Me virei para olhá-lo e ele me encarava.
Caminhou até a varanda do quarto e eu fui em seguida, ele tirou o seu paletó preto e a gravata também jogando em cima de um sofá que havia na varanda.
- É assim que você deve se vestir todas noites… disse ele.
- Sim chefe… eu disse.
- Logo você se acostuma… escute não vai mais acontecer o que aconteceu hoje, eu não quero o rosto das minhas garotas marcados.
- Sim chefe…
- Venha aqui… disse ele.
Me aproximei e ele pegou no outro lado de meu rosto e ficou olhando com atenção.
- A maquiagem esconde bem…
- Sim… Eu disse olhando pra ele, com um olhar meigo, ele me encarou mas depois se afastou rapidamente de mim.
- É… eu vou dá um jeito de resolver o seu problema…
- Que problema? Perguntei.
- De ser virgem…
- Isso é um problema tão grande assim? Perguntei.
- Sim, eu não sou romântico, não pense que vai ser a “primeira vez dos sonhos”.
- Talvez… Eu… não queira que seja sonho… eu disse olhando pro lado.
- Que? Está me respondendo? Disse ele ele se aproximando novamente.
- Não chefe… apenas disse o que pensei.
- Pois me pareceu… não me provoque ou eu lhe castigo.
- Como? Perguntei com um medo imenso dele me mostrar como, mas precisava ser ousada.
- Ah, você está sim provocando… ele disse pegando meus cabelos na nuca e apertando.
Eu apertei um pouco os olhos pois doeu, ele soltou devagar meus cabelos e passou os dedos pela minha boca.
- Cuidado com o que você fala Manuela…
- Não posso falar o que penso? Perguntei.
- Não pode! Aqui quem fala sou eu! Ele disse firme.
- E fazer, você faz? Perguntei sem pensar mas logo me arrependi.
Com raiva ele pegou novamente em meus cabelos.
- Merece um tapa, mas não quero estragar seu rostinho… disse ele bem próximo de mim.
- Aí! Sussurro…
- Está querendo o que garota? Perguntou ele.
- Se eu disser o senhor me castiga.
- Diga, eu te autorizo.
- Estou querendo você… eu disse encarando ele.
- Está de joguinho comigo não está? Eu não tiro a virgindade de ninguém, não sou delicado.
- Não chefe, não é joguinho, eu apenas queria que fosse o senhor a me ensinar.
- Isso não vai funcionar, sua safada, não caio nessas histórias.
- Se me permite eu queria falar o que penso de novo…
- Fale, eu permito.
- Acho que o Senhor não deveria deixar alguém ter a mulher que escolheu primeiro, o senhor deveria ser o primeiro, não acha?
- Sua abusada, é isso que você quer? Vou te dá então.
Ele me pegou pela cintura e lascou um beijo violento, os lábios dele devoravam os meus, até doeu um pouco o meu machucado, mas eu não podia esquivar, tinha que deixar… me empurrando para dentro ele me jogou na cama, tirou sua camisa e logo estava em cima de mim tirando meu vestido me deixando somente de lingerie, seus lábios beijavam e chupavam meu pescoço enquanto suas mãos deslizavam sobre meu corpo…Confesso eu estava gostando daquilo, meu corpo queimava… ele se levantou tirando o cinto da calça, depois a calça e por fim a cueca. Seu membro já estava ereto e como era grande, fiquei apavorada, com toda certeza ele vai me machucar, mas não dá mais pra recuar, pegando uma camisinha no bolso da calça ele colocou e novamente veio pra cima de mim, se livrou logo da minha lingerie me deixando nua e ficou admirando o meu corpo por alguns segundos, eu estava morrendo de vergonha, os dedos dele deslizavam em meus seios, descendo pela barriga, passando entre as minhas pernas, eu dei um leve suspiro, ele abriu as minhas pernas e se encaixou em mim, e começando a penetrar ele me puxou com tudo pra ele, eu gemi alto de dor, ele fez pra machucar, eu senti todo prazer dentro de mim se desfazer… até uma lágrima caiu dos meus olhos. A medida que ele ia penetrando eu senti mais dor, pois não havia rompido ainda, ele não era nada delicado, me segurava com muita força, e ia cada vez mais rápido e com mais força, eu precisava aguentar aquilo… como eu podia ter pensado que seria diferente? A dor não era suportável, eu chorava em silêncio tentando não demonstrar, assim que ele me rompeu começou a ir mais e mais rápido, eu juro não sentia o prazer que senti quando começamos, depois dele não aguentar chegou ao seu auge e se levantou indo pro banheiro.
