Mary o olha e sem dizer nada apenas vão seguindo em direção a sua casa. Chegando la, Henri a chama para conhecer o clã e ela aceita! E então ele diz:
— Você já se transformou?
Mary responde:
— Não, eu apenas…
Antes de ela terminar de falar ele completa!
— Agiu por extinto!
Ela somente o olha, e ele fala:
—Mary a primeira transformação, não é fácil… Vamos ao clã e la você poderá aprender um pouco mais antes de tentar a mutação!
Mary acena com a cabeça que sim e eles seguem para a alcateia! Durante o percurso ela achou tudo incrivelmente lindo, com sua visão noturna ela pode ver orquídeas, flores e até mesmo animais na floresta, eles foram mata adentro e andaram por algumas horas, pelas contas de Mary devia ser por volta das duas da manhã! Passaram por duas árvores enormes que pareciam com uma muralha e ali era a entrada para a tao esperada matilha.
Ela teve a impressão de que eles estavam a esperando, pois, todos estavam em volta de uma imensa fogueira. Ao seu lado direito haviam várias cabanas, elas eram feitas de madeiras com tetos cobertos por musgos e uma categoria de grama, janelas enormes de vidros como se fossem um refúgio na mata! Simplesmente lindo e aparentemente aconchegante, elas ficavam uma ao lado da outra. Já a sua esquerda, Mary via um imenso barracão! Ali era um bosque magnificamente lindo, parecia o paraíso.
Foram caminhando em direção a fogueira e logo avistou dois lugares vagos que provavelmente era para eles! Mary olhou para todos e os cumprimentou:
— Boa noite!
Alguns responderam-na outros acenaram com a cabeça e assim um deles começou a falar.
— Nos reunimos aqui hoje para conhecer Mary e passar um pouco de nossos conhecimentos, costumes e regras a ela! Vamos às apresentações!
Quando o rapaz acaba de dizer isso, Henri cutuca Mary e diz para ela se apresentar. Mary levanta e começa a dizer:
— Bom, me chamo Mary Harper, sou canadense, mas moro aqui em Nova York faz dez anos, sou secretaria e estou tentando me adaptar a vida de loba.
Quando Mary diz que seu sobrenome é Harper alguns dos mais velhos lobos se olham como se aquilo significasse algo, mas Mary não percebe, pois, o nervosismo tomou conta dela! Ela termina de se apresentar e se senta, o mais velho deles levanta e começa a dizer:
— Bom, senhorita Harper me chamo Eli, somos a matilha gaia que significa harmoniosos, nós não nos alimentamos de humanos e essa é a maior e principal regra que seguimos! A moça que te atacou foi banida por não seguir esta regra! Quando nos transformamos não temos o controle de nossos atos, mas isso é conquistado com o tempo e muita dedicação. Iremos lhe ensinar a se dominar e tudo mais que precise saber!
Mary prestava atenção em cada palavra que o senhor Eli dizia, e ele continua.
— De princípio a regra é essa, não se alimente de humanos, e seja sempre discreta! Pois, ha pessoas que nos procuram para nos prejudicar! Sempre que você precisar pode nos procurar porque a partir de hoje somos uma família!
Mary acena para ele com a cabeça concordando com seu discurso e Eli se senta passando a palavra para sua esposa! Edna se levanta e se apresenta:
— Boa noite pequena, sou Edna esposa de Eli, quero que se sinta em casa e conte conosco! Você ira descobrir que esse mundo novo pode ser maravilhoso mas também muito doloroso! Você passará por coisas que jamais imaginou e descobrira sua força, e não digo da força física! Seja bem-vinda.
Mary ouvindo essas palavras não conseguiu nem imaginar sobre o que Edna falava, mas esperava que ela estivesse errada! Ao terminar as apresentações todos se levantaram e começaram a festejar, pois, era véspera de dia das mães. Devia ser por volta das cinco da manhã e Mary estava tão animada que não sentiu um pingo de sono, começou a se familiarizar e fazer amizades. Henri só a observava e sorria, vendo ela aprendendo as danças que costumavam fazer até que todos seguiram sentido ao barracão, chegando la Mary ficou de boca aberta, a decoração estava lindíssima mesa farta e todos muito alegres, ela acabou até se esquecendo da hora! Quando se deu conta era dez horas da manhã, correu atrás de Henri e disse que precisava ir embora, pois combinara de ir à noite na casa de sua amiga passar o dia das mães com a família dela, Henri concordou e foram se despedir das pessoas e seguiram de volta a casa de Mary.
