Brian Blanc
Acordo com os raios de sol iluminando meu rosto, desviando dos feixes de luz, viro para a esquerda, depois para a direita. Abrindo os olhos, sem praticamente nenhuma lembrança do dia anterior, tento lembrar aonde estou. Os tons escuros da parede do quarto tiram as minhas dúvidas. Martina! Estou em seu quarto.
Como eu vim aqui parar?
Retiro a coberta que tapada metade do meu corpo, desde a cintura abaixo. Debilitado, esforço meu corpo a sair da cama, ao levantar uma enorme dor de cabeça para todos meus movimentos. Teimando contra a dor, rapidamente levanto tentando equilibrar-me. Analiso o quarto mais uma vez, não é diferente dos outros quartos em questão de tamanho, mas a cor surpreende e muito.
Como ela conseguiu tons escuros em seu quarto? Não consigo imaginar nada, o comum dos quartos da mansão de rubi é Azul para rapazes e vermelhos para garotas.
U
Martina RossFico mais aliviada assim que abandono o quarto. Não é certo fazer justiça com as próprias mãos, mas isso não poderia ficar assim.Enquanto caminho pelos corredores, meus pensamentos se perdem nela. Quanta dor Vanessa teve que suportar? Elas partiram algo?. Minha pequena ficou sem ninguém para a proteger. Forçando meu corpo a caminhar, escuto gritos atrás de mim. Não paro, continuo meu caminho, quem quer que seja hoje não é o dia.—Deixa de ser chata.—o dono da voz se revela. Meus olhos seguem o próprio comando enquanto reviram.—Vai pro inferno Brian.— Dei de ombros.—O inferno é triste sem você, decidi voltar.— ele responde, e eu dou risada. Nesse momento percebo que o mesmo está tentando uma aproximação.Não correspondo, apenas caminho na direção oposta tentando encontrar a sala da direção. Conheço essa mansão de olhos fechados. Não é muito dificil chegar
Domingo!O dia começa com um sol horrível, talvez seja pelo verão que se faz sentir, ou apenas algo natural relacionamento ao tempo, que por sinal não entendo nada." O amor" acordo com esse pensamento, talvez eu precise apenas tentar mais, ou simplesmente parar. Martina colou em mim, a sua permanência em meus pensamentos consume cada vez mais a minha vida, imaginar ela distante .Dói demais. Eu só queria ter ela aqui comigo.Depois de muito pensar, tomo coragem e arrasto o que sobra de mim até ao banheiro. Assim que entro no mesmo, tomo um banho frio, a água está favorável devido a temperatura. No final, olho para o meu reflexo no espelho e sorri. Se ela não quer, tem quem queira.Assim que retomo ao quarto o observo Marcos caminhar de uma lado para o outro, em verdade parece que ele perdeu a razão.- Pretende criar um buraco no quarto.- Pergunto caminhando até ao armário.- Na verd
Martina RossBrian!Tão diferente, tão irritante. As vezes eu queria simplesmente parar, pensar em outra coisa, mas o que fazer quando algo é o seu primeiro pensamento ao dormir? E o mesmo ao acordar?. Não sei como me sentir exactamente em relação a isso, mas de uma coisa eu tenho certeza, "entre milhares de olhares eu prefiro, o abismo de seus olhos castanhos".Depois da briga com o Brian, abandonei o local. Eu poderia armar o maior show ou simplesmente socar alguém, mas não o fiz. É minha vez de jogar e eu quero fazer da melhor maneira possível.Buscando a paz interior, ando pela imensa grama verde do jardim, do lado dos pequenos girassóis, a grama está húmida, o jardineiro acaba de a regar. Aproveitando, o ar fresco das plantas, ando em linha reta pelas pedras decorativas espalhadas no chão. Minha sede de vingança é grande, preciso traçar um plano, quero que seja simples demais para passar despercebido e certeiro dema
