Valentina— Por que não dorme esta noite comigo?Observo Diego, terminar de guardar a louça, após o nosso jantar. Trabalhei no período da tarde na emergência e amanhã seria a minha folga. Tiraria o final de semana para descansar, então estava planejando convencer o Diego a dormir em meu apartamento, para que dessa forma eu consiga descobrir alguma informação para repassar ao Francisco. Fiquei pensativa sobre como ele havia descoberto que o meu amigo trabalhava em um caso importante e o motivo do tio Pedro não aceitar que o filho defendesse uma mulher vítima de violência, apenas por ser casada com o filho do antigo rival dele e do meu pai.— Tenho trabalho para fazer no meu apartamento e você pode aproveitar sua folga para descansar o final de semana inteiro.Ele responde, passando por mim caminhando para a sala de estar. Fiquei irritada com o tratamento de sempre. Nunca sorrindo ou sendo ao menos agradável. Andando atrás dele, parei à sua frente, segurando seu braço antes dele pegar o
ValentinaDiego foi me buscar passava das dez horas da manhã e nem mesmo disse o motivo da demora. Me encontrava impaciente sentada no sofá da sala em meu apartamento, conversando por mensagens com os meus irmãos e com a mamãe, que viajava a trabalho com papai para a região Norte. Fui questionada se eu sabia algo do trabalho do Francisco, não admitiria que ele me contou tudo e mamãe pediu que eu não me envolvesse nesse assunto. Claro que esse pedido apenas alimentou ainda mais a minha curiosidade em relação a tantos segredos. Dirigindo o carro, o ogro ao meu lado, prestava atenção ao trânsito sem nem mesmo olhar para o meu rosto. Notei que ele estava estranho demais, mas dei de ombros, pois esse homem vive sob tensão e apenas na cama que ele relaxa às vezes. Diego adentrou o estacionamento do parque, eu queria me distrair hoje, pois realmente ando muito cansada com o trabalho no hospital. Na segunda-feira teria um jantar na casa dos meus avôs, com a presença do Marcos e da tia Sara. O
DiegoAbraçada a mim na cama, Valentina tem a cabeça deitada em meu peito. É madrugada, e perdi as contas de quantas vezes fiz essa garota gozar desde o momento que voltamos para o seu apartamento. Paramos apenas para pedir comida e depois voltamos novamente para a cama. Ter essa mulher em meus braços, tem se tornado um jogo perigoso demais, do qual não sei como conseguirei me livrar. Enquanto comia Valentina de quatro na cama, era como se um fogo dentro de mim, estivesse a ponto de entrar em combustão. Os gemidos dela, a forma que se entrega tão sedutora ao mesmo tempo, ingênua, me deixa cada vez mais viciado no seu gosto e em seu corpo. Cada estocada em sua boceta, parece que ela quer mais e mais e não reclama em nenhum momento. Até mesmo quando massageie seu buraquinho, ela se contrai, mas depois relaxou quando eu introduzi um dedo dentro dele. A vontade de comer seu rabo é cada vez maior, porém esperarei o momento em que ela estará pronta para mim.— Você vai ficar comigo no janta
ValentinaO jantar na casa da minha família, correu tudo bem e agora estamos na sala, tomando café e terminando de organizar o lançamento do programa que ficou marcado para o próximo mês. Marcos e tia Sara, explicaram para o vovô que uma lista de residentes, aptos para entrar no programa está sendo feita e que logo iria passar pelo aval do conselho. Para começo, seis residentes seriam escolhidos, que estudam por meio de programas do governo federal ou com bolsa de estudo integral. Esse projeto deu uma animada no vovô, tanto que nem lembra o senhor que quase partiu meses atrás. Meus irmãos, não estavam presentes, até estranhei um compromisso que Sofia e Leandro teriam com o pessoal da faculdade. Claro que isso foi motivo de reclamação por parte da minha avó Soraia. E como não poderia faltar, Mateus foi citado no jantar. A vovó, Soraia, disse que Natália, informou que Mateus estava em um curso fora de São Paulo, algo que não convenceu o vovô, porém não estou no clima para insistir nesse