Durante a volta Henri questiona:
— O que achou deles?
Mary responde:
— Eu amei! Achei todos muito hospitaleiros só não entendi o que a Dona Edna quis dizer com a parte da força.
Henri sorri de canto e diz:
— Edna quis dizer que você vai passar por situações que afetaram seu psicológico, você verá e fará coisas que julga serem erradas e na nossa vida são comuns.
— Exemplo? Pergunta Mary.
— Comer carne crua é uma delas. Henri responde.
Mary começa a pensar oque mais precisaria fazer que não está acostumada, mas não comenta mais nada sobre o assunto. Durante o percurso eles conversam sobre diversos assuntos, até que chegam em sua casa! Eles se despedem e Henri vai embora.
Ela abre a porta de sua casa e respira bem fundo como se fosse um alívio estar de volta! Vai até a geladeira pega uma aguá gelada e toma ali mesmo direto da garrafinha, deixa a garrafa em cima da mesa e vai tomar seu banho, quando sai, coloca suas roupas sujas para bater na máquina e liga sua TV e deita-se no sofá. Bem depressa seu sono chega, quando acordou era por volta das quatro horas da tarde, levantou-se e foi se arrumar para ir à casa de Alice.
Abriu seu guarda-roupas pegou um vestido vermelho longo que até seus joelhos eram justo, e dali para baixo era rodado, colocou um salto preto e várias pulseiras de ouro no braço direito, um colar de borboleta muito delicado e fez uma maquiagem bem simples, mas elegante com as cores preta e branca, em seu cabelo fez pequenos cachos o deixando volumoso e muito charmoso! Mary era de estatura mediana, pele branca e olhos claros seus cabelos eram pretos feito a noite e bem lisos e batiam em sua cintura, ela tinha um e sessenta e nove de altura e estava com o peso perfeito, seu corpo era lindo e esculpido, curvas muito bem definidas, Mary roubava muitos olhares por onde passava!
Terminando de se arrumar ela passou seu melhor perfume… era um cheiro suave e adocicado. Antes de sair decidiu comer para não machucar ninguém, sentou-se a mesa e comeu um enorme bife supermal passado! Nessas horas ela pensava:
— No que eu me tornei?
E antes mesmo de começar a chorar olhava para cima respirava fundo e pensava em outras coisas, porque se não ela surtaria. Terminando seu suculento bife escovou os dentes passou apenas um brilho em seus lábios e saiu.
Mary seguiu para a casa de Alice, chegando la a mesa de jantar estava maravilhosa! Repleta de doces do jeitinho que ela amava, tinha pudins, bolos, e havia também petiscos salgados como, pasteizinhos, bolinhas de queijo, minicoxinhas e muito mais! Mary desejou feliz dia das mães para dona Sônia a mãe de Alice e ali elas passaram a noite jogando conversas fora sorrindo e se deliciando com aquela mesa farta! Se divertiram tanto que Mary agradeceu demais a Alice, pois a tempos ela não passava um dia das mães tão alegre depois da morte de sua mãe. Com um abraço de despedida Mary saiu e foi rumo a sua casa, era por volta da meia-noite e decidiu ir caminhando, pois, estava uma noite tranquila e linda, e sua casa também não ficava muito longe apenas algumas quadras dali. Mary estava distraída caminhando lentamen
Juntaram tudo que poderiam precisar e foram para rua pois precisavam de um carro, Henri avistou um Chevrolet ano 1968 motor v8 uma máquina exatamente do que eles precisavam, cor preta, e com sua habilidade com alfinetes abriu a porta do carro e fez ligação direta! Uma pena porque aquele carro era uma relíquia e Henri era apaixonado por carros antigos, todos entraram no carro e foram ao resgate de Mary, mas demoraria um pouco para chegarem, pois era bem afastada a fazenda onde Koppen prendeu-a. Após andarem por horas chegaram as terras da fazenda, devia ser por volta do meio-dia era um lugar fantástico um descampado enorme que envolvia toda a casa, não havia cercas ou porteiras… era tudo aberto árvores frutíferas e muitas flores, se não fosse as circunstâncias seria um lugar perfeito para passar um belo dia! Todos aparentemente bem só Henri com a perna machucada, quando foram ver o porque ele não cicatrizou, perceberam que as balas que o falecido