3. A matilha

Mary o olha e sem dizer nada apenas vão seguindo em direção a sua casa. Chegando la, Henri a chama para conhecer o clã e ela aceita! E então ele diz:

Você já se transformou?

Mary responde:

Não, eu apenas…

Antes de ela terminar de falar ele completa!

Agiu por extinto!

Ela somente o olha, e ele fala:

Mary a primeira transformação, não é fácil… Vamos ao clã e la você poderá aprender um pouco mais antes de tentar a mutação!

Mary acena com a cabeça que sim e eles seguem para a alcateia! Durante o percurso ela achou tudo incrivelmente lindo, com sua visão noturna ela pode ver orquídeas, flores e até mesmo animais na floresta, eles foram mata adentro e andaram por algumas horas, pelas contas de Mary devia ser por volta das duas da manhã! Passaram por duas árvores enormes que pareciam com uma muralha e ali era a entrada para a tao esperada matilha.

Ela teve a impressão de que eles estavam a esperando, pois, todos estavam em volta de uma imensa fogueira. Ao seu lado direito haviam várias cabanas, elas eram feitas de madeiras com tetos cobertos por musgos e uma categoria de grama, janelas enormes de vidros como se fossem um refúgio na mata! Simplesmente lindo e aparentemente aconchegante, elas ficavam uma ao lado da outra. Já a sua esquerda, Mary via um imenso barracão! Ali era um bosque magnificamente lindo, parecia o paraíso.

Foram caminhando em direção a fogueira e logo avistou dois lugares vagos que provavelmente era para eles! Mary olhou para todos e os cumprimentou:

Boa noite!

Alguns responderam-na outros acenaram com a cabeça e assim um deles começou a falar.

Nos reunimos aqui hoje para conhecer Mary e passar um pouco de nossos conhecimentos, costumes e regras a ela! Vamos às apresentações!

Quando o rapaz acaba de dizer isso, Henri cutuca Mary e diz para ela se apresentar. Mary levanta e começa a dizer:

Bom, me chamo Mary Harper, sou canadense, mas moro aqui em Nova York faz dez anos, sou secretaria e estou tentando me adaptar a vida de loba.

Quando Mary diz que seu sobrenome é Harper alguns dos mais velhos lobos se olham como se aquilo significasse algo, mas Mary não percebe, pois, o nervosismo tomou conta dela! Ela termina de se apresentar e se senta, o mais velho deles levanta e começa a dizer:

Bom, senhorita Harper me chamo Eli, somos a matilha gaia que significa harmoniosos, nós não nos alimentamos de humanos e essa é a maior e principal regra que seguimos! A moça que te atacou foi banida por não seguir esta regra! Quando nos transformamos não temos o controle de nossos atos, mas isso é conquistado com o tempo e muita dedicação. Iremos lhe ensinar a se dominar e tudo mais que precise saber!

Mary prestava atenção em cada palavra que o senhor Eli dizia, e ele continua.

De princípio a regra é essa, não se alimente de humanos, e seja sempre discreta! Pois, ha pessoas que nos procuram para nos prejudicar! Sempre que você precisar pode nos procurar porque a partir de hoje somos uma família!

Mary acena para ele com a cabeça concordando com seu discurso e Eli se senta passando a palavra para sua esposa! Edna se levanta e se apresenta:

Boa noite pequena, sou Edna esposa de Eli, quero que se sinta em casa e conte conosco! Você ira descobrir que esse mundo novo pode ser maravilhoso mas também muito doloroso! Você passará por coisas que jamais imaginou e descobrira sua força, e não digo da força física! Seja bem-vinda.

Mary ouvindo essas palavras não conseguiu nem imaginar sobre o que Edna falava, mas esperava que ela estivesse errada! Ao terminar as apresentações todos se levantaram e começaram a festejar, pois, era véspera de dia das mães. Devia ser por volta das cinco da manhã e Mary estava tão animada que não sentiu um pingo de sono, começou a se familiarizar e fazer amizades. Henri só a observava e sorria, vendo ela aprendendo as danças que costumavam fazer até que todos seguiram sentido ao barracão, chegando la Mary ficou de boca aberta, a decoração estava lindíssima mesa farta e todos muito alegres, ela acabou até se esquecendo da hora! Quando se deu conta era dez horas da manhã, correu atrás de Henri e disse que precisava ir embora, pois combinara de ir à noite na casa de sua amiga passar o dia das mães com a família dela, Henri concordou e foram se despedir das pessoas e seguiram de volta a casa de Mary.

Durante a volta Henri questiona:

O que achou deles?

Mary responde:

Eu amei! Achei todos muito hospitaleiros só não entendi o que a Dona Edna quis dizer com a parte da força.

Henri sorri de canto e diz:

Edna quis dizer que você vai passar por situações que afetaram seu psicológico, você verá e fará coisas que julga serem erradas e na nossa vida são comuns.

Exemplo? Pergunta Mary.

Comer carne crua é uma delas. Henri responde.

Mary começa a pensar oque mais precisaria fazer que não está acostumada, mas não comenta mais nada sobre o assunto. Durante o percurso eles conversam sobre diversos assuntos, até que chegam em sua casa! Eles se despedem e Henri vai embora.

Ela abre a porta de sua casa e respira bem fundo como se fosse um alívio estar de volta! Vai até a geladeira pega uma aguá gelada e toma ali mesmo direto da garrafinha, deixa a garrafa em cima da mesa e vai tomar seu banho, quando sai, coloca suas roupas sujas para bater na máquina e liga sua TV e deita-se no sofá. Bem depressa seu sono chega, quando acordou era por volta das quatro horas da tarde, levantou-se e foi se arrumar para ir à casa de Alice.

Abriu seu guarda-roupas pegou um vestido vermelho longo que até seus joelhos eram justo, e dali para baixo era rodado, colocou um salto preto e várias pulseiras de ouro no braço direito, um colar de borboleta muito delicado e fez uma maquiagem bem simples, mas elegante com as cores preta e branca, em seu cabelo fez pequenos cachos o deixando volumoso e muito charmoso! Mary era de estatura mediana, pele branca e olhos claros seus cabelos eram pretos feito a noite e bem lisos e batiam em sua cintura, ela tinha um e sessenta e nove de altura e estava com o peso perfeito, seu corpo era lindo e esculpido, curvas muito bem definidas, Mary roubava muitos olhares por onde passava!

Terminando de se arrumar ela passou seu melhor perfume… era um cheiro suave e adocicado. Antes de sair decidiu comer para não machucar ninguém, sentou-se a mesa e comeu um enorme bife supermal passado! Nessas horas ela pensava:

No que eu me tornei?

E antes mesmo de começar a chorar olhava para cima respirava fundo e pensava em outras coisas, porque se não ela surtaria. Terminando seu suculento bife escovou os dentes passou apenas um brilho em seus lábios e saiu.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo