Brian Blanc
A cada dia que passa o sentimento me sufoca, não sei como pude gostar de alguém é tão pouco tempo isso é surreal. Conheci várias garotas mais ninguém é como ela, talvez seja o seu passado sofrido, ou, até mesmo a sua força e vontade de lutar contra tudo e todos.
Aqueles olhos azuis, confundem minha mente. Martina carrega o mar em seus olhos, um mar no qual quero entrar e me afogar em suas ondas. Perto dela, sou vulnerável. Chegou a hora de pagar pelas minhas idiotices antigas, e a conta é Martina Ross.
Desviando a pequena multidão a minha frente, permito que Martina vá. Em silêncio a observo ir na esperança de tornar a vê-la nessa noite. Quanto a mim, estou agora me arrumando para ter um encontro com a garota mais difícil de agradar nesse mundo.
Enquanto observo as estrelas cobrindo o céu, caminho em direção ao armário procurando algo descente para vestir. Opto por vestir uma cam
Martina RossUma rosa! Ele deixou uma rosa para mim, após fechar a porta do quarto e quase tombar com a pilha de livros em minha frente, analiso um pouco mais a rosa. Dentro das pétalas havia um cartão escrito " Com amor, Brian".Porque ele me ama? Sinto que nunca serei boa o suficiente para ele. Antes, meu corpo, cada pedaço de mim sentia a insuficiência de amar, Brian torna isso tão fácil.Ele me ama como se, eu fosse novinha em folha, e principalmente, não condena meu passado obscuro .Como fui capaz de mudar tanto? Não, eu não mudei, apenas evolui para uma versão melhorada. As pessoas jogaram pedras em mim no meu momento de glória, e quando eu precisava de um ombro para chorar, ninguém esteve lá. Usei meus braços para embalar meu corpo no frio.Minha mãe sempre disse, " pessoas jogam pedras em coisas que brilham, pegue nas pedras, e construa um castelo. "
Brian BlancO dia passou tranquilo, não lembro de como as aulas correram, na verdade gastei todo o meu tempo e atenção mirando nela. Martina!É incrível como sua atenção fica virada aos professores, sempre mantendo a boa pose, ela escuta tudo com atenção. Não consigo mais ficar longe dela, e o meu ciclo está se fechando.Quando Carla abrir a boca e contar tudo, aí nesse instante, todas esperanças por mim cultivadas, serão inundadas por cheias, e de quebra tudo se tornará uma grande tempestade. Estou no meio de um furacão.Andando entre os cantos do quarto com uma toalha enrolada em minha cintura, tento não pensar já necessidade de tê-la. Eu preciso dessa garota, necessito Martina mais do que uma vez, eu precisei de alguém. Tentando afastar ela de meus pensamentos, caminho até ao grande armário, a pouco tempo ele era todo meu, agora preciso dividir com Marcos. Remexendo nas roupas, a camiseta
Martina RossO tempo vem passando rápido, e com ele aprendi que tudo pode mudar, nem sempre as coisas são como queremos, mais isso não é motivo para desistir de algo que realmente nos faz feliz.Aprendi isso com Brian, ele trouxe a luz para um coração cheio de escuridão, talvez eu deva me arrepender de tudo que fiz antes dele, mas tenho a certeza que isso não mudaria nada.Hoje acordei com raios solares exaltando minha energia, estou pronta para dizer a ele o quanto o desejo, quero que ele saiba como seu toque tem poder em mim, hoje eu quero deixar ele escutar meus batimentos cardíacos, assim, ele saberá que apenas ele, somente ele me deixa assim.Unindo os fios de meu cabelo em um coque alto, sinceramente olhando para mim pela penteadeira, sinto a necessidade de aprender com máxima urgência a fazer isso do jeito certo. Terminando com o cabelo, caminho até o armário pegando
Brian BlancAcordo com os raios de sol iluminando meu rosto, desviando dos feixes de luz, viro para a esquerda, depois para a direita. Abrindo os olhos, sem praticamente nenhuma lembrança do dia anterior, tento lembrar aonde estou. Os tons escuros da parede do quarto tiram as minhas dúvidas. Martina! Estou em seu quarto.Como eu vim aqui parar?Retiro a coberta que tapada metade do meu corpo, desde a cintura abaixo. Debilitado, esforço meu corpo a sair da cama, ao levantar uma enorme dor de cabeça para todos meus movimentos. Teimando contra a dor, rapidamente levanto tentando equilibrar-me. Analiso o quarto mais uma vez, não é diferente dos outros quartos em questão de tamanho, mas a cor surpreende e muito.Como ela conseguiu tons escuros em seu quarto? Não consigo imaginar nada, o comum dos quartos da mansão de rubi é Azul para rapazes e vermelhos para garotas.U
