POV: KaelComo uma mulher poderia mexer tanto com a mente de um homem daquela maneira. Ainda podia sentir seu sabor doce na ponta da minha língua, seu cheiro dominava minha mente ao ponto de sentir dores de cabeça. Meu lobo rugia em meu peito, desejando buscá-la daquele maldito lugar. Tentei contê-lo, afinal eu não tinha qualquer obrigação com aquela fêmea. Já tinha problemas demais tendo que lidar com traidores da minha alcateia e a mineradora que herdei do meu pai, não poderia assumir uma guerra contra um humano por causa de uma mulher qualquer. Quanto mais nos afastamos da área vermelha, mais me sentia agitado e desconfortável. Não a larguei naquele lugar a troco de nada, eu sabia exatamente o que seria feito dela ali e eu queria aquilo. Desejava quebrar a imagem em minha mente da mulher doce e inocente que beijei no meu quarto, queria destruir por completo a imagem pura e o brilho suave que vi através daquela maldita venda. Prometi a ela que não a devolveria ao bastardo do Octavi
POV: Linnea O carro se movia para longe daquele estranho bairro. As luzes e sirenes de ambulâncias passavam por nós a toda velocidade. Me abaixei, cobrindo meus ouvidos e puxando meus joelhos para o peito. Ao meu lado, Kael deu uma leve risada enquanto afrouxava sua gravata e começava a tirar suas roupas. Meu coração acelerou e virei meu rosto novamente pela janela. Não conseguia compreender como aquele homem conseguia fazer aquele tipo de coisa de forma tão natural. Abracei meu corpo e senti uma forte dor na minha barriga. Imediatamente fui puxada e me vi sentada sobre as pernas de Kael. ― Espera! ― Gritei me debatendo e tentando voltar para o banco, mas o homem me segurou pelos pulsos, erguendo minhas mãos e minha camisa. ― O que está fazendo? ― Tentando deixar você parada para ver onde está ferida. Agora, fique quieta antes que eu te jogue deitada nesse banco. ― Imediatamente parei de me mexer. Os longos dedos de Kael percorreram minha barriga, a palma de sua mão tocou a later
POV: Linnea A leve pressão dos dedos de Kael em meu pescoço, me puxando para mais perto, enquanto sua outra mão apertava meu joelho. Cada vez que ele me tocava eu podia sentir algo me puxar. Estendi minhas mãos, subindo por seu peito largo, mas quando a mão de Kael saiu do meu pescoço e foi até a parte de trás da venda, por instinto, eu o empurrei cobrindo meus olhos. ― Não há mais ninguém aqui, não precisa ficar com isso. ― O tom autoritário na voz de Kael mostrava sua insatisfação. ― Sinto muito, mas não posso. ― Kael se afastou, cruzando seus braços fortes sobre o peito e me observando com atenção. ― Por que? ― Kael estava ficando mais irritado e eu não sabia o motivo. Não queria mentir para ele, mas ainda não confiava completamente em suas ações. Assim como Kael me resgatou daquele cofre sem fazer ideia de quem eu era, ele também me abandonou naquele lugar horrível, onde eu seria vendida novamente. Como eu poderia confiar em alguém que me confundia tanto com suas ações? Eu p
POV: Kael Eu precisava me afastar ou perderia completamente a razão. Aquela mulher estava me provocando, mexendo com minha mente de uma forma muito estranha. Meu lobo rasgava meu peito, o desejo nos consumindo ao ponto que minha mente poderia se perder por completo. Fui para o meu quarto, que ficava bem ao lado, notando de imediato que aquela foi a pior ideia que eu já tive na minha vida. Eu ainda conseguia sentir seu cheiro, podia ouvir a água do chuveiro caindo e imaginar seu lindo corpo coberto de sabão e seus longos cabelos colando em cada curva. Rosnei, atirando o objeto mais próximo da minha mão e fui para o meu próprio banheiro tentar me acalmar. A água fria batia na minha cabeça enquanto apoiava minhas mãos na parede. Minha respiração estava ficando cada vez mais pesada, meu coração acelerado enquanto minha mente continuava a vagar para fantasias quentes com a mulher do quarto ao lado. Arrastei minha mão pela parede e toquei meu membro duro, minha mão se fechando com firme