DiegoEntrei no bar, encontrando o desgraçado sentado confortavelmente como se fosse o dono do mundo. O recado para um encontro com ele, me pegou de surpresa, pois não sabia o que Mário desejava tratar comigo. Mantive esse assunto longe dos ouvidos do presidente e nem mesmo os meus informantes sabiam sobre a reunião. Sentei de frente para ele, enrolando as mangas da minha camisa social até o cotovelo. Mário me olhava com seu cinismo de sempre, achando que tenho medo de qualquer ameaça que venha dele.— Estou aqui como prometido — começo a falar — Diga logo o que você quer, pois tenho muito trabalho a fazer.Digo, encostando-me melhor na cadeira. O desgraçado bebe mais um gole do uísque e faz sinal para que todos saiam de perto, nos deixando a sós.— Realmente deve ser muito trabalhoso foder a filha do chefe e pagar de puxa-saco ao mesmo tempo.Mário, diz sorrindo para mim, deixando-me sem saber o que responder. O que esse filho da puta, quer dizer? Pensei tentando manter a calma. Como
DiegoSigo para a reunião com o senhor Leonardo, que acontecerá no escritório oficial do presidente em São Paulo. Informei o teor da conversa, então o presidente disse que o encontro com Pedro deveria acontecer longe da mansão dos Martinez. Munido com todo material que Mário havia me entregue, conversaria sobre a situação e que a partir de agora, o melhor a se fazer é esquecer a existência de Mário Cruz e focar apenas na presidência e no trabalho bem feito que ele vem fazendo pelo nosso país. Do outro lado, falaria com Pedro sobre o que foi acordado e que ele segue com os negócios em Estrela Guia e esqueça tudo relacionado aquele homem. O divórcio do governador iria acontecer em poucos dias, eu estava ciente disso e que Francisco ganharia a causa, mas não tinha noção do vespeiro em que estava se enfiando. Compreendo que Cristina, foi usada por Larissa por tantos anos, que era uma boa mulher, prestativa, amorosa, que vivia um casamento fracassado com aquele crápula e já estou ciente de
ValentinaOlho para minha imagem mais uma vez no espelho do meu quarto. Estou ansiosa pela chegada dele e doida para ver a reação do ogro ao me ver usando algo assim. Nunca fui ligada nessas coisas, de camisolas sensuais ou algo do gênero, talvez por ser tímida em certas situações, porém ele conseguiu me transformar em uma mulher totalmente ousada e que não tem vergonha de expor o que sente. Decidi usar hoje a noite, uma das camisolas de seda que comprei no dia em que fomos ao shopping. Consegui despistar naquele dia e ele não havia visto o que eu havia comprado. A peça transparente, rendada e um lacinho no decote e a calcinha minúscula que acompanha completam o look. Me sinto ansiosa demais para sua chegada e hoje a noite, quero ter algo diferente com ele. Entrei em um site online e comprei algumas coisinhas que sempre tive curiosidade em usar, porém, Mateus dizia que não gostava de nada daquilo e que eu deveria se dar ao respeito, ao invés de pensar em parecer uma devassa. Peguei me
ValentinaDiego me segurou firmemente em seu colo, envolvendo-me com seus braços fortes. Eu me aconcheguei contra sua virilha, sentindo a firmeza entre suas pernas. Suas mãos deslizaram meu robe dos ombros, enquanto seus lábios exploravam meu pescoço, roçando suavemente contra meus seios. Cada toque fazia meu corpo incendiar em chamas.— Vamos para o seu quarto — ele sussurrou suavemente, mordiscando o lóbulo da minha orelha e arrepiando minha pele — Quero ver tudo que você preparou para nós dois esta noite.Concordei com a cabeça, mantendo minhas pernas entrelaçadas em sua cintura, enquanto continuávamos nos beijando. Juntos, nos dirigimos ao meu quarto. Só em imaginar a cara dele, quando visse tudo o que eu havia deixado sobre a cama. Diego abriu a porta com o pé e entramos, e a primeira coisa que seus olhos encontraram na cama foram os produtos que eu havia comprado.— Olha só, temos aqui uma garota bastante curiosa e esperta.Disse, seu sorriso de surpresa revelando-se pela primei