Eu eu fiquei deitada ali sem me mexer, meu coração doía, eu queria ser engolida pela terra naquele momento, foi horrível pra mim, eu sangrei, meu corpo estava imóvel, eu sentia dor, só consegui me encolher na cama e puxar um pedaço do lençol cobrindo meus seios e partes íntimas. As lágrimas escorriam.
Ele voltou do banheiro, pegou sua cueca e calça e vestiu novamente.- Eu disse que não seria do jeito que você estava imaginando… Ele disse arrumando cinto de sua calça.
Eu não disse nada, continuei imóvel, encolhida e de olhos fechados.
- Se levante, tome banho, se vista e volte pra cama… Eu já volto.
Ele dizia abotoando os botões de sua blusa e saindo do quarto.
Reuni forças pra levantar e ir até o banheiro, liguei o chuveiro e entrei, sentei no chão do box e fiquei ali chorando por uns 10 minutos, estava arrasada, como pode um homem tratar uma mulher assim, ter prazer em machucá-la, não sentir nada além de se satisfazer? Ele era mesmo um homem frio e sem coração, eu jamais me apaixonaria por um homem assim.Depois de ficar ali um tempo, me levantei, terminei o banho, coloquei a camisola e voltei pro quarto, os lençóis da cama já haviam sido trocados. Me sentei na cama e fiquei esperando.Depois de minutos ele voltou, entrou no todo suado e sem camisa, foi direto pro banheiro e depois de um tempo voltou só vestindo uma cueca box preta.
- Deita… ele disse e eu me deitei.
Você precisa se entregar mais se não quiser que eu vá transar com a Marisol toda vez que terminar de transar com você… ele disse se deitando.
Em silêncio eu permaneci, mas eu juro que aquilo doeu.- Durma, amanhã você vai sair comigo…Ele disse.
Me virei para o lado dando as costas pra ele, me cobri e fechei os olhos tentando não chorar, não podia deixar que o que ele disse me fizesse sofrer, o que ele fez já foi o suficiente.
Sentia sua respiração em meu pescoço, bem próxima, mas logo se afastou.Bernardo.
Manuela… essa garota me confunde, não é como as outras que tenho, não é como a Marisol, ela tem algo que me atrai além de seu corpo escultural, seus lábios carnudos e seus cabelos longos e negros… mais isso comigo não rola, sentimento não é minha praia, eu não gosto de ninguém, eu só quero me satisfazer e é pra isso que tenho elas… Quando criei a minha casa de luxo eu estava pensando nos homens que querem apenas diversão, prazer, tesão sem compromisso, as mulheres são feitas para isso, não para dominar a vida de um homem, nenhuma mulher vai me dominar, eu não vou permitir, essa garota, Manuela, quis jogar comigo ontem, mas eu tratei de ensinar a ela uma lição, comigo não se brinca… apesar de tudo ela permaneceu calada e submissa a mim, que intrigante, com Jonas ela resistiu e muito, mas comigo ela não exitou mesmo não estando bom para ela. Enfim… problema dela, ela foi dada a mim como pagamento, me pertence e vai ser minha até eu enjoar.
De manhã bem cedo eu levantei e tratei de me arrumar para vários compromissos que eu teria hoje.
