Com a decisão de Rosalie de confiar em François, ela sabia que precisava tomar medidas drásticas para proteger sua empresa e sua família. Naquela manhã crucial, ela se dirigiu à sede da empresa com uma mistura de nervosismo e determinação. A reunião com os diretores e acionistas estava marcada, e ela estava preparada para enfrentar as consequências de suas decisões. Ao entrar na sala de reuniões, o clima estava tenso e cheio de expectativa. Rosalie sabia que suas palavras seriam recebidas com resistência e descontentamento. Ela estava prestes a ceder alguns contratos e espaços comerciais, retirando-se da guerra instaurada pelo Grupo Lecomte. A reunião seria um teste definitivo para sua liderança e para sua determinação em proteger sua família e encontrar a verdade sobre a morte de Duncan. Durante a reunião, vários diretores se levantaram para apresentar suas ideias e estratégias para responder à provocação do Grupo Lecomte. Eles estavam dispostos a lutar com todas as armas disponíve
Rosalie não atendeu mais as ligações de nenhum diretor, deixando o caos reinar na Empire. Cada toque insistente do telefone ecoava em sua mente, mas ela se manteve firme em sua decisão. Acreditava que a melhor estratégia era focar em seus próprios pensamentos, ignorando momentaneamente as vozes discordantes que teimavam em perturbá-la. Em meio ao furacão de pensamentos, François apareceu em sua casa, oferecendo um suporte silencioso e reconfortante. Seus olhos verdes brilhantes eram espelhos de esperança, e Rosalie encontrou certa paz ao se deparar com aquele olhar acolhedor. Sem precisar de muitas palavras, ele transmitia confiança e compreensão, como se soubesse exatamente o que ela estava passando. Ele garantiu que tudo aquilo terminaria bem. — O assassino faz parte do Grupo Empire, e esse é o único jeito de pressioná-lo a se revelar. Afinal ele não suportará ficar parado enquanto acredita que o império pelo qual ele matou Duncan está afundando. Apenas não recue em sua decisão.
Rosalie acordou naquela manhã de sábado ansiosa, com o coração batendo um pouco mais rápido do que o habitual. A noite que se aproximava prometia ser especial, pois ela tinha um encontro marcado no Hotel Alberi. Reconhecido como um dos lugares mais luxuosos de toda a cidade, o hotel tinha uma diária que valia praticamente uma pequena fortuna. Rosalie não conseguia conter a expectativa, mas também sentia uma leve apreensão diante da ocasião tão importante. Ela passaria aquela noite com François. Com o entusiasmo nas alturas, Rosalie foi até o guarda-roupa e tirou todas as suas roupas para decidir qual seria a roupa perfeita para a ocasião. Vestidos elegantes, saias impecáveis e blusas sofisticadas, todos pareciam bons, mas nenhum atendia plenamente às suas expectativas. A ansiedade começou a se misturar com a indecisão, e ela se viu perdida em meio à variedade de opções. E nem sequer havia visto ainda as joias que usaria... Nesse momento, sua filha Angelika entrou no quarto, e ao
Rosalie se vestiu apressadamente, ainda sentindo seu coração pulsar descompassado dentro do peito. Ela se sentia como se estivesse sufocando lentamente, afogada por aquela descoberta tão dolorosa. Caminhando em círculos pelo quarto, a raiva e a decepção a consumiam, fazendo-a perder o fôlego. Em um rompante de fúria e coragem, Rosalie pegou o telefone e discou o número de François. A voz dele soou do outro lado da linha, mas ela não o cumprimentou, não deu espaço para explicações ou justificativas. Com a voz firme, ela perguntou diretamente: "Você é François Lecomte, CEO do Grupo Lecomte?" A confirmação dele a deixou ainda mais chocada e desolada, e antes que François tentasse se explicar, ela bateu o telefone no gancho com força. "Ah, maldito!" Rosalie murmurou entre dentes, sentindo a amargura se misturar ao desespero. Sentindo-se impotente diante de tudo, ela se levantou com revolta e pegou um casaco. Ao atravessar a sala, Angelika estava deitada no sofá assistindo a um filme. A
