Olá meus queridos leitores, espero que estejam gostando do livro. Peço por favor que se puderem, deixem seus comentários nas avaliações fora do livro, isso me ajuda muito. Obrigada por estarem acompanhando essa história.
Rosalie o guiou pelo pequeno caminho de pedras, ele a seguiu de perto em silencio.Em um certo momento, Rosalie pisou de maneira errada e se desequilibrou, o homem a segurou pela cintura impedindo de cair.Ela arfou, ao sentir o toque firme de suas mãos segurando-o em sua cintura, ele acabou puxando-a para muito perto dele.Ela podia sentir o corpo dele atrás do dela, quente e sólido e isso apavorou, porque não sentiu repulsa e sim familiaridade.Uma espécie de conexão.— Obrigada.Ela agradeceu e tirou as mãos dele de seu corpo, por um momento ela sentiu que ele parecia relutante em soltá-la, mas logo ignorou isso.Eles continuaram seu caminho de volta ao interior do casarão, ela o conduziu até a grande cozinha.— Vou fazer um café. — Anunciou e apontou para uma mesa ao canto, onde ele poderia se sentar.O homem seguiu para a mesa, e puxou uma cadeira pesada para se sentar.Ela o viu se sentar e observá-la, enquanto ia até o pote de café e açúcar.Depois ela pegou uma pequena panela
Rosalie olhou para seu filho e o homem com ele, e se lembrou do momento que ele a segurou no caminho de pedras, depois o modo como tamborilou os dedos na mesa.Ela respirou fundo e pensou que entendia aquela sensação de familiaridade que ela sentia, ela havia sentido o mesmo.A mulher olhou nos olhos de sua filha, e viu como ela acreditava naquilo, que de alguma forma Duncan estava cuidando delas.Rosalie suspirou, e pensou que Duncan realmente estava morto.As duas se abraçaram.[...]Duncan olhou a hora em seu relógio e percebeu que já passava das dez da noite, por mais que quisesse ficar mais, ele tinha que ir.O homem se levantou do sofá e abraçou seu filho, ficaram por horas conversando e ele duvidava de que o garoto tivesse se dado conta da hora. Mas era hora de ir.Rosalie se aproximou ao ouvir os dois se despedindo, ela o olhou e o acompanhou até a porta.Duncan não se despediu de Angelika, que segundo Rosalie já havia ido se deitar, com aquela informação ele temeu que a garot
O coração dela congelou, e seu sangue começou a correr mais rápido, sua boca se tornou seca e ela sentiu que seus joelhos falhariam a qualquer momento.A mão de François ainda a mantinha firme atrás de seu corpo grande, e naquele momento ela se amaldiçoou por ter liberado Aeron.O homem com uma tatuagem levantou sua faca, que reluziu na luz do poste, e ela temeu pela vida de ambos.Rosalie olhou para o bandido que parecia ser o líder, seu olhar era negro e maléfico, ele segurava a faca de modo ameaçador, e olhou diretamente para ela.Então ele disse, em uma voz terrível.— Se afaste da mulher, ou matarei você.Os outros dois homens concordaram com o que seu líder dizia, e também puxaram suas facas.O coração dela bateu descompassado, sentindo que era seu fim, e se não fizesse nada seria o fim daquele homem que tentava protegê-la.— Não a terá. — Rebateu François.Seu corpo estava tenso, seu olhar firme no seu adversário que segurava aquela faca, os olhos daquele bandido estavam muito c
Suas pálpebras estavam pesadas, e todo o seu corpo doía.Ele se sentia esmagado, completamente quebrado.Quando finalmente abriu os olhos, viu a luz fraca de um amanhecer entrar pelas janelas da sala.Foi então que ele se deu conta de onde estava.Aquela não era a sala de Lecomte, e quando seu olhar correu pela ampla sala, viu não muito distante do sofá onde ele estava, sentada em uma poltrona de olhos fechados, Rosalie.Duncan olhou para seu relógio, marcava cinco e quinze da manhã.Ele percebeu que estava sem camisa, e os restos dela estavam largados em um canto, ela estava coberta de sangue seco.O homem passou a mão em sua barriga e sentiu o curativo, seu olhar retornou para Rosalie, adormecida.Seu rosto estava marcado por lágrimas recentes, como se ela tivesse passado a noite velando seu sono.Aquilo o tocou de uma forma, que o fez sentir uma falta terrível de quando era seu marido.E o fez desejar por contar quem era realmente.Quando ele tentou se sentar, um controle remoto qu
