar o porquê eu tinha beijado Layla, até que ela colocou os braços ao redor do meu pescoço e me beijou novamente.- Agora estamos kits! - Disse ela - Não precisa me pedir desculpas.
- Então posso deduzir que o beijo foi recíproco?<
Antes de dormir eu pedi para Frank me acordar bem cedo e bem antes dos meus pais chegarem em casa, eu não queria correr o risco de Aaron ir contar para eles sobre o clube e sobre mim. E assim foi feito, de manhã eu fui acordada as cinco da manhã em ponto, tomei um banho para afastar o sono e me troquei para esperar meus pais e impedir meu irmão de abrir o bico. Depois que tomei o café da manhã eu subi para o terceiro andar, eu estava nervosa e ansiosa ao mesmo tempo, me sentia como se eu tivesse feito algo errado e na cabeça dos meus pais aquilo era algo mega errado. Ao passar pelo quarto do fedelho e subir para o terceiro andar notei que o escritório do papai estava aberto, acho que Frank tinha acabado de limpar ele, a porta parecia me chamar para dentro (eu quase nunca poderia entrar lá sem a permissão do meu pai) então eu entrei.Da última vez que
Eu não podia acreditar que aquela garota tinha o poder de me fazer sentir tão bem, parecia que nada do que acontecesse poderia roubar a felicidade que ela me trazia.Layla ainda estava pendurada na janela tocando o seu violão para mim e me olhando com aqueles olhos azuis penetrantes que faziam meu coração disparar de uma tal forma que nunca havia acontecido antes, eu sentia que ela despertava em mim o melhor que eu podia ser. Claro que era muito precoce, eu só a conhecia à duas semanas, mas eu não podia negar tais sentimentos.- Você canta muito bem! - Disse admirando ela da minha janela. Eu não tinha coragem de sentar como ela tinha feito então fiquei em pé.- Ora, muito obrigada! Vindo de você é uma honra. - Respondeu ela botando o vio
Alguns dias se passaram e hoje finalmente é a eleição para o presidente do grêmio! Dava pra notar todo o nervosismo de Aaron naquele dia, ela estava inquieto e andava para lá e para cá no quarto dele . Tive a impressão até que ele faria um buraco no núcleo da terra, na frente do espelho ele não parava de se arrumar e me perguntar a mesma coisa, seu terno ( o último que ele havia experimentado) era todo cinza escuro e sua gravata era azul marinho combinando com os sapatos- E aí como eu estou? - Aaron me perguntou olhando para o espelho e ajeitando a sua gravata.- Ta perguntando sobre a roupa?- É né!! - Respondeu ele olhando através do espelho.
Dois meses depois :Depois da ajuda que Aaron havia dado, o The Flowers Gay club estava indo muito bem, obrigada. Layla tinha se juntado ao clube e junto com ela Fernando Capelo veio junto ajudando a cuidar do marketing. Estava tudo tecnicamente bem, exceto por uma única coisa : O Baile de primavera.Como todo mundo, eu também ficava muito nervosa quando o assunto era o baile. Que roupa eu usaria? Como seria? Com quem eu iria?Nada era mais assustador do que não estar perfeita naquele dia, eu já era neurótica de natureza e faltando só três dias para o baile, eu estava pirando, quase entrando em morte súbita- Porque você está tão nervosa assim? É só um baile! - Perguntou
Parecia perfeito, tudo parecia um lindo conto de fadas prestes a acontecer. Eu estava me preparando para ir ao baile com a garota que eu gostava e aquilo parecia ser o momento mais perfeito de minha vida.No espelho eu via refletido todo o meu sonho realizado, o vestido preto perfeito, o salto fino perfeito, a maquiagem perfeita, o penteado... - Perfeito - pensei comigo mesma.Ao olhar no relógio do celular percebi que faltava 20 minutos para começar o baile, fui até a janela e Layla estava lá, linda e maravilhosa com um vestido branco brilhoso, com renda nas costas, seu cabelo loiro solto e com um batom vermelho que eu estava louca para tira-lo.Ela percebeu que eu a estava olhando e sorrio,se aproximou da janela e à abriu, eu fiz o mesmo- Está linda, Baker! - Disse ela, com um olhar admirável.
Não consigo imaginar algo tão perfeito quanto essa noite, uma tremenda felicidade tomava conta do meu coração naquele momento, ao olhar para o lado Layla estava me observando com um sorriso de orelha à orelha- Foi maravilhoso, sabia? - Perguntou Layla beijando a minha bochecha.- Foi maravilhoso pra mim, também! -Respondi.- Can.. Eu queria te dizer uma coisa.. - Disse Layla. Antes dela começar a falar, meu celular tocou e era uma mensagem de Aaron pedindo para encontrar ele no carro.- Temos que ir! -Disse olhando para Layla. Ela fez um sinal possitivo com a cabeça, colocamos as roupas e fomos de encontro ao meu irmão. Ele estava beijando a Charlotte quando chegamos pr&o
Artur saiu e me deixou sozinha naquela casa com um garoto loiro, que estava encarregado de me vigiar. Apesar disso, eu estava mais preocupada com outros assuntos. Como eu iria contar para Layla que nós não poderíamos mais se ver? Eu não saberia nem por onde começar, e além disso, eu estava trancada em uma casa, sendo vigiada. Eu olhava para os lados e não encontrava mais a saída daquilo, até o desespero começar a vir. Eu precisava falar com a Layla, eu não podia sumir e abandoná-la.Nesse momento, eu comecei a chorar. Meu pai tinha morrido na minha frente e eu estava prestes a abandonar a garota mais especial que já conheci, além dos meus amigos e minha família. Era surreal demais para se engolir.O garoto loiro deve ter visto que eu
Onze anos após a morte de Rayn Anderson:Voar ainda era um pesadelo em minha vida, mas depois da minha pequena viagem, eu precisava ir para casa, finalmente a minha casa. Peguei a estrada, poupei o fôlego que ainda me restava e fui.Voltar a essa cidade parecia, para muitos, uma coisa sem importância alguma, mas para mim, era de extrema euforia. Passaram-se tantos anos, que eu não me lembro de quase nada, das casas, das pessoas, do ar, do meu próprio quarto. A única coisa que ainda permanecia da mesma forma era minha moto, após anos mantendo ela, milhares de dólares gastos para deixá-la da mesma forma foram usados, mas valeu a pena.Ao chegar próximo à minha antiga casa, não pude controla