A cunhada

CAPÍTULO 120

Valéria Muniz

Acordei apenas ouvindo o barulho dos aparelhos do quarto, e um dos olhos tapado. Senti aquela mão grande que conheço bem, sobre a minha, e agora era a mão dele que me esquentava.

— Está acordado? Não foi pra casa descansar, meu tenente?

— Claro que não, minha menina! Eu jamais te deixaria aqui. Como se sente?

— Bem! E ansiosa para saber se tivemos algum resultado. Ezequiel disse algo?

— Ele disse que foi um sucesso, e já deixou pré agendado para o próximo mês a cirurgia do outro olho. Embora eu ainda me lembro que precisa continuar indo na terapeuta, porque pode ter algo emocional.

— Tudo bem, sem pressa, não é?

— Sem pressa.

Theodoro me contou muitas coisas, inclusive que Raquel apareceu e Ezequiel a levou de volta. Comecei o tratamento com antibiótico e analgésicos, mas só poderia tirar a faixa e abrir os olhos, em duas semanas.

Quando recebi alta, a minha sogra insistiu para que o Théo e eu ficássemo
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