Quando Rosalie se levantou da mesa, lançando com um gesto de desafio toda a papelada em direção a Victor, ela pôde observar nitidamente a satisfação mal disfarçada no rosto do homem, o que serviu apenas para aprofundar a torrente de indignação que ela sentia. Era como se as chamas ardentes da raiva fossem alimentadas pela expressão dele, criando uma mistura fervente de emoções dentro dela. A noção de que aquele homem tinha a audácia de demitir cada um dos seus confiáveis funcionários de forma tão impetuosa era simplesmente inacreditável, incitando-a ainda mais.Seus olhos flamejantes encontraram os de Victor, e suas palavras foram uma manifestação intensa da sua revolta contida: — Como você ousa fazer isso? Quem você pensa que é para invadir este espaço e simplesmente demitir todas essas pessoas?! — A voz de Rosalie ecoou com uma mistura penetrante de surpresa e desafio, uma afirmação veemente de sua posição e autoridade.Victor, por sua vez, permaneceu impassível, ajustando seu ter
Com o coração batendo com uma mistura furiosa de medo e raiva, Duncan desligou o telefone com um movimento brusco, colocando-o de volta no gancho com um baque. Seus dedos cerrados formavam punhos apertados, suas unhas cavando a palma de suas mãos. Ele podia sentir o calor da raiva queimando em suas veias, ameaçando consumi-lo por dentro. Cada pensamento era focado na segurança de seus filhos, uma determinação implacável que o impelia a agir.Sem perder tempo, Duncan convocou seus homens com uma urgência palpável. Cada segundo contava, e ele não podia permitir que mais tempo fosse desperdiçado. Com passos decididos, ele atravessou a sala e saiu, dirigindo-se ao carro que o aguardava. Cada quilômetro da viagem até o casarão era uma tortura de expectativa e impaciência.Ao se aproximar da residência, a cena que se desenrolou à sua frente era uma mescla de caos e autoridade. A rua estava cercada por viaturas policiais, sinais de luz intermitentes cortando a escuridão. Os vizinhos, alertado
Duncan sentia todo o seu sangue fervendo em suas veias, uma raiva ardente queimando dentro dele. Cada parte do seu corpo parecia clamar por sangue, o sangue de seu tio. "Ele roubou minha vida," pensou com ódio, enquanto seus punhos se cerravam involuntariamente.Ele estava tentando contato com seu tio há horas, segurando o telefone contra a orelha com uma força quase desumana. A tensão em seu maxilar era evidente, e ele não percebeu o quanto estava apertando o aparelho até que, finalmente, o dispositivo se partiu em estilhaços.Por algum motivo, Victor não atendia, e a falta de resposta só aumentava a fúria de Duncan. Quando os estilhaços do aparelho se espalharam pelo chão, ele chamou um dos empregados que trabalhavam nas sombras e pegou outro telefone.Vários minutos depois, finalmente alguém atendeu a ligação, e a voz de Victor ecoou no fone. Duncan fechou os olhos por um momento, tentando conter a explosão de emoções que o dominava.No minuto que ele ouviu a voz de Victor, seu cor
Duncan enviou seus filhos para uma casa completamente protegida, com um sistema de segurança avançado e um contingente de homens armados para garantir sua segurança. Ao olhar para o rosto de ambos, ele se aproximou deles, sentindo uma mistura de alívio e tristeza ao se despedir temporariamente.Caminhou em direção à porta, pronto para enfrentar a perigosa missão de resgatar Rosalie. No entanto, antes que pudesse atravessá-la, Duncan ouviu passos apressados no corredor atrás dele. Ele se virou rapidamente e viu sua filha correndo em sua direção.Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Angelika se jogou em seus braços, suas palavras sussurradas em seu ouvido carregadas de uma profunda emoção. — Eu sei que você é meu pai. De alguma forma, eu sei que é. Por favor, faça tudo o que puder para trazer minha mãe de volta.Lágrimas se acumularam nos olhos de Angelika enquanto ela segurava o paletó de Duncan com força. O desespero e a incerteza do momento a envolviam, fazendo-a se sentir pe
Victor estava mergulhado em um furacão de emoções quando a voz de François ecoou pelo telefone. A incredulidade e o choque se misturaram em sua mente enquanto tentava assimilar a gravidade da situação. Como alguém poderia ter coragem de sequestrar Louie, seu próprio filho? Essa pergunta ecoou em seus pensamentos, girando como um redemoinho, deixando-o perplexo e em busca desesperada de respostas.A voz trêmula de Victor tentou formular uma resposta, mas ele mal conseguia articular as palavras diante de uma situação que parecia totalmente fora de seu controle. Antes que pudesse reunir suas ideias e responder de maneira coerente, François, do outro lado da linha, desligou abruptamente. Victor ficou atordoado, encarando o telefone em suas mãos, sem saber como reagir à reviravolta abrupta e inesperada.Antes que pudesse ligar para Louie e garantir sua segurança, uma foto apareceu na tela de seu telefone. A imagem chocante fez seus olhos se arregalarem, pois agora ele tinha uma prova visua
Quando Duncan ouviu aquilo, seu coração disparou, ecoando em seu peito como um tambor frenético. Cada batida era uma mistura de desconfiança e desespero, uma orquestra de emoções que o deixou em um estado de agitação intensa. Estaria Louie mentindo apenas para preservar sua própria vida? Duncan se questionava, seus olhos fixos no rosto machucado de Louie, procurando qualquer sinal de engano. Era mais do que claro para Duncan que Louie era um mestre na arte da manipulação, um maldito mentiroso por natureza. No entanto, naquele momento, ele se viu diante de uma encruzilhada, onde a confiança se tornava uma moeda de alto valor.A verdade era que, àquela altura, Duncan não tinha muita escolha a não ser considerar as palavras de Louie. O destino de Rosalie, a mulher que ele amava, pendia por um fio. A incerteza do que aconteceria a seguir pairava no ar como uma tempestade iminente, e Duncan se via obrigado a navegar por essas águas traiçoeiras com cautela. A perspectiva de confiar em Louie
Victor estava cercado pelo caos, sua mente trabalhando freneticamente para lidar com a situação. A notícia da fuga de Rosalie e a morte de seus homens o deixaram em um estado de alerta máximo. Ele sabia que estava correndo perigo iminente, e sua sobrevivência dependia de sua astúcia e dos recursos que havia acumulado ao longo dos anos.Chamando seus leais empregados, Victor ordenou que preparassem imediatamente sua retirada para uma casa protegida, onde esperava estar a salvo dos inimigos que o perseguiam. Os homens se apressaram em reunir o que ele precisava levar consigo, enquanto Victor ponderava sobre as próximas ações a serem tomadas.Foi então que seus seguranças o alertaram para uma presença suspeita que se aproximava da mansão. Victor seguiu seus homens até a sala de segurança, onde pôde ver claramente quem era o intruso.— Louie! — exclamou Victor, sua voz carregada de surpresa e tensão. Ele sabia que não podia subestimar a situação e rapidamente deu ordens a seus seguranças,
Louie e Victor, com as mentes aguçadas pela urgência, haviam planejado meticulosamente cada detalhe de sua fuga da mansão dos Valois. Tinham consciência de que a ameaça de Lecomte e seus capangas era real, e estavam determinados a escapar de seu alcance mortal.Enquanto se aproximavam dos portões da mansão, com os corações acelerados, os dois homens foram surpreendidos pela súbita aparição de um grupo de homens armados. A hostilidade no olhar desses homens era inconfundível: eram enviados por Duncan, o homem que, de acordo com Louie, havia renascido e agora os perseguia implacavelmente.A tensão no ar era palpável quando os capangas de Duncan bloquearam o caminho de Louie e Victor. Era um momento crítico, um confronto inevitável que colocaria à prova a astúcia e a coragem deles. Victor, mantendo a calma sob pressão, agiu com rapidez e determinação.— Rápido, Louie! Siga-me! — ele sussurrou, seus olhos focados no túnel estreito que levava a uma passagem secreta há muito conhecida apena