Manuela dormia ainda, sua expressão era de está com dor, seu travesseiro estava molhado, havia chorado na madrugada.Me aproximei tirando seu cabelo de seu rosto.- Manuela acorde… eu disse.
Porque aquela expressão me preocupava, machuquei demais essa menina? Estava doendo tanto assim?
- Manuela! Eu disse um pouco mais alto e ela despertou me olhando.
- Sim chefe… disse sonolenta.
- Está bem? Sente algo?
- Um pouco de dor… ela disse.
- Dor? Onde?
Ela ficou em silêncio e sem jeito.
- Já entendi… eu vou pedir ao médico da casa que venha ver você.
- Não precisa, vou melhorar…
- É uma ordem, ele vem, quero você 100%.
- OK chefe… ela disse se sentando com um pouco de dificuldade fazendo expressões de dor.
Fui até o telefone e pedi para Marisol vir ao quarto… depois de minutos ela chegou.
- Bom dia chefinho, o que precisa?
- Chame o médico, peça que ele venha aqui, Manuela está com um problema.
- Sim chefinho, mas o que ela tem?
- Coisas de mulher… vá, chame o doutor e depois se arrume, vai sair comigo, já que ela não pode.
- Com prazer chefinho… ela disse saindo.
Voltei para cama e me sentei.
- Você quem procurou isso, espero que tenha aprendido a lição.
- Aprendi chefe… ela disse.
- Quando eu quiser você não se prenda, vai doer menos.
- Eu não estava me prendendo, o senhor... Ela se interrompeu… Desculpe.
- Fale, quero ouvir.
- O senhor fez de propósito, eu estava gostando…
- Fiz isso para que você veja que comigo será apenas sexo, prazer, desejo, tesão, jamais será amor Manuela, não espere isso de mim, jamais, me preocupo com você apenas porque te quero bem pra me satisfazer e mais nada, não pense que pode jogar comigo, eu mando aqui e não você, você é minha e eu eu faço com você o que eu quero, não o que você quer que eu faça.
- Certo chefe… ela disse sem exitar.
Fiquei a encarando por um tempo, aqueles olhos negros, aquele olhar misterioso, ela pensa que eu sou bobo, eu sei que ela quer fugir daqui e só quer me manipular pra isso, eu não vou cair no jogo dela.
O médico veio e eu saí do quarto, fui para a cozinha e tomei um café preto bem forte.- Estou pronta chefinho… disse Marisol vindo até mim.
- Perfeito, só vou esperar o médico e nós vamos.
- Está preocupado com ela?
- Está me questionando? Disse firme.
- Não chefinho, desculpe.
- Não que seja da sua conta, mas estou pois ela é um instrumento do meu prazer.
- E eu, não satisfaço mais você?
- Sem drama Marisol, tome café e espere em silêncio por favor.
- Sim chefinho… disse ela.
Confesso, Marisol é melhor calada e na cama, acho que já estou com ela a tanto tempo que ela pensa ser somente a única, mas não, eu tenho outras nas outras duas casas de luxo que possuo, aqui agora tenho a Manuela… se ela me irritar, dispenso ela pra outras casas, de amigos meus.
Subi novamente para o quarto e bati na porta antes de entrar, o médico abriu e entrei.- Então doutor, o que tem ela?
Ele me explicou tudo, disse que eu tinha forçado demais a relação e que acabei machucando ela, por ela ser virgem eu teria que ir com calma na primeira penetração, mas eu fui com tudo, disse que ela teria que ficar umas duas ou três semanas sem ter relações, o que me deixou com muita raiva, mas eu não podia tentar novamente e acabar machucando ainda mais e provocando algo pior, então tive que engolir. Passou remédios para que ela colocasse e disse que se seguisse o que ele recomendou ficaria boa em duas semanas.
- Ok doutor, obrigado e pode ir… eu disse olhando para Manuela que me olhava com aqueles olhos de gueixa.