POV: KaelNão consegui me conter e ri alto de sua declaração. Aquela pequena humana se dizia a joia mais poderosa do mundo, lapidada do coração do próprio deus da criação. A maldita joia que foi a causa da ruína do meu povo, a única coisa na porcaria do mundo que poderia resolver todos os meus problemas. Quando me acalmei e a olhei, ela estava tensa. Tremendo como o pobre cervo que era. Estendi minha mão, a convidando para se aproximar. Seu delicado rosto corou e com passos vacilantes sobre a grama molhada, Linnea chegou mais perto, tocando seus finos dedos nos meus.Me contive para não puxá-la para o meu colo, apenas a ajudei a se sentar diante de mim. Linnea estava nervosa, o medo dominava seu cheiro, enquanto suas mãos apertavam o tecido da camisola, seus dentes prendiam o lábio inferior. Rosnei irritado que ela pudesse se ferir, estendi minha mão e toquei seu queixo. Um doce suspiro escapou de seus lábios, seu rosto corado enquanto ela se inclinava sobre minha mão, buscando por aq
POV: KaelDe repente ouvimos um forte estrondo, o alarme soa, deixando todos em alerta. Carter invade o quarto, seu rosto estranhamente pálido. Meu beta não havia conquistado aquela posição a troco de nada, ele era o melhor entre os meus subordinados, em quem eu mais confiava. Sua expressão me alertou de imediato. Levantei, puxando a mulher comigo e a jogando na direção do beta, mas então algo me fez parar, uma voz suave que falou ao meu ouvido, enchendo meu peito com a fúria descontrolada que apenas minha maldita linhagem conhecia.― Proteja a sua peeira. ― Rosnei me virando para a mulher, que mantinha sua cabeça baixa. Segurei seus cabelos e a forcei a olhar para mim.― Quem é você, como sabe sobre mim? ― Outra explosão fez a casa inteira vibrar. As grandes janelas trincaram, um aviso mórbido de que logo se tornaram estilhaços.Saímos do quarto, Carte carregando a mulher que chorava baixinho em seus braços, encolhida como uma bola. Sons de disparos se mesclavam a rosnados e gritos,
POV: Kael Meu beta surgiu em sua forma lupina, olhando para mim surpreso, mas sem proferir nenhuma palavra. Indiquei a direção da floresta e imediatamente ele buscou os sobreviventes, iniciando assim nossa retirada momentânea. Antes de dar qualquer passo, eu precisava entender o que estava acontecendo, porque a deidade ligou aquela pequena mulher a mim e qual era sua real identidade. Tomei Linnea em meus braços a assustando. Meu pescoço era largo demais para que ela o envolvesse com seus braços, o que pareceu deixá-la desconfortável. ― Agarre-se ao meu pelo. ― Sem questionar, seus dedos afundaram em meus longos pelos, os puxando suavemente. Linnea então afundou seu rosto em meu peito o escondendo, mas ainda pude ver suas orelhas vermelhas. Não resisti e dei uma leve mordida nela, fazendo o pequeno corpo responder de maneira deliciosa a minha provocação. Tomei cuidado tanto para segurá-la, quanto em minha corrida. Minha forma Lycan era extremamente poderosa, tornando perigoso cada
POV: KaelNão estava com muita vontade de conversar, mas aquela mulher teimava em resistir a mim. Coloquei minhas mãos nos bolsos, rosnando frustrado por ter de conter meus desejos enquanto ela se mantinha firme de pé e longe de mim.― Muito bem, vamos conversar então, Porém não gosto dessa distância. ― Seu pequeno corpo ficou rígido e pude ver a pele exposta de seus ombros ficar levemente corada, assim como seu rosto.Agarrando as longas mechas que caiam por seus ombros, Linnea tentou se esconder, criando aquela parede tão frágil entre nós. Sorri para sua reação tão infantil e tola e, caminhando lentamente até ela, como o caçador que eu era diante da minha frágil presa, farejei seu desejo e curiosidade O tecido sobre seus olhos não era tão sedutor quanto a renda, mas eu preferia daquela forma. Saber que a renda preta era um fetiche daquele humano porco me causava nojo.Segurei sua mão, a fazendo soltar o cabelo e levei até meus lábios, onde mordi levemente a fazendo suspirar de surpr