Foi ele
De um susto, Liz acordou sem saber onde estava. De primeiro, tentou buscar algo familiar no local. Mas até aonde seus olhos alcançavam, não encontrou nada lhe trouxesse um conforto. Mas ao se levantar do sofá, Liz viu Ana e então uma dúvida se pois em sua mente "-Como é que eu vim parar aqui?"
Ana dormia toda encolhida em uma poltrona bem "desconfortávelmente pequena". Em uma das mão segurava seu celular, enquanto na outra ela segurava um conjunto de chaves.
Liz tentou ao máximo levantar sem fazer nenhum tipo de barulho. Tentou ao máximo não acordar, Ana. Nas pontas dos pés procurou achar a porta, para ir embora antes que a outra acorda-se. Era tudo um tanto estranho. Tinha a ligeira sensação de que t
Não conte nada a elaEm sua casa, após tomar um banho quente e relaxante, Ana decidiu olhar no celular. Pois havia lembrado de que algo tinha chegado para ela.Ao olhar, notou que um email dizia "Leia com atenção" e ao abri-lo se espantou ao ver a cara de seu tio Rayn estampado em algum tipo de arquivo : - Então, esse é o tio Rayn! - Ela disse à si mesma.Ao rolar os arquivos, Ana notou que um nome era familiar, dentre todos os outros que estavam ali "Olivia Bucker". E logo se lembrou do primeiro dia em que viu Liz pela primeira vez. Lembrou que o nome de sua mãe também era Olivia, como o seu próprio. E Ana não conseguiu conter o nervosismo e a frustração.Em seu email es
Tudo tem um porquêToda história tem um fim. Não importa quanto tempo passe ou o quanto demore. O fim é algo inevitável. É como se fosse um ciclo pela qual todos passam um dia.Muitos encaram o fim como algo doloroso, outros encaram como o começo de uma nova vida. De um recomeço. Como se fosse uma próxima página de um livro em branco. Tudo pode ser diferente.Não se pode generalizar uma palavra. E em como as pessoas interpretam ela. Cada um vai pensar de um jeito, cada um vai vê-la de uma forma diferente.Mas o caso é que ofimnão é o que define a vida de alguém. Apenas partes dela.
Uma mensagem inesperadaEm outras circunstâncias, Liz já teria surtado pela morte de alguém tão próximo à ela, porém, ter dormido na casa de Ana era algo que ela não podia ignorar por tanto tempo.Só conseguia pensar em como aquela garota mexia com os seus sentindos e em como seus olhos pareciam hipnotiza-la todas as vezes em que ela os encarava.Borboletas no estômago já não definiam mais a sensação de estar apaixonada. Apaixonada? Liz não sabia sequer nomear aquilo. Preferiu até não rotula-lo. Em sua cabeça era como se fosse único e exclusivamente seu. Um sentimento totalmente novo. Que não precisava ser chamado de nada. Apenas senti-lo era suficiente. Talvez assim seria mais f&aa
Olho por olhoTudo poderia ser diferente. O rumo das coisas poderiam ter tomado um outro caminho. Ela poderia ter sido feliz ao lado da pessoa que sempre amou.Nada à fazia mais feliz do que estar ao lado dela. Naquela praia... Praia? : - Eu só estive na praia uma vez. Não? - Ela pensou. Mas imagens continuam vir em sua mente.-"Eu sempre vou te amar" - "Você tem que ficar à salva" - "Eu não posso estar com você" - "Seja feliz" - Ela dizia, com brilho nos olhos. E daquele janela, as duas se namoravam sem parar ao som de seu violão velho.Seu coração batia mais forte do que o normal. E uma sensação de que...: - Eu me lembro de tudo. Meu deus. O que foi que eu fiz? - MEGAN!!!!Layla
CerejaMedo...Do que o medo é capaz de fazer com alguém ? Ele é capaz de impedir tantas coisas. De descobrir novos lugares, novos gostos. De sentir coisas novas, de se apaixonar e se entregar com todo o amor que vive dentro de cada um.O medo faz com que as se escondam dentro de um casulo. Faz com que tenham de suprimir toda aquela vontade de demonstrar a tal felicidade. O medo de ser rejeitado os coloca em uma bolha e com isso, acabam sufocados com coisas que não permitam dizer ou mostrar para ninguém.Alguém um dia disse que precisam ter, pelo menos, vinte segundos de coragem. Para fazerem o que quiserem. Terem a chance de mudarem algo. Fazerem a diferença para sí mesmos. Fazerem tudo acontecer, tudo o que for possível e impossível.
Megan AcasterTudo era novo. Até porque passar dez anos presa dentro de um cubículo, sem janelas e escuro, faria qualquer pessoa esquecer que existe um mundo do lado de fora.Não seria, então, diferente com Megan. Ela havia esquecido, mesmo que por um momento breve, de como as coisas eram do outro lado das grades. E de como tudo parecia estar diferente. Dez anos são muito coisa.Megan estava sem a chave de seu apartamento, sem a chave da Rowling Story ou qualquer outra coisa que lhe pertence-se. Tudo estava à mãos de seu irmão, Aaron. A qual ela não via a muito tempo.E ao estacionar a moto na antiga garagem de sua família, ouviu-se um estalo na porta principal e um garotinho ruivo, de onze a
AlcateiaO irmão da ruiva não tinha mais poder algum em cima de sua irmã caçula. Sua autoridade estava falha fazia tempo. Megan podia ser doce e gentil mas a sua raiva e sede de vingança ultrapassava quaisquer outra parte de sua personalidade.Já em seu apartamento, após a maravilhosa noite com a família Baker, a ruiva não tinha tempo a perder. Colocou-se a dormir em sua cama e tentou acalmar seus ânimos para o que estava planejando para o dia seguinte.As horas passavam de pressa, a noite havia se tornado dia, tanto que Megan sentiu não ter dormido quase nada. Mas acabou pondo a culpa em sua ansiedade.Sem fazer muito cerimônia, a ruiva tomou um belo banho e vestiu seu antigo uni
LoucaComo se não bastasse, o clima na mansão Bucker estava horrível. Olivia andava muito triste com a morte de seu amigo. Já sua filha, Liz, não saia do quarto desde que foi na casa de Ana. E isso começou a deixar suas mães um tanto preocupadas.Alice e Rebeca arrumavam o almoço, enquanto conversavam sobre o que estava acontecendo atualmente. Hope, a filha mais nova, como sempre estava na casa de suas amigas, já Olivia, adormeceu no sofá da sala:- O que vamos fazer com ela? - Perguntou Alice, olhando sua amada de longe.- Talvez o que possamos fazer é deixa-la viver o luto, Lice. - Respondeu Rebeca, abraçando-a por trás.- C