Olho por olho
Tudo poderia ser diferente. O rumo das coisas poderiam ter tomado um outro caminho. Ela poderia ter sido feliz ao lado da pessoa que sempre amou.
Nada à fazia mais feliz do que estar ao lado dela. Naquela praia... Praia? : - Eu só estive na praia uma vez. Não? - Ela pensou. Mas imagens continuam vir em sua mente.
-"Eu sempre vou te amar" - "Você tem que ficar à salva" - "Eu não posso estar com você" - "Seja feliz" - Ela dizia, com brilho nos olhos. E daquele janela, as duas se namoravam sem parar ao som de seu violão velho.Seu coração batia mais forte do que o normal. E uma sensação de que...: - Eu me lembro de tudo. Meu deus. O que foi que eu fiz? - MEGAN!!!!
Layla
CerejaMedo...Do que o medo é capaz de fazer com alguém ? Ele é capaz de impedir tantas coisas. De descobrir novos lugares, novos gostos. De sentir coisas novas, de se apaixonar e se entregar com todo o amor que vive dentro de cada um.O medo faz com que as se escondam dentro de um casulo. Faz com que tenham de suprimir toda aquela vontade de demonstrar a tal felicidade. O medo de ser rejeitado os coloca em uma bolha e com isso, acabam sufocados com coisas que não permitam dizer ou mostrar para ninguém.Alguém um dia disse que precisam ter, pelo menos, vinte segundos de coragem. Para fazerem o que quiserem. Terem a chance de mudarem algo. Fazerem a diferença para sí mesmos. Fazerem tudo acontecer, tudo o que for possível e impossível.
Megan AcasterTudo era novo. Até porque passar dez anos presa dentro de um cubículo, sem janelas e escuro, faria qualquer pessoa esquecer que existe um mundo do lado de fora.Não seria, então, diferente com Megan. Ela havia esquecido, mesmo que por um momento breve, de como as coisas eram do outro lado das grades. E de como tudo parecia estar diferente. Dez anos são muito coisa.Megan estava sem a chave de seu apartamento, sem a chave da Rowling Story ou qualquer outra coisa que lhe pertence-se. Tudo estava à mãos de seu irmão, Aaron. A qual ela não via a muito tempo.E ao estacionar a moto na antiga garagem de sua família, ouviu-se um estalo na porta principal e um garotinho ruivo, de onze a
AlcateiaO irmão da ruiva não tinha mais poder algum em cima de sua irmã caçula. Sua autoridade estava falha fazia tempo. Megan podia ser doce e gentil mas a sua raiva e sede de vingança ultrapassava quaisquer outra parte de sua personalidade.Já em seu apartamento, após a maravilhosa noite com a família Baker, a ruiva não tinha tempo a perder. Colocou-se a dormir em sua cama e tentou acalmar seus ânimos para o que estava planejando para o dia seguinte.As horas passavam de pressa, a noite havia se tornado dia, tanto que Megan sentiu não ter dormido quase nada. Mas acabou pondo a culpa em sua ansiedade.Sem fazer muito cerimônia, a ruiva tomou um belo banho e vestiu seu antigo uni
LoucaComo se não bastasse, o clima na mansão Bucker estava horrível. Olivia andava muito triste com a morte de seu amigo. Já sua filha, Liz, não saia do quarto desde que foi na casa de Ana. E isso começou a deixar suas mães um tanto preocupadas.Alice e Rebeca arrumavam o almoço, enquanto conversavam sobre o que estava acontecendo atualmente. Hope, a filha mais nova, como sempre estava na casa de suas amigas, já Olivia, adormeceu no sofá da sala:- O que vamos fazer com ela? - Perguntou Alice, olhando sua amada de longe.- Talvez o que possamos fazer é deixa-la viver o luto, Lice. - Respondeu Rebeca, abraçando-a por trás.- C
As ruas de MiamiDias se passaram e Liz ainda continuava vendo Cherry, com frequência. Tanto dentro de Albizu quanto à encontros que as duas se submetiam.Apesar de não ser quem Liz desejava, a garota era bonita, extrovertida e carinhosa de tal forma, que fazia a jovem loura, ainda que por pouco tempo, esquecer de Ana.Cherry investia todo o seu charme para cima de Liz e desejava com fervura que a loura à amasse tanto quanto ela amava Ana.Naquela noite, estrelada e quente, as duas se entrelaçavam em beijos quentes dentro do carro de Cherry. Liz gostava de beija-la, mas a outra certamente queria mais do que isso.Cherry beijava o pescoço de Liz, enquanto descia suas mã
NÃO ESTAMOS A SALVAS~Em um quarto escuro, sinto sua respiração ofegante, seu perfume doce e convidativo.Seus olhos casta..verdes... claros.. e sua boca rosada...descendo por todo o meu corpo.Passando suas mãos pelos meus braços.... agora estão em meu pescoço. Ele está me sufocando. : - Meu Deus! Rayn... Me solta.- Se entregue à mim, Olivia.- O que você quer de mim, Rayn? Vai embora!Seus olhos estavam vermelhos, agora. Seu rosto queimado. Eu estou coberta de sangue.- Eu quero a Liz..eu vou mata-la... Vou mata-la... E comerei seus restos enquanto vejo Rebeca queimando. E
Meu filtro dos sonhosAo chegarem na casa de Ana, por volta das duas da manhã, tudo estava um pouco caótico. Os sentimentos de Liz se dividiam entre medo e felicidade. Um pouco dos dois, porém intensos até demais.Ana levou a loura até seu quarto, onde ela pediu para que sua convidada ficasse à vontade para tomar um banho e se trocar :- Eu vou pegar umas roupas para você dormir! - Exclamou Ana, um tanto envergonhada. Apesar de não ter nenhuma intenção, a química que rolava entre as duas era inegável.- Obrigada! - Respondeu Liz. O quarto da garota de cabelos cor-de-rosa era um tanto curioso. Havia luzes penduradas nas paredes. Incensos espalhados, um cachimbo em cima da escrivan
Quando as luzes se apagamQuase todas as luzes do hospital se apagam na hora de dormir, talvez só na ala de "recuperação" que isso ocorria. O que era uma tremenda coincidência, pois era exatamente onde Olivia estava.Por volta das quatro e meia da manhã, daquele mesmo dia, Liv não conseguia pregar os olhos nem por um segundo. O remédio havia lhe dado uma puta insônia, porém ela teve que ficar ali mesmo. Enquanto suas esposas e filha, foram para casa.Em seu quarto, com apenas a luz de sua televisão (e de alguns aparelhos) ligada, algo estranho ocorria dentre os corredores. Ouvia-se barulhos de passos para todos os lados.De um ângulo específico, Olivia viu uma sombra de um homem encapuzado. Ele