Naquela noite Edgar dormiu bem, ele estava feliz sem entender claramente a razão, talvez ter finalmente encerrado o noivado tivesse tirado um peso enorme das suas costas e depois de ter sido o “ entregador” da pousada, sentiu que a vida podia ser menos complicada e desejou ardentemente por viver assim, como Kátia e os amigos, que se apoiam sem reservas e a qualquer tempo.
Na manhã seguinte a curiosidade foi maior e já que ele estava de partida, tomou coragem para questionar Douglas diretamente:
- Bom dia, Edgar. O café já está servido.
- Bom dia, Douglas. Já estou indo até lá, mas depois podemos conversar?
A noite foi longa, mas produtiva, as geleias ficaram prontas e logo pela manhã Kátia foi a entrevista levando ambas para que Dona Rosemar que mesmo antes de conversar com ela foi logo a cozinha e sem nenhuma cerimônia recheou dois bolinhos e provou. - Isso! Perfeito! Doce na medida certa e ainda é possível sentir qual é o sabor da fruta. Vamos para o escritório, temos muito o que conversar. Mas antes de sair ela se virou e olhou para uma mulher que parecia ser uma das doceiras e disse: - Pegue essas geleias e monte um bolo degustação, vou falar com a cliente para ela vir até aqui a tarde para provar.
Edgar acelerava o máximo que podia e em poucos minutos chegou a Oásis, estacionando a cerca de cinquenta metros da portaria, sem pensar muito apenas trancou o carro e desceu preocupado em como entrar rápido e levar Kátia logo para casa, afinal ele ainda pretendia dormir mais um pouco antes de embarcar no avião e seguir viagem. No entanto, ao se aproximar mais da portaria, uma confusão gigantesca o recepcionou, os seguranças tentavam impedir Hector de bater mais ainda em um homem que gritava com ele, as pessoas saiam da boate para assistir a briga, Yara, noiva de Hector chorava e segurava o braço do empresário, tentando impedir que as agressões continuassem. Todo o quadro apenas deixou Edgar mais inquieto ainda, pelo que ele conhecia Hector, poucas situaçõ
Edgar cai ao lado dela no sofá, Kátia tomada pelo desejo o beija apaixonadamente, deixando suas mãos percorrerem livremente o corpo de Edgar, que já entregue faz o mesmo e aos poucos ambos vão sem perceber largando a roupa pelo chão, Kátia passa as pernas ao redor da cintura dele e depois de morder sua orelha, sussurra: - Me leva pra cama... agora! Entregue ao impulso e embriagado de paixão, ele obedece levando ela como estava para o quarto. Na manhã seguinte... O despertador toca, são sete da manhã, Kátia olha ao redor e percebe que está
Edgar embarcou no avião e relaxou o corpo, ele precisava dormir, afinal, logo depois de ajudar Kátia a se vestir, ele esperou até que ela estivesse em sono profundo para só então sair do quarto, antes porém, ele pegou uma camiseta que estava embaixo do travesseiro e que tinha caído no chão. A peça tinha o perfume dela, sem resistir ele a pegou e agora só pensava em pega-la na sua mala e sentir outra vez o doce perfume de Kátia. E assim com os pensamentos na madrugada de paixão entre os dois ele adormeceu sorrindo. Ao desembarcar, foi direto ao estacionamento, onde sabia que o carro da família o esperava. - Sr. Edgar. – Cumprimentou respeitosamente o motorista. - Lúcio. Tudo bem contigo? – Edgar respondeu, já colocando as malas no carro.  
Com a partida de Edgar, Douglas retomou completamente a rotina da pousada, os últimos dias foram intensos, Kátia voltou, trouxe um “amigo”, os Exilados correram de um lado para o outro até finalmente conseguirem que o tio dos gêmeos alugasse a casa que grupo mobiliou e decorou, tudo isso de olho no engenheiro, que acabou se revelando um milionário e herdeiro de uma grande empresa de renome nacional e que está em expansão por toda América Latina. Douglas pensava em tudo isso deitado na rede enquanto olhava as fotos do último churrasco no quiosque, quando o telefone dele começa a tocar. - Fala Rubens! - Douglas, o Edgar tá na pousada? - Não, já saiu faz dois dias. Ele alugou um apartamento aqui e e
Anoiteceu e pelo menos em Camboriú, as coisas pareciam ter se acalmado. Hector já estava em casa, sozinho, afinal era noite de plantão de Yara no hospital. Érica resolveu fechar a casa e passar uns dias na pousada, assim não ficaria sozinha e Rubens pagaria (literalmente) por ter ido viajar de repente, sem que ela pudesse fazer qualquer outro arranjo. Kátia, no entanto, estava inquieta e assim que o relógio marcou vinte e uma horas, ela abriu o aplicativo de mensagens para conversar como o primo. Tata: Go, preciso falar contigo, é urgente. Go: O que foi, Tata? Tata: Acho q
Dias e semanas se passaram, Edgar viajou para Minas Gerais sem conversar com Andréa, ele não conseguia mais nem olhar no rosto da ex-noiva, que insistia em manter publicamente o relacionamento dos dois, apesar dele insistir que ela parasse com essa atitude, ou então ele viria a público e faria todos saberem do rompimento dos dois. Em Minas Gerais, a situação era mais complicada do que ele previa, a equipe de arqueologia localizou outros dois fósseis dentro do terreno onde eles construíam, o que levou a rever quase todo o projeto, já que parte de um do fósseis se estendia pela entrada do prédio principal que já estava em construção. Kátia, porém, tinha se adaptado ao Buffet e conquistado a confiança de Rosemar, assim, a d
Kátia estava em choque, por isso permanecia olhando para a janela fixamente sem pronunciar mais nenhuma palavra, Yara tinha conseguido a última consulta do dia para ela, assim sendo, a Dra. Letícia esperou que ela reagisse, mas meia hora se passou e nada aconteceu, até que de repente, Kátia começou a chorar. - Letícia, acho melhor chamar a Érica. - Quem é Érica? - A melhor amiga dela, eu também sou amiga dela, mas a Érica é diferente, é a única confidente real da Kátia. - Chama ela então, do jeito que a K&aacu