Bridget precisava de um momento para respirar. Após o confronto com Callie, ela sentia o peso das intrigas e manipulações envolvendo sua vida. Decidiu se encontrar com suas amigas na cafeteria local, um refúgio para os momentos em que precisava desabafar e se sentir apoiada.A cafeteria era charmosa, com paredes de tijolos expostos e luminárias aconchegantes que criavam um clima relaxante. Bridget se sentou em uma mesa próxima à janela, onde Camila e Vitória já estavam esperando.– Ah, Bridget, você parece exausta – comentou Camila, enquanto Vitória puxava uma cadeira para ela.– Exausta é pouco – suspirou Bridget, deixando-se cair na cadeira. – Callie está fora de controle, e Taylor não ajuda em nada. Parece que ela tem todos ao seu lado, e Andrew e eu estamos sozinhos nessa batalha.Vitória tocou a mão dela, oferecendo conforto.– Você não está sozinha, Bri. Estamos aqui por você, sempre.Camila concordou.– E Andrew também está do seu lado, não está? Ele parece ser o tipo de homem
Bridget sabia que estava sendo cercada por armadilhas, mas isso não diminuía a intensidade do golpe que sentia a cada provocação de Laura e Callie. Depois da conversa com Andrew, ela tentou manter a confiança e seguir com sua vida, mas algo no olhar de Laura na cafeteria a perseguia. Callie, por sua vez, parecia mais determinada do que nunca a arruinar sua paz.Era um sábado ensolarado, e Bridget decidiu sair para espairecer. Andrew havia saído cedo para resolver algumas questões da editora, e ela não queria ficar em casa remoendo pensamentos. Ligou para Camila e Vitória, que prontamente sugeriram um passeio no parque.No caminho, recebeu uma mensagem de Callie, algo incomum e, portanto, preocupante:"Precisamos conversar. Encontre-me no café do centro em uma hora."Bridget hesitou. Estava clara a intenção de Callie de provocar algum tipo de confronto, mas, ao mesmo tempo, ignorar o pedido poderia ser visto como fraqueza. Decidiu que enfrentaria a situação, mas avisou Camila e Vitória
Bridget acordou naquela manhã com um pressentimento estranho, algo que não conseguia nomear, mas que a deixava inquieta. Talvez fosse a conversa com Laura, ou a forma como Callie a olhava ultimamente – como se ela estivesse tramando algo. Ela se levantou da cama cuidadosamente para não acordar Andrew, que dormia profundamente ao seu lado, e foi para a cozinha preparar uma xícara de chá.Enquanto a chaleira esquentava, sua mente começou a vagar. Desde o casamento, a vida tinha se tornado uma mistura de felicidade e tensão. Era evidente que ela e Andrew estavam mais unidos do que nunca, mas as ameaças externas pareciam se multiplicar. Laura, Callie, e até mesmo o comportamento frio de Taylor – tudo parecia conspirar para testar a força do relacionamento deles.Bridget suspirou, sentindo uma pontada de preocupação em seu peito.Naquela mesma manhã, Callie estava em casa, revisando os detalhes de seu plano. Ela ainda não tinha aceitado o fato de que Andrew, um homem que ela acreditava ser
Enquanto isso, em casa, Bridget começou a ficar preocupada. Ela havia ligado para Andrew várias vezes, mas o celular dele estava desligado.Onde você está, Andrew? – murmurou ela, sentindo uma ansiedade crescente.De repente, ela recebeu uma mensagem. Era o número de Andrew.“Venha para o hotel na suíte 1003. Preciso falar com você.”Bridget ficou confusa, mas não pensou duas vezes. Ela pegou a bolsa e saiu, dirigindo-se ao hotel.Quando Bridget chegou à suíte, seu coração estava acelerado. Ela bateu na porta, mas não obteve resposta. Algo parecia estranho.Ao abrir a porta – que estava destrancada – ela ficou paralisada. Na cama, Andrew estava desacordado, sem camisa, e Laura estava ao seu lado, nua, cobrindo-se com um lençol.O que… o que está acontecendo aqui? – Bridget perguntou, sua voz embargada.Laura fingiu surpresa e rapidamente se levantou, cobrindo-se com o lençol.Bridget! Eu… não sabia que você viria.Bridget olhou para Andrew, ainda inconsciente, e então para Laura, que