Brian BlancO Karaoke foi uma mistura de sentimentos e emoções, talvez tenha sido prematuro a minha declaração, mas eu sei que ela correspondeu. A música era pra mim, vagando em nossos momentos, consigo encontrar cada um deles nos versos por ela cantados.[...]—Você ainda me deve uma conversa.— Falei ofegante devido a corrida. Senti a sua ausência quando Carla praticamente jogou-se em meus braços.—A sua namorada ainda vira atrás de si.—Sem parar de caminhar, Martina falava.— Você não pode estar falando sério.— Não acredito que ela pensa isso. — Ela não é minha namorada. Você sabe.- Pouso minhas mãos em seus ombros assim que a alcanço, sentindo meu toque, Martina para.—Se você o diz.— Suspirou. A mesma Martina de sempre, difícil de decifrar.— Fala logo o que você quer.— A mesma se afasta de meu toque repousando seu corpo entre os pilares pretos com r
Martina RossAssim que abandono o quarto de Brian, meus lábios tomam o seu próprio destino formando um sorriso. A quanto tempo eu não faço isso?. Rir atoa é tão bom.Foi estranho, senti que ele precisava com urgência de ir ao banheiro , talvez seja apenas uma fantasia ou algo do gênero. Enquanto caminho entre os corredores da mansão, avisto as bonequinhas conversando. Assim que a loira, notou a minha presença no corredor, jogou os cabelos para o lado, Esmeralda mirava seu olhar directamente para mim. Devo me preocupar?— Martina querida, você está ótima.— Esmeralda falou enquanto sorria. Um sorriso falso.— Novidade.— Respondi simples.— E você está o comum.— Continuei caminhando.— Comum é você.— Olívia pronunciou-se.— Ela está ótima.— O mesmo gesto feito por Carla, também foi usado por Olívia. Jogar o cabelo.— Não perguntei.— Continuei caminhando.
Brian BlancDepois de muito beijos e amassos ficamos conversando sobre várias coisas. Martina deitou sua cabeça em meu peito enquanto acarreciava o mesmo com as pontas de seus dedos. Seu toque é tão delicado, carregando amor e carinho. Um toque sem malícia.— Por que você estava colado na Carla hoje?.— Sua pergunta foi forte. Talvez seja o momento de dizer a verdade. O medo é intenso, e pensar que tudo que temos até agora pode acabar em meio a essa pequena verdade.— Nada. Quer dizer, Carla foi minha ex namorada.— Ocultei uma parte da verdade, em algum momento eu poderei contar tudo.— Entendi.— Em tom baixo Martina respondeu parecendo não se importar muito.— Você e Marcos.— Entrelacei meu dedo em seus cabelos enquanto tentava fazer cafuné em sua cabeça.— Como foi namorar ele?.— Perguntei sem exitar.Em um movimento rápido, Martina saiu do meu peito pulando praticamente da cama. Ca
Martina RossDepois de muitas voltas, evitando assim as escadas finalmente alcançamos a enfermaria.A enorme sala com uma divisão entre o consultório e os quartos marcava o local. O jovem de vinte e poucos anos, sentado na secretaria do local, marcado pelas paredes cinzentas com um tom mais claro veio até nos.— O que aconteceu com vocês?.— Perguntou o mesmo, olhando para Brian que praticamente mancava. Analisei o Jovem, sua bata branca deixava claro que ele seria o responsável pelo atendimento de hoje. Em sua bolso, era visível o seu crachá de identificação. Matheus era seu nome, de cabelos pretos, e pele bronzeada.— Um acidente.— Apressado Brian respondeu enquanto se desfazia seus braços de mim.— É. Um acidente.— Realcei a resposta dele.Matheus apenas acentiu. Depois de uma análise, e outros procedimentos que não reconheço, Brian estava sendo encaminhado para o quarto a n
Brian BlancUma Semana!Desde da minha maior besteira já se passaram uma semana. Martina mal olha para mim, ou ao menos dirige uma palavra. Seu silêncio corta mais que uma faca afiada e aguçada.Reconheço o meu erro. Deixei a minha imaginação flutuar para lugares idiotas, não permito-me escutar sua versão. E se tudo foi a força? Talvez ela nem quisesse? Cometi um erro terrível.Durante essa semana, meu tornozelo melhorou bastante, Matheus foi um excelente enfermeiro, prestou os primeiros socorros do jeito certo.Hoje é o grande dia, a inauguração da nossa biblioteca da mansão de rubi, um projeto novo, com vista a desenvolver não só a facilidade em pesquisas relacionadas aos estudos, tanto quanto, a modalidade da leitura na camada jovem. Isso realmente me fascina, uma instituição educacional que se preocupa com a formação e o desenvolvimento de novas habilidades na camad