Koppen estava usando eram de prata com símbolos estranhos, foi terrivelmente doloroso para tirarem aquela bala de sua perna! Assim que retiraram demorou um pouco para a cicatrização ocorrer enquanto estavam de olho nele, Mary acorda e se depara com Edna, pois a deixaram em seus aposentos, Edna pergunta como ela está, mas Mary estava muito fraca e ela sabia exatamente do que Mary precisava, de um belo e grande pedaço de carne! Como já havia se prevenido foi até a cozinha e pegou o bife que já havia deixado pronto e o levou para que ela pudesse se alimentar e recuperar suas forças, quando Mary sentiu o cheiro daquele bife enorme e muito suculento comeu com a mão mesmo, escorria sangue entre seus dedos e ela passava a língua para não desperdiçar nadinha,6. Conversa informal
Os dois se levantam e vão sentido ao grande barracão, sentam-se novamente e gradualmente vai chegando todos os membros do conselho, Leda, Eli, Edna, Marcondes, Noah, Estélio e Paulo. Os membros do conselho não foram aleatoriamente escolhidos, cada um tinha uma história e uma qualidade que os diferenciavam! Edna não era somente a esposa de Eli como também era uma excelente curandeira, conhecia quase todas as plantas medicinais e as não medicinais também, ela sabia desde tratar uma dor de dente até em provocar terríveis alucinações caso necessário! Já Eli seu esposo, veio de uma linhagem rara de lobisomens conhecida como Wright, ele foi um dos sobreviventes a um grande ataque de caçadores que ocorreu em sua vila a décadas atrás, e desde então vem recrutando lobos
— Obrigada por cuidar disso para mim… — Não precisa agradecer… Você está pronta para hoje? Henri a questiona terminando de apertar o último parafuso. — Sim! Quando quiser! Ela o responde. Então Henri se levanta e diz estar pronto, os dois saem e vão dar uma volta perto da casa de Koppen, para ver se havia câmeras e como fariam para entrar, passando pelo quarteirão avistaram uma câmera bem no portão dele e não teriam outra opção a não ser chamá-lo para ver se havia alguém na casa, e então Henri grita: — Ao voltarem a aldeia colocaram Mary na casa de Estélio enquanto Henri ficou com a casa do Marcondes, Eli reuniu todos da aldeia para dar a notícia do falecimento de seus amigos. Todos queriam saber como aconteceu e o porque, mas Eli marcou uma reunião para o dia seguinte para falar os detalhes a todos eles! Saindo dali todos foram tomar um banho quente e vestir roupas secas! Henri chama Edna e diz que precisa falar com ela a sós, e então ela vai até à casa dele, e ele diz: — Você poderia trocar as roupas de Mary? Ela está encharcada. — Sim, já irei la se não ela pega um resfriado. Responde Edna. — Falando isso fechou a porta seguiu para seu banheiro tomou um banho e arrumou-se, passou na cozinha pegar uma grande xícara de café, seguiu diretamente para casa de Eli e todos já estavam a esperando! Bebeu um belo gole daquele café e colocou a xícara sobe a mesa pegou o papel que Noah a entregou e começou a ler! Olhando seriamente aquele papel, ficou um momento em silêncio e em seguida disse: — Inacreditável! — O quê? Diga! Exclama Henri nervoso e preocupado. — 9. DNA
10. Transmutada
Todos saem correndo e decidem rapidamente se separarem e irem em direções opostas para encontrarem Mary. Ela agora era muito mais rápida e forte que os lobisomens! Estava faminta, não pensava em mais nada a não ser em se alimentar! Quando ela saiu na porta pode ouvir vozes a quilômetros dali, de um casal que entraram muito na mata e acabaram se perdendo, Mary em minutos chegou até eles! Seu rosto já não era o mesmo, seus olhos estavam vermelhos feito sangue! Rosto totalmente transformado, o rapaz saiu correndo mas Mary atacou a moça! Segurou-a por trás e mordeu bem em sua carótida, aquilo para ela era a melhor de suas refeições! O sangue quente… descia feito um belo e delicioso café gigante! Ela foi bebendo sem parar… a moça se debatia, mas de nada adiantava! Mary por um momento para, e levanta a cabeça em uma sensação de estaze e desejo! Quando volta a morder o pescoço da moça, Henri grita: