Estamos deitados em sua cama, eu com a cabeça em seu tórax, ouvindo seus batimentos cardíacos que agora estão normais, mas ficaram um tempo acelerados. Esse homem é um deus do sexo. Em dez anos do meu casamento, nunca estive tão satisfeita, sua preocupação com meu bem-estar e com meu prazer são instigantes na mesma medida que me apavoram, pois, minha necessidade por esse homem cresce em proporções preocupantes.
Quando vi sua frustração ao pensar que eu tinha ido embora hoje, senti meu coração se apertar e uma necessidade de demonstrar meus sentimentos de uma forma esmagadora. Como pode em pouquíssimo tempo já me sentir tão necessitada? Sempre gostei de sexo, mas com Olavo sinto como se fosse totalmente diferente é
Estamos todos sentados ao redor de uma mesa de madeira rústica que tem na cozinha externa, quando Antônia chega acompanhada de Marcela e Antonella.- Tias! – Luiz Miguel, que estava na piscina, vem correndo molhado e pula em Marcela.- Oi meu amor, tudo bem? – Abraça-o ao mesmo tempo em que Ana Carolina abraça sua esposa. Os quatro ficam por um período curto entre abraços e beijos, onde Antonella solta algumas gargalhadas com o que Ana e Luiz dizem a elas. Chegam finalmente aonde estamos, além de Olavo e Dona Isabel, cada um de um lado meu, estão Enrico, Nat, Raphael, Rita, Bernardo, Hortência e Manoel, então elas precisam cumprimentar a todos antes de chegar a mim.- Você é a pior irmã do mundo, Carol. – Diz me agarran
Foi bem complicado convencer Olavo que eu precisava ir embora para casa com as crianças. Passamos um dia maravilhoso e quando fomos nos despedir ele ficou emburrado porque queria que dormíssemos todos em sua casa, mas consegui com muito custo convencê-lo, até porque fiquei surpreendida quando Hortência informou que iria dormir na casa do Manoel, enquanto Rita faria uma pequena viagem com Bernardo para uma cidade turística próxima. A sexta feira começou agitada, pois tive que deixar as crianças com Hortência na padaria e só então me encaminhar para a construtora. Tive que aguentar os olhares maldosos e cínicos que Cassandra me direcionou. Mas, com o pensamento de que está terminando essa tortura consegui trabalhar com afinco e dedicação.<
Thaynara aceitou nossa proposta, porém se despediu para se encontrar com seu amigo Felipe. Eles moram juntos e são como irmãos, até porque da fruta que ela gosta, ele também gosta, palavras dela. Ficamos em um papo descontraído por um tempo, mas fico estática com quem para a nossa frente, com cara de poucos amigos.- Você não tem filhos para cuidar, Carolina? – Daniel solta sem nem ao menos nos cumprimentar. – Más companhias dão nisso. – Completa com cara de nojo para Nat.- Não te devo satisfação da minha vida Daniel. – Faço cara de pouco caso. – Você perdeu esse direito quando me colocou chifres. – Ele tem a decência de demonstrar constrangimento.- Os mortos reviveram? &n
Estou em casa em meu escritório, é domingo de manhã e hoje faz exatos 30 dias que estou em um relacionamento com Carolina. Nunca pensei que pudesse me sentir completo, que minha libido ficaria 24 horas em alta e que meu pau daria sinal de vida apenas com a lembrança de seu sorriso luminoso. Minha avó tem me importunado todos os dias, quer que leve Carol e os meninos para morar comigo o mais rápido possível. Segundo ela, já não sou mais adolescente e ela precisa ficar próxima de seus bisnetos. Ao contrário do que foi com Mônica, que ela nunca escondeu detestar, com Carolina e seus filhos foi amor à primeira vista. Como exigência sua, todos a chamam de vó Isa e ela parece
Volto ao presente com uma batida na porta e vejo o objeto dos meus devaneios entrar com seu ar angelical.- Achei você. – Senta-se em meu colo. – Não vai tomar café?- Sim. Estava respondendo alguns e-mails enquanto aguardava você e as crianças. – Dou-lhe um beijo casto.- Vamos então, eles já estão a mesa com sua avó e uma Antônia muito dispostas. – Gargalha. Nos encaminhamos a sala de jantar e nos acomodamos junto aos demais. Vovó está esbanjando saúde e animação, como a muito tempo eu não via. As obras da réplica de sua casa estão na metade e isso a tem animado bastante. Mas, o que realmente tem lhe dado vida, são Luiz Miguel e Ana Carolina.- Onde est&a
Como se meus pensamentos a invocassem, pelas paredes envidraçadas da frente do restaurante, vejo-as descer do banco do carona de um carro elegante e ser acompanhada por um homem até o interior do restaurante. Ela mantém uma distância respeitável do homem, mas é possível ver, mesmo a distância, os olhos de cobiça dele para ela. Sinto meu sangue ferver e sou acometido por uma sensação dolorosa de aperto no peito, a simples imagem me faz querer socar qualquer um que chegue perto dela. É uma verdadeira tortura, ver que todos os homens do restaurante a olham com cobiça. Desço meus olhos por seu corpo e fecho minha mão em punho. Ela usa um vestido vermelho, com decote respeitável, ajustado ao corpo e comprimento até os joelhos.
- Tenho certeza de que não vou precisar, obrigado pela oferta. – Escuto Olavo responder, ao mesmo tempo em que seu corpo se encosta mais ao meu, a sirigaita se levanta e pega suas coisas com cara de poucos amigos.- Foi um prazer atendê-lo senhor. Tenham uma boa tarde. – Sem um segundo olhar, vejo que deixa o restaurante pisando duro, afinal ela levou um fora épico. Relaxo um pouco, porém não muito. Esse dia hoje está sendo difícil, na verdade a semana toda tem sido uma tortura. Somente agora que estou próxima a ele, é que entendi a saudade e a necessidade que estava de sua companhia. No domingo senti seu distanciamento quando sua avó tocou no assunto que pelo que entendi é a morte de sua ex. Acredito que é um muito delicado e doloroso,
Estamos no carro indo em direção a construtora. Mantivemos o silêncio durante o trajeto e Rodrigo deixou o som do carro ligado. Olavo segura minha mão fazendo movimentos circulares com o polegar, como se tentasse me acalmar. Começa a tocar uma música do Kid Abelha, da qual gosto muito e vejo que ele a cantarola. Sua voz é grossa e levemente rouca, fazendo meus pelos se arrepiarem, será que esse homem tem que ser perfeito em tudo?Eu perco o sono e choroSei que quase desesperoMas não sei por queA noite é muito longaEu sou capaz de certas coisasQue eu não quis fazerSerá que alguma coisaNisso tudo faz sentido?A vida é sempre um riscoEu tenho medoLágrimas e chuvaMolham o vidro da janelaMas ningu&ea