- Eu disse que você tinha sido rude demais… disse ela.
- Está me repreendendo? Perguntei chegando mais perto.
- Não, mas é a verdade.
- Eu já disse, não diga sua opinião sem que eu permita… trate de fazer o que o médico mandou, não quero esperar muito tempo para ter você de novo.
- Sim senhor…
- Fique na cama, vou m****r alguém lhe servir, a noite me espere.
Ela afirmou com a cabeça.
Sai do quarto, desci e sai com Marisol, tinha muitas coisas pra resolver hoje.
ManuelaBernardo é um homem amargurado, acho que ele nunca foi amado, por isso não sabe o que é amar, ele se sente o dono mundo, como se ele pudesse fazer tudo que quiser com qualquer mulher que ele desejar… Eu gostaria de saber sobre o seu passado, o que o tornou esse homem rude e cruel, sem dó e nem piedade de machucar alguém, principalmente uma mulher, será que ele tem família, o que aconteceu com ele pra ser assim? Eu sofri muito na vida, mas jamais quis ser mal desse jeito.Será que no fundo ele tem sentimentos? Será que é capaz de gostar de alguém, de amar alguém, de sentir compaixão, dor, tristeza? Ele é um homem sem emoções.Estava perdida em pensamentos quando Clarice entra no quarto.- Olá gata, sou sua babá hoje.- Olá Clarice… eu sorri.Clarice era ruiva e linda, cabelos longos e um corpo maravilhoso.-
BernardoDepois de me deliciar com o corpo maravilhoso de Manuela eu estava exausto, mas queria dar uma liçãozinha em Marisol, ela pensa que pode me questionar, está enganada, eu faço o que quero e com quem eu quero.Deixei Manuela dormindo e fui pro quarto dela, tratei de mostrar quem manda e a safada é claro já estava acostumada e gostou muito mais do que sentiu o castigo.Depois voltei pro quarto e tomei um banho, me vesti pois receberia clientes importantes hoje.- Manuela, acorde… eu disse.- Sim chefe… ela disse sonolenta- Se arrume, você vai descer comigo hoje.- Está bem…Ela se levantou e depois de 20 minutos já estava pronta, aproveitei para me sentar na varanda e fumar um charuto.Assim que ela terminou veio até mim, estava d
Bernardo voltou do banheiro vestindo um terno preto e gravata vermelha.Caminhou até mim e ficou me admirando.- Perfeita! Ele disse deslizando seus dedos pelos meus braços.- Você acha mesmo? Perguntei.- Se eu não achasse não teria escolhido você… já viu que um homem é capaz de pagar milhões por você não viu?- Sim, vi.- Pois é, estou perdendo uma boa grana mantendo você comigo, com você atendendo aqui eu ficaria bilionário.- E porque me quer só pra você?- Porque sou o chefe e a mulher do chefe não pode ser mulher de mais ninguém… e chega disso, vamos logo.Descemos as escadas e fomos lá pra fora em direção ao seu carro. Era um Hyundai ix25 Branco, um carro maravilhoso, enorme.Entramos no carro e ele saiu… depois de quase meia hora nós chegamos ao centro dá cidade, nossa como era bom ver novame
Entrei no quarto e me joguei na cama satisfeita, eu teria conseguido que ele ficasse com ciúmes de mim? Acho que sim, pois ele estava destilando fogo pelos olhos.Estava me revirando de felicidade quando ele entra no quarto e bate a porta com tudo, me assustei dando um pulo da cama, ele veio rapidamente até mim e me pegou pelos braços com força.- Nunca mais deixe nenhum homem tocar você! Disse bravo.- Mas foi você que… eu dizia mas ele me interrompeu com um beijo violento, mordendo e devorando os meus lábios, seus braços se envolveram em mim me apertando a ele, eu fiquei imóvel.- Você é minha entendeu, só minha… ele dizia entre o beijo.- Tá me deixando sem ar… eu disse com dificuldade.Ele me soltou rápido e foi para a varanda, sentou em uma cadeira e ficou fitando o horizonte, parecia pensar… fui até lá fora, me sentei ao seu lado.- O que foi?&nbs