Rosalie passou a primeira noite pensando em François, em como ele estava perto. O último homem que ela cuidara daquela forma havia sido Duncan, seu marido. Rosalie fecho u os olhos, ciente da dor em seu coração... Bastava pensar em Duncan, que ela sentia como se estivesse se afogando, e ninguém jamais a salvaria. A mulher se levantou, e foi se arrumar para o trabalho. Os dias passaram, enquanto ela evitava totalmente François, saindo cedo e chegando tarde. Ela deixou que François se recuperasse ao seu tempo, em sua casa. [...] No sexto dia, Rosalie novamente chegou tarde do trabalho, no momento que Rosalie atravessou a sala ela paralisou. E ouviu um som que não ouvia há muito tempo... Era o som da risada de Bastien... Ela se voltou para o som, caminhando em direção a cozinha. Quando a mulher apareceu na entrada, se deparou com seu filho sentado em uma cadeira, próximo a mesa. François estava perto dele, cozinhando algo enquanto ambos riam e conversavam sobre o jogo na TV
Rosalie suspirou, e quando François a soltou, ela se amaldiçoou. Por que o havia comparado com Duncan? Aquilo era a pior coisa para se dizer para um homem que estava tão perto como ele estava. François a olhou, mas Rosalie se surpreendeu com o que viu. Havia uma escuridão naqueles olhos, uma que não estava ali antes. Eram como se a noite estivesse surgindo em seus olhos, e ao mesmo, parecia que aquele homem estava prestes a chorar. Aquilo não fazia o menor sentido para ela. Rosalie engoliu em seco, e tentou consertar as coisas. — Eu não quis dizer que você se parece com Duncan, não nesse sentido de... — Da forma como a toquei? — ele foi direto demais. O coração dela aumentou as batidas. Rosalie engoliu em seco novamente e se virou de costas para ele, sua mão foi involuntariamente para o seu coração, como se pudesse fazê-lo bater mais devagar. Ela ouviu os passos dele atrás dela, e de repente as mãos dele a envolveram novamente. Envolvendo sua cintura, seu calor a invadind
Duncan retornou para casa após lidar com a máfia, garantiu que seus homens descobrissem tudo sobre os trabalhos criminosos de Jacopo. Quando ele retornou ao enorme apartamento de Lecomte, ele atendeu diversas ligações de trabalho. Por hora, Rosalie estava protegida. Havia colocado mais homens seus ao redor da casa, e em seu trabalho. Ele também observou pelas câmeras que possuía em sua empresa tudo que ela fazia. Ele também observou Louie, aparentemente seu irmão caçula estava quieto. Devido ao recente sucesso de Rosalie, ele imaginou que o homem estivesse se mantendo na margem. Duncan não pregou o olho aquela noite, o aroma doce de Rosalie ainda estava intenso em sua mente, o toque das mãos dele na pele dela, o modo como o corpo dela havia correspondido a ele... Tudo aquilo o atormentava de modo enlouquecedor, tudo que ele desejava naquele momento era se levantar de sua cama e seguir até suas chaves, pegar o seu carro e dirigir até o casarão. Desejava entrar em sua anti
Duncan retornou para o apartamento de Lecomte. Quando o homem se deitou em sua cama, ele se lembrou de sua filha, fazendo de tudo para que ele se revelasse. Ele suspirou pesadamente, ciente de que não era hora para fazer aquilo. Como explicaria algo que nem mesmo ele entendia? E se ela mesmo desconfiando que havia algo errado, não acreditasse nele e contasse tudo para Rosalie? Se ele fosse visto por sua família como um louco imposto e decidissem o afastá-lo ele não suportaria... Duncan decidiu mudar as coisas. A falta que Rosalie fazia estava o esmagando profundamente, mas sabia que ela não deixaria que ele se aproximasse dela enquanto seu coração estivesse tão agarrado a memória de seu antigo eu. Ela ainda se via e se portava como a mulher de Duncan Valois, não como sua viúva. Ele estava no corpo de Lecomte, precisava conquistá-la. O homem se levantou da cama e caminhou até a escrivaninha, pegando papel e caneta, ele começou seu plano. [...] Quando Rosalie atravessou a sal