Rosalie se vestiu apressadamente, ainda sentindo seu coração pulsar descompassado dentro do peito. Ela se sentia como se estivesse sufocando lentamente, afogada por aquela descoberta tão dolorosa. Caminhando em círculos pelo quarto, a raiva e a decepção a consumiam, fazendo-a perder o fôlego. Em um rompante de fúria e coragem, Rosalie pegou o telefone e discou o número de François. A voz dele soou do outro lado da linha, mas ela não o cumprimentou, não deu espaço para explicações ou justificativas. Com a voz firme, ela perguntou diretamente: "Você é François Lecomte, CEO do Grupo Lecomte?" A confirmação dele a deixou ainda mais chocada e desolada, e antes que François tentasse se explicar, ela bateu o telefone no gancho com força. "Ah, maldito!" Rosalie murmurou entre dentes, sentindo a amargura se misturar ao desespero. Sentindo-se impotente diante de tudo, ela se levantou com revolta e pegou um casaco. Ao atravessar a sala, Angelika estava deitada no sofá assistindo a um filme. A
Rosalie despertou abruptamente ao som das buzinas estridentes, o som penetrando em seus ouvidos como um alarme inesperado. Seus olhos se abriram de rapidamente, encontrando-se imediatamente com os raios solares que atravessava os vidros do carro, pintando o interior com tons dourados e quentes. Ela se viu encolhida no banco do veículo, uma sensação de confusão se espalhando por sua mente enquanto tentava organizar seus pensamentos. Sua mente estava uma confusão. O repentinamente despertar a fez notar uma bagunça a seus pés: garrafas de bebida vazias jaziam no chão do carro, uma lembrança desordenada de uma noite que parecia distante. Um pequeno gemido escapou de seus lábios, um sinal claro do desconforto que ela estava experimentando. Ajeitando-se no banco, Rosalie esfregou os olhos com a palma da mão, tentando dissipar qualquer resquício de sonolência persistente. “Eu dormi nesse carro?” “Ou melhor, eu desmaiei nesse carro de tanto beber?” Ela olhou para as portas e fez checou a
Duncan esgotou todos os canais disponíveis para entrar em contato com Rosalie. No entanto, cada ligação não atendida e mensagem ignorada era um lembrete contundente do abismo que se abrira entre eles. Ele recuou da ideia de forçar um encontro, reconhecendo que qualquer ação impulsiva só a empurraria mais para longe. Uma tensão crescente o envolveu, uma sensação palpável de que o tempo estava se esgotando e o jogo estava prestes a atingir seu ápice. “Não posso afastá-la ainda mais, contudo, não posso diminuir a pressão na empresa.” A estratégia que ele havia delineado, meticulosamente planejada para pressionar seu misterioso inimigo, estava prestes a ser ativada. A tática de minar a Empire com uma enxurrada de propagandas invasivas era como uma peça em movimento, um movimento audacioso para enfraquecer a empresa que Rosalie estava agora lutando para usar contra ele. Era uma jogada arriscada, um desafio direto à sua estabilidade financeira e reputação. Os dias se desenrolaram em uma
Dias haviam se passado desde que Duncan havia iniciado seu ataque direto à Empire, buscando minar seus alicerces. Contudo, ao contemplar as últimas manobras de Rosalie, ele se viu surpreendido. Sentado em seu escritório, seus olhos fixados na tela do computador, ele assistia a cena de mais um investidor que ela havia conquistado para a Empire. Uma pontada de admiração misturada a frustração ecoou em seus pensamentos.A cada nova aliança que Rosalie estabelecia, uma teia complexa de emoções se formava em sua mente. Enquanto a pressão que ele havia aplicado ainda castigava a empresa, a determinação incansável dela em buscar novos investidores era inegavelmente impressionante. Seus lábios apertaram-se em uma linha tensa, um testemunho silencioso de reconhecimento a essa força que ele sabia existir nela.A tela do computador era um portal para uma realidade que Duncan havia contribuído para criar, uma batalha de estratégias que se desenrolava diante de seus olhos. Ainda que aqueles novos
