ValentinaTerminei de me vestir no banheiro do meu consultório. Trabalhei o dia todo ansiosa para a noite chegar e eu descobrir o lugar misterioso que o Diego me levaria. Não nos encontramos ainda e nem ele apareceu no hospital, segundo a minha secretária. Confesso que esse mistério todo me deixa excitada e, ao mesmo tempo, nervosa. Rindo sozinha olhando para a minha imagem no espelho, passo o batom em meus lábios, guardo na bolsa e olho para o meu vestido. Escolhi a peça após pensar bem. Gostava de como ele moldava as minhas curvas e também por imaginar o que Diego diria ao me ver vestida. Peguei a roupa que eu estava usando antes, guardei na sacola, saindo do banheiro para esperar ele me buscar. Enquanto aguardo, confiro as mensagens no meu celular. Papai perguntando sobre como estão as coisas no hospital, mamãe avisando da viagem e havia repassado as informações do programa adote um lar para sua assessora. Meus irmãos, curiosos porque eu não jantei na mansão. Desconversei, pois no
DiegoQuando decidi jogar esse jogo com Valentina, entrei ciente de tudo. De que ela era muito mais jovem, que namorou apenas com aquele babaca, porém não imaginava que ela seria tão inexperiente quando se tratava de sexo. O que aquele garoto fazia que nem mesmo sabia como dar prazer a uma mulher? A timidez dela no carro, me deixou mais excitado ainda por saber que proporcionarei tantas primeiras vezes com ela, que quando acabar o que começamos a ter, ela vai se lembrar de mim pelo resto da sua vida. Ao meu lado, caminha olhando o corredor do flat que aluguei para os nossos encontros com curiosidade. Não dormiria novamente na sua casa, muito menos a levaria para o meu espaço, onde ninguém tinha acesso. Ter uma mulher frequentando o lugar em que moro, significa que ela tem uma importância em minha vida e eu sou um homem que não me apaixono muito menos tenho sentimentos piegas. O sofrimento da minha mãe foi o suficiente para que eu decidisse nunca me apaixonar ou me casar. A natureza do
ValentinaOs últimos dias foram de correria no hospital e até mesmo na emergência. Acabei ajudando em alguns plantões, devido a um surto de dengue e virose, que anda acometendo adultos e crianças em uma proporção assustadora. Então tive que auxiliar na emergência da pediatria. Minha vida anda uma loucura e um dos motivos é ele: Diego, o homem que adentrou meu mundo como um furacão. Mateus, viajou para um curso em Santa Catarina de um mês e não consegui conversar com o meu namorado para esclarecer as coisas entre a gente, ao menos o Diego parou de exigir que eu termine tudo, quando contei que não estamos nos vendo desde a minha viagem a Brasília. Os encontros no flat, que depois descobri que era alugado, aconteciam praticamente todas as noites, menos quando eu precisava auxiliar no plantão. Nossa relação, baseada apenas no sexo, estava se tornando um vício do qual eu não tenho noção de como posso me livrar. Diego me ensina um mundo novo a cada encontro que temos e isso me faz querer es
Valentina— Por que não dorme esta noite comigo?Observo Diego, terminar de guardar a louça, após o nosso jantar. Trabalhei no período da tarde na emergência e amanhã seria a minha folga. Tiraria o final de semana para descansar, então estava planejando convencer o Diego a dormir em meu apartamento, para que dessa forma eu consiga descobrir alguma informação para repassar ao Francisco. Fiquei pensativa sobre como ele havia descoberto que o meu amigo trabalhava em um caso importante e o motivo do tio Pedro não aceitar que o filho defendesse uma mulher vítima de violência, apenas por ser casada com o filho do antigo rival dele e do meu pai.— Tenho trabalho para fazer no meu apartamento e você pode aproveitar sua folga para descansar o final de semana inteiro.Ele responde, passando por mim caminhando para a sala de estar. Fiquei irritada com o tratamento de sempre. Nunca sorrindo ou sendo ao menos agradável. Andando atrás dele, parei à sua frente, segurando seu braço antes dele pegar o