Rosalie despertou abruptamente ao som das buzinas estridentes, o som penetrando em seus ouvidos como um alarme inesperado. Seus olhos se abriram de rapidamente, encontrando-se imediatamente com os raios solares que atravessava os vidros do carro, pintando o interior com tons dourados e quentes. Ela se viu encolhida no banco do veículo, uma sensação de confusão se espalhando por sua mente enquanto tentava organizar seus pensamentos. Sua mente estava uma confusão. O repentinamente despertar a fez notar uma bagunça a seus pés: garrafas de bebida vazias jaziam no chão do carro, uma lembrança desordenada de uma noite que parecia distante. Um pequeno gemido escapou de seus lábios, um sinal claro do desconforto que ela estava experimentando. Ajeitando-se no banco, Rosalie esfregou os olhos com a palma da mão, tentando dissipar qualquer resquício de sonolência persistente. “Eu dormi nesse carro?” “Ou melhor, eu desmaiei nesse carro de tanto beber?” Ela olhou para as portas e fez checou a
Duncan esgotou todos os canais disponíveis para entrar em contato com Rosalie. No entanto, cada ligação não atendida e mensagem ignorada era um lembrete contundente do abismo que se abrira entre eles. Ele recuou da ideia de forçar um encontro, reconhecendo que qualquer ação impulsiva só a empurraria mais para longe. Uma tensão crescente o envolveu, uma sensação palpável de que o tempo estava se esgotando e o jogo estava prestes a atingir seu ápice. “Não posso afastá-la ainda mais, contudo, não posso diminuir a pressão na empresa.” A estratégia que ele havia delineado, meticulosamente planejada para pressionar seu misterioso inimigo, estava prestes a ser ativada. A tática de minar a Empire com uma enxurrada de propagandas invasivas era como uma peça em movimento, um movimento audacioso para enfraquecer a empresa que Rosalie estava agora lutando para usar contra ele. Era uma jogada arriscada, um desafio direto à sua estabilidade financeira e reputação. Os dias se desenrolaram em uma
Dias haviam se passado desde que Duncan havia iniciado seu ataque direto à Empire, buscando minar seus alicerces. Contudo, ao contemplar as últimas manobras de Rosalie, ele se viu surpreendido. Sentado em seu escritório, seus olhos fixados na tela do computador, ele assistia a cena de mais um investidor que ela havia conquistado para a Empire. Uma pontada de admiração misturada a frustração ecoou em seus pensamentos.A cada nova aliança que Rosalie estabelecia, uma teia complexa de emoções se formava em sua mente. Enquanto a pressão que ele havia aplicado ainda castigava a empresa, a determinação incansável dela em buscar novos investidores era inegavelmente impressionante. Seus lábios apertaram-se em uma linha tensa, um testemunho silencioso de reconhecimento a essa força que ele sabia existir nela.A tela do computador era um portal para uma realidade que Duncan havia contribuído para criar, uma batalha de estratégias que se desenrolava diante de seus olhos. Ainda que aqueles novos
Quando Rosalie se levantou da mesa, lançando com um gesto de desafio toda a papelada em direção a Victor, ela pôde observar nitidamente a satisfação mal disfarçada no rosto do homem, o que serviu apenas para aprofundar a torrente de indignação que ela sentia. Era como se as chamas ardentes da raiva fossem alimentadas pela expressão dele, criando uma mistura fervente de emoções dentro dela. A noção de que aquele homem tinha a audácia de demitir cada um dos seus confiáveis funcionários de forma tão impetuosa era simplesmente inacreditável, incitando-a ainda mais.Seus olhos flamejantes encontraram os de Victor, e suas palavras foram uma manifestação intensa da sua revolta contida: — Como você ousa fazer isso? Quem você pensa que é para invadir este espaço e simplesmente demitir todas essas pessoas?! — A voz de Rosalie ecoou com uma mistura penetrante de surpresa e desafio, uma afirmação veemente de sua posição e autoridade.Victor, por sua vez, permaneceu impassível, ajustando seu ter