Quando Rosalie se levantou da mesa, lançando com um gesto de desafio toda a papelada em direção a Victor, ela pôde observar nitidamente a satisfação mal disfarçada no rosto do homem, o que serviu apenas para aprofundar a torrente de indignação que ela sentia. Era como se as chamas ardentes da raiva fossem alimentadas pela expressão dele, criando uma mistura fervente de emoções dentro dela. A noção de que aquele homem tinha a audácia de demitir cada um dos seus confiáveis funcionários de forma tão impetuosa era simplesmente inacreditável, incitando-a ainda mais.Seus olhos flamejantes encontraram os de Victor, e suas palavras foram uma manifestação intensa da sua revolta contida: — Como você ousa fazer isso? Quem você pensa que é para invadir este espaço e simplesmente demitir todas essas pessoas?! — A voz de Rosalie ecoou com uma mistura penetrante de surpresa e desafio, uma afirmação veemente de sua posição e autoridade.Victor, por sua vez, permaneceu impassível, ajustando seu ter
Com o coração batendo com uma mistura furiosa de medo e raiva, Duncan desligou o telefone com um movimento brusco, colocando-o de volta no gancho com um baque. Seus dedos cerrados formavam punhos apertados, suas unhas cavando a palma de suas mãos. Ele podia sentir o calor da raiva queimando em suas veias, ameaçando consumi-lo por dentro. Cada pensamento era focado na segurança de seus filhos, uma determinação implacável que o impelia a agir.Sem perder tempo, Duncan convocou seus homens com uma urgência palpável. Cada segundo contava, e ele não podia permitir que mais tempo fosse desperdiçado. Com passos decididos, ele atravessou a sala e saiu, dirigindo-se ao carro que o aguardava. Cada quilômetro da viagem até o casarão era uma tortura de expectativa e impaciência.Ao se aproximar da residência, a cena que se desenrolou à sua frente era uma mescla de caos e autoridade. A rua estava cercada por viaturas policiais, sinais de luz intermitentes cortando a escuridão. Os vizinhos, alertado
Duncan sentia todo o seu sangue fervendo em suas veias, uma raiva ardente queimando dentro dele. Cada parte do seu corpo parecia clamar por sangue, o sangue de seu tio. "Ele roubou minha vida," pensou com ódio, enquanto seus punhos se cerravam involuntariamente.Ele estava tentando contato com seu tio há horas, segurando o telefone contra a orelha com uma força quase desumana. A tensão em seu maxilar era evidente, e ele não percebeu o quanto estava apertando o aparelho até que, finalmente, o dispositivo se partiu em estilhaços.Por algum motivo, Victor não atendia, e a falta de resposta só aumentava a fúria de Duncan. Quando os estilhaços do aparelho se espalharam pelo chão, ele chamou um dos empregados que trabalhavam nas sombras e pegou outro telefone.Vários minutos depois, finalmente alguém atendeu a ligação, e a voz de Victor ecoou no fone. Duncan fechou os olhos por um momento, tentando conter a explosão de emoções que o dominava.No minuto que ele ouviu a voz de Victor, seu cor
Duncan enviou seus filhos para uma casa completamente protegida, com um sistema de segurança avançado e um contingente de homens armados para garantir sua segurança. Ao olhar para o rosto de ambos, ele se aproximou deles, sentindo uma mistura de alívio e tristeza ao se despedir temporariamente.Caminhou em direção à porta, pronto para enfrentar a perigosa missão de resgatar Rosalie. No entanto, antes que pudesse atravessá-la, Duncan ouviu passos apressados no corredor atrás dele. Ele se virou rapidamente e viu sua filha correndo em sua direção.Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Angelika se jogou em seus braços, suas palavras sussurradas em seu ouvido carregadas de uma profunda emoção. — Eu sei que você é meu pai. De alguma forma, eu sei que é. Por favor, faça tudo o que puder para trazer minha mãe de volta.Lágrimas se acumularam nos olhos de Angelika enquanto ela segurava o paletó de Duncan com força. O desespero e a incerteza do momento a envolviam, fazendo-a se sentir pe