ValentinaDiego foi me buscar passava das dez horas da manhã e nem mesmo disse o motivo da demora. Me encontrava impaciente sentada no sofá da sala em meu apartamento, conversando por mensagens com os meus irmãos e com a mamãe, que viajava a trabalho com papai para a região Norte. Fui questionada se eu sabia algo do trabalho do Francisco, não admitiria que ele me contou tudo e mamãe pediu que eu não me envolvesse nesse assunto. Claro que esse pedido apenas alimentou ainda mais a minha curiosidade em relação a tantos segredos. Dirigindo o carro, o ogro ao meu lado, prestava atenção ao trânsito sem nem mesmo olhar para o meu rosto. Notei que ele estava estranho demais, mas dei de ombros, pois esse homem vive sob tensão e apenas na cama que ele relaxa às vezes. Diego adentrou o estacionamento do parque, eu queria me distrair hoje, pois realmente ando muito cansada com o trabalho no hospital. Na segunda-feira teria um jantar na casa dos meus avôs, com a presença do Marcos e da tia Sara. O
DiegoAbraçada a mim na cama, Valentina tem a cabeça deitada em meu peito. É madrugada, e perdi as contas de quantas vezes fiz essa garota gozar desde o momento que voltamos para o seu apartamento. Paramos apenas para pedir comida e depois voltamos novamente para a cama. Ter essa mulher em meus braços, tem se tornado um jogo perigoso demais, do qual não sei como conseguirei me livrar. Enquanto comia Valentina de quatro na cama, era como se um fogo dentro de mim, estivesse a ponto de entrar em combustão. Os gemidos dela, a forma que se entrega tão sedutora ao mesmo tempo, ingênua, me deixa cada vez mais viciado no seu gosto e em seu corpo. Cada estocada em sua boceta, parece que ela quer mais e mais e não reclama em nenhum momento. Até mesmo quando massageie seu buraquinho, ela se contrai, mas depois relaxou quando eu introduzi um dedo dentro dele. A vontade de comer seu rabo é cada vez maior, porém esperarei o momento em que ela estará pronta para mim.— Você vai ficar comigo no janta
ValentinaO jantar na casa da minha família, correu tudo bem e agora estamos na sala, tomando café e terminando de organizar o lançamento do programa que ficou marcado para o próximo mês. Marcos e tia Sara, explicaram para o vovô que uma lista de residentes, aptos para entrar no programa está sendo feita e que logo iria passar pelo aval do conselho. Para começo, seis residentes seriam escolhidos, que estudam por meio de programas do governo federal ou com bolsa de estudo integral. Esse projeto deu uma animada no vovô, tanto que nem lembra o senhor que quase partiu meses atrás. Meus irmãos, não estavam presentes, até estranhei um compromisso que Sofia e Leandro teriam com o pessoal da faculdade. Claro que isso foi motivo de reclamação por parte da minha avó Soraia. E como não poderia faltar, Mateus foi citado no jantar. A vovó, Soraia, disse que Natália, informou que Mateus estava em um curso fora de São Paulo, algo que não convenceu o vovô, porém não estou no clima para insistir nesse
DiegoEntrei no bar, encontrando o desgraçado sentado confortavelmente como se fosse o dono do mundo. O recado para um encontro com ele, me pegou de surpresa, pois não sabia o que Mário desejava tratar comigo. Mantive esse assunto longe dos ouvidos do presidente e nem mesmo os meus informantes sabiam sobre a reunião. Sentei de frente para ele, enrolando as mangas da minha camisa social até o cotovelo. Mário me olhava com seu cinismo de sempre, achando que tenho medo de qualquer ameaça que venha dele.— Estou aqui como prometido — começo a falar — Diga logo o que você quer, pois tenho muito trabalho a fazer.Digo, encostando-me melhor na cadeira. O desgraçado bebe mais um gole do uísque e faz sinal para que todos saiam de perto, nos deixando a sós.— Realmente deve ser muito trabalhoso foder a filha do chefe e pagar de puxa-saco ao mesmo tempo.Mário, diz sorrindo para mim, deixando-me sem saber o que responder. O que esse filho da puta, quer dizer? Pensei tentando manter a calma. Como