Martina RossFico mais aliviada assim que abandono o quarto. Não é certo fazer justiça com as próprias mãos, mas isso não poderia ficar assim.Enquanto caminho pelos corredores, meus pensamentos se perdem nela. Quanta dor Vanessa teve que suportar? Elas partiram algo?. Minha pequena ficou sem ninguém para a proteger. Forçando meu corpo a caminhar, escuto gritos atrás de mim. Não paro, continuo meu caminho, quem quer que seja hoje não é o dia.—Deixa de ser chata.—o dono da voz se revela. Meus olhos seguem o próprio comando enquanto reviram.—Vai pro inferno Brian.— Dei de ombros.—O inferno é triste sem você, decidi voltar.— ele responde, e eu dou risada. Nesse momento percebo que o mesmo está tentando uma aproximação.Não correspondo, apenas caminho na direção oposta tentando encontrar a sala da direção. Conheço essa mansão de olhos fechados. Não é muito dificil chegar
Domingo!O dia começa com um sol horrível, talvez seja pelo verão que se faz sentir, ou apenas algo natural relacionamento ao tempo, que por sinal não entendo nada." O amor" acordo com esse pensamento, talvez eu precise apenas tentar mais, ou simplesmente parar. Martina colou em mim, a sua permanência em meus pensamentos consume cada vez mais a minha vida, imaginar ela distante .Dói demais. Eu só queria ter ela aqui comigo.Depois de muito pensar, tomo coragem e arrasto o que sobra de mim até ao banheiro. Assim que entro no mesmo, tomo um banho frio, a água está favorável devido a temperatura. No final, olho para o meu reflexo no espelho e sorri. Se ela não quer, tem quem queira.Assim que retomo ao quarto o observo Marcos caminhar de uma lado para o outro, em verdade parece que ele perdeu a razão.- Pretende criar um buraco no quarto.- Pergunto caminhando até ao armário.- Na verd
Martina RossBrian!Tão diferente, tão irritante. As vezes eu queria simplesmente parar, pensar em outra coisa, mas o que fazer quando algo é o seu primeiro pensamento ao dormir? E o mesmo ao acordar?. Não sei como me sentir exactamente em relação a isso, mas de uma coisa eu tenho certeza, "entre milhares de olhares eu prefiro, o abismo de seus olhos castanhos".Depois da briga com o Brian, abandonei o local. Eu poderia armar o maior show ou simplesmente socar alguém, mas não o fiz. É minha vez de jogar e eu quero fazer da melhor maneira possível.Buscando a paz interior, ando pela imensa grama verde do jardim, do lado dos pequenos girassóis, a grama está húmida, o jardineiro acaba de a regar. Aproveitando, o ar fresco das plantas, ando em linha reta pelas pedras decorativas espalhadas no chão. Minha sede de vingança é grande, preciso traçar um plano, quero que seja simples demais para passar despercebido e certeiro dema
Brian BlancO Karaoke foi uma mistura de sentimentos e emoções, talvez tenha sido prematuro a minha declaração, mas eu sei que ela correspondeu. A música era pra mim, vagando em nossos momentos, consigo encontrar cada um deles nos versos por ela cantados.[...]—Você ainda me deve uma conversa.— Falei ofegante devido a corrida. Senti a sua ausência quando Carla praticamente jogou-se em meus braços.—A sua namorada ainda vira atrás de si.—Sem parar de caminhar, Martina falava.— Você não pode estar falando sério.— Não acredito que ela pensa isso. — Ela não é minha namorada. Você sabe.- Pouso minhas mãos em seus ombros assim que a alcanço, sentindo meu toque, Martina para.—Se você o diz.— Suspirou. A mesma Martina de sempre, difícil de decifrar.— Fala logo o que você quer.— A mesma se afasta de meu toque repousando seu corpo entre os pilares pretos com r