Os dias que se seguiram ao colapso de Taylor foram tensos e repletos de incertezas. Ele ainda estava internado no hospital, recuperando-se lentamente, mas o choque das revelações recentes continuava reverberando em todos os envolvidos. Bridget, que sempre tentou ser forte, agora sentia o peso de anos de rejeição e a responsabilidade de lidar com a verdade.Andrew e Bridget visitavam Taylor regularmente. Apesar de tudo, Bridget sabia que precisava estar lá, não por ele, mas por ela mesma. Durante anos, ela buscou a aprovação de seu pai, e mesmo agora, após tudo o que descobriu, parte dela ainda queria que ele a visse como algo além de um erro.Naquela manhã, ela estava sentada ao lado da cama dele, observando os traços envelhecidos de um homem que, apesar de tudo, era o pai que ela conheceu. Taylor abriu os olhos lentamente, encontrando os dela.Você ainda está aqui – disse ele, a voz rouca.Onde mais eu estaria? – Bridget respondeu, tentando manter a firmeza na voz.Taylor desviou o o
O clima entre Andrew e Bridget parecia mais leve na manhã seguinte. Após a noite que compartilharam, ambos sentiam como se tivessem se conectado de uma forma que nenhum dos dois acreditava ser possível. No entanto, o peso dos problemas que rondavam suas vidas ainda estava ali, pairando como uma nuvem escura.Bridget estava na cozinha, preparando café, quando Andrew entrou, ainda com os cabelos bagunçados e um sorriso preguiçoso no rosto.– Bom dia, Sra. Miller. – Ele brincou, aproximando-se para um beijo rápido.Bridget riu.– Bom dia, Sr. Miller. Dormiu bem?– Depois da noite que tivemos? Como uma pedra. – Ele piscou para ela, arrancando um olhar repreensivo, mas divertido.Enquanto compartilhavam aquele momento tranquilo, o telefone de Bridget vibrou sobre a bancada. Ela olhou para a tela e viu o nome do pai, Taylor.Seu sorriso desapareceu.– É ele. – Ela murmurou, apontando para o aparelho.Andrew tocou sua mão suavemente.– Atenda. Vai ficar tudo bem.Ela respirou fundo antes de
Mais tarde naquele dia, Ethan estava no shopping, distraído, olhando as vitrines.Ethan estava ali apenas para comprar um presente para sua sobrinha, algo que ele tinha adiado há semanas. Caminhava distraído, observando vitrines e procurando algo que fosse significativo.Enquanto passava por uma livraria, seus olhos captaram uma figura familiar no canto do café da loja. Callie.Ela estava sozinha, debruçada sobre o celular, com um olhar que misturava preocupação e cansaço. Parecia perdida em seus próprios pensamentos. Ethan hesitou por um momento, mas sabia que aquela era uma oportunidade que ele não podia deixar passar. Respirando fundo, ele entrou na livraria e se aproximou.Ethan hesitou por um momento, mas decidiu que aquela era uma oportunidade que não podia desperdiçar. Respirando fundo, aproximou-se da mesa dela.– Callie?Ela levantou os olhos, claramente surpresa e um pouco desconfiada ao vê-lo ali. Por um momento, parecia indecisa sobre como reagir.– Ethan. O que você está f
O relógio marcava 8h da manhã quando Bridget desceu para a cozinha. Andrew já estava lá, com uma xícara de café na mão, os olhos fixos na tela do celular. Ela sabia que ele estava preocupado desde a conversa sobre Laura, mas não queria que o dia começasse carregado.- Bom dia, meu amor- disse ela, caminhando até ele e o beijando levemente nos lábios.Andrew sorriu, colocando o celular de lado -Bom do. dormiu bem?Ela hesitou por um momento, mas respondeu:- Não muito. Minha mente não me deixou descansar.Ele suspirou, puxando uma cadeira para ela.- Eu também não parei de pensar. Laura sempre foi manipuladora, mas agora ela está indo longe demais. - Eu sei - Bridget respondeu, enquanto mexia no café que ele serviu pra ela. - Só não consigo entender como ela acha que isso vai funcionar.Andrew a encarou por um momento, os olhos sérios.- Porque ela quer que a gente desmorone. Ela acha que, se plantar dúvidas, vai conseguir nos separar.Bridget mordeu o lábio, pensativa.- Você acha q