Estava distraída e nem percebi a hora passar, já era 17h e eu nem estava pronta ainda… alguém bateu na porta do quarto, eu disse que podia entrar, era Marisol.- O que quer Marisol? Perguntei.- Você não vai sair daqui com o meu Chefe, ele é meu sua vadia, você não vai com ele… ela dizia com raiva.- Eu não escolhi isso, foi ele que disse que vai me levar.- Mas você chegou aqui agora, não merece isso, eu sim mereço.- Marisol eu estou atrasada, o chefe disse que vem me buscar às 17h.- Você não vai com ele… ela disse vindo pra cima de mim e pegando em meu braço.- Me solta Marisol! Eu gritei puxando meu braço.Ela agarrou meus cabelos e começamos a br
Os meses foram passando e Henry e eu nos tornamos amigos, claro que sem o Bernardo saber... eu pedi a ele que mantivesse a nossa amizade em segredo pois Bernardo era muito ciumento e podia implicar e ele concordou... minha relação com Bernardo era a mesma, nada havia mudado, eu estava me sentindo tão mal, acho até que estava depressiva, todos os dias eu era submissa e fazia o que ele queria, mas ele não se importava com o que eu sentia... estava na varanda de casa sentada em um pequeno sofá de balanço suspenso pelo teto... abraçada as minhas pernas eu olhava o horizonte e chorava, pois minha vida não era nada como eu havia imaginado pra mim... eu estava vivendo em modo automático... de uma coisa eu sabia, me apaixonei por ele, mas não pelo Bernardo que ele era e sim pelo que pensei que ele seria se eu conseguisse fazê-lo mudar e só tinha uma saída para não sofrer mais, era ir embora... distraída nem vi Bernardo chegar.- O que faz aí? Perguntou el
Chegando em casa eu subi correndo pro quarto, entrei e quando me virei dei de cara com Bernardo sentado em uma poltrona, meu coração gelou.- Estava aonde? Perguntou ele.- Eu.. fui dar uma volta.- Sozinha?- Sim… sozinha.- Tem certeza? Disse ele se levantando e vindo até mim.- Tenho, eu estava sozinha… respondi.- Mentirosa! Disse ele virando em meu rosto um tapa me fazendo cair no chão… não negue, você estava com um homem, eu te disse, eu disse que não deixasse nenhum homem se aproximar e nem tocar em você.- Ele é meu amigo! Gritei, minha boca estava sangrando… ele me escutava, me dava conselhos, me ajudava a ficar bem todos os dias, você só me faz sofrer, todos os dias!- Cala a boca! Disse ele me pegando pelos cabelos e me arrastando até a cama, me jogou com tudo sobre a mesma… eu vou
ManuelaEu estava em pedaços, o que Bernardo fez comigo destruiu o meu coração, eu mal conseguia me mexer de tanta dor, ele literalmente surrou o que eu sentia por ele, estava tudo destruído.Ele saiu dizendo que iria viajar e nem disse pra onde, só disse que voltava em um mês… eu mal conseguia me levantar da cama, meu corpo estava todo dolorido, mas eu me sentia muito pior por dentro, porque Bernardo era tão ruim assim? Ele não tinha coração, ele era um robô, que não se importava com mais ninguém a não ser com ele mesmo. Meu Deus, até quando eu viveria assim, até quando eu seria um objeto nas mãos dele? Já não sei mais o que fazer, eu agora sinto medo dele, medo do que ele é capaz de fazer se eu não fizer o que ele quer… pensando em muitas coisas eu chorei, a minha vida não podia estar pior, eu já não sei mais o que vai ser de mim, já não tenho mais nenhuma esperança de que um dia