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Duncan retornou para o apartamento de Lecomte. Quando o homem se deitou em sua cama, ele se lembrou de sua filha, fazendo de tudo para que ele se revelasse. Ele suspirou pesadamente, ciente de que não era hora para fazer aquilo. Como explicaria algo que nem mesmo ele entendia? E se ela mesmo desconfiando que havia algo errado, não acreditasse nele e contasse tudo para Rosalie? Se ele fosse visto por sua família como um louco imposto e decidissem o afastá-lo ele não suportaria... Duncan decidiu mudar as coisas. A falta que Rosalie fazia estava o esmagando profundamente, mas sabia que ela não deixaria que ele se aproximasse dela enquanto seu coração estivesse tão agarrado a memória de seu antigo eu. Ela ainda se via e se portava como a mulher de Duncan Valois, não como sua viúva. Ele estava no corpo de Lecomte, precisava conquistá-la. O homem se levantou da cama e caminhou até a escrivaninha, pegando papel e caneta, ele começou seu plano. [...] Quando Rosalie atravessou a sal
A garota ficou momentaneamente paralisada. François estava com quase todo o seu corpo em cima de sua mãe, ela pronunciou: — Mãe? O homem se levantou em um instante, e Angelika não ficou para ver como sua mãe estava indecente. A garota correu pelo casarão, descendo algumas escadas em direção ao quarto secreto da família. Sentia que precisava ficar sozinha. Ela ouviu as vozes vindo atrás dela, e os passos cada vez mais perto. Angelika finalmente chegou ao quarto secreto, e usou o reconhecimento facial para entrar. A garota entrou no quarto sem janelas, ela passou as mãos pelo rosto e suspirou. Seu coração batia forte. Sua mãe e François estavam juntos, pensou ela. [...] Rosalie se levantou do sofá, seu rosto queimava enquanto Angelika atravessava todo o cômodo correndo. — Espere, Rosalie! — François a segurou pelo braço e envolveu-a em seu casaco. Por Deus... Ela estava apenas de sutiã. Ela assentiu, sem coragem de olhar nos olhos dele. Estava terrivelmente constrangid
A mulher olhou para a propaganda a sua frente, o marketing havia feito um excelente trabalho na divulgação de suas novas peças. Tudo do mais moderno do mercado. Ela estava em pé, parcialmente sentada sobre a sua própria mesa atrás dela. A sua frente, o quadro com o trabalho do marketing, e Leonor estava ao lado dele. Rosalie estava com os cabelos presos para trás, e usava um casaco escuro. — Quando essa campanha será lançada? — perguntou a Leonor. A secretária respondeu prontamente: — Daqui a uma semana, senhora. Rosalie fez os cálculos. Então a campanha do novo modelo de peças de carros do Grupo Lecomte sairia antes. — Faça-o sair em dois dias. — disse ela. Leonor a olhou surpresa, era no mesmo dia que a campanha de Lecomte sairia. Contudo, ela não perderia de lançar no grande evento de carros do país. Era uma grande oportunidade. — O grupo Lecomte verá isso como um ataque pessoal, as outras empresas não lançam seus produtos no mesmo dia que eles. — lembrou
Ela estremeceu, sentindo o cheiro agradável e masculino dele. François tinha um efeito avassalador sobre Rosalie, a fazendo se sentir nervosa em sua presença. O fato dele ser tão confiante e seguro de si poderia ter algo a ver com isso. O homem parecia desejá-la intensamente, mas quando a mulher olhava em seus olhos, parecia haver algo mais profundo e complexo por trás de suas investidas. Rosalie recuou, separando ambos daquela proximidade tão ardente. A mulher levantou o olhar para mirar naqueles olhos verdes, decidida a por um fim naquilo. Mesmo que tivesse cedido naquele dia, ao beijá-lo... Sabia que não estava pronta para deixar de ser a mulher de Duncan. Não importava se ele estava morto. Ela abriu a boca, mas antes que pudesse proferir as palavras, ele a interrompeu: — Não diga nada. Eu sei o que dirá, e peço para que não diga. Ela piscou, incapaz de compreender aquilo, ele estava tentando silenciá-la para que não o dispensasse? — Eu sei que tem medo, do que sente. Nã
Todos no saguão observavam a mulher, que não se intimidava com os olhares ou até mesmo as câmeras. Rosalie sabia que essa era sua intenção, fazê-la passar por aquele constrangimento, punir sua filha por não ceder seu dinheiro. Rosalie sentia um nó se formar em sua garganta, a cada passo que dava em direção a mulher que era sua mãe. Quando Agrippina a viu se aproximar se virou imediatamente para ela, sua carranca era visível. Seu irmão estava ao seu lado, e Rosalie sabia que aquele plano era dele. — Finalmente! A grande CEO do grupo Empire está aqui. Veja como estou vestida, toque em meu rosto e veja como estou suada e doente. É isso se recebe após cuidar a vida toda de uma filha. Depois de dedicar meus melhores anos a uma filha, é isso que eu recebo! — exclamou Agrippina. Rosalie olhou nos olhos da mulher, e sem dizer uma palavra, assentiu para os seguranças que esperavam suas ordens. Ela se virou de costas e apenas ouviu enquanto sua mãe e irmão eram arrastados para for
Eles não ficaram mais de uma noite no hotel. Duncan retornou para o seu apartamento e Rosalie para o casarão. Ele sentia um nó se formando em seu peito, mas não podia deixar que aqueles sentimentos o abalassem. O homem assumiu seu lugar como líder da máfia, mesmo que muito dos criminosos tivessem sido presos e seus negócios ilegais tenham sido descobertos. Ele conseguiu se livrar daqueles que ainda tinham alguma lealdade com seu antigo chefe. Após uma longa investigação, Duncan descobriu mais sobre a tentativa de sequestro. Duncan conseguiu uma confissão dos homens que tentaram sequestrar Rosalie. Eles haviam sido pagos por alguém do Empire para mata-la. Não era um sequestro como ele imaginou... Duncan atravessou todo o galpão onde todos os homens da máfia estavam enfileirados. Ele olhou nos olhos daqueles homens, e decidiu que usaria todo aquele poder para proteger Rosalie, em algum momento, seu inimigo teria que surgir. Duncan usou o dinheiro de François para pagar os hom
Rosalie testemunhou com clareza o desenrolar inevitável daquela situação. O beijo pairava no ar, como se estivesse destinado a acontecer, e seu coração começou a bater descontroladamente em seu peito. Um arfar escapou de seus lábios, revelando sua perplexidade diante daquilo que estava prestes a se desenrolar. Por mais que tentasse compreender suas próprias motivações, tudo parecia escapar de seu alcance. A visão do homem se inclinando em sua direção a fez estremecer, não porque não desejasse aquele beijo, mas porque o queria desesperadamente, e isso a aterrorizou. Sem pensar duas vezes, Rosalie ergueu sua mão trêmula e desferiu um tapa audível contra o rosto de François. O som do impacto reverberou no ar, mergulhando-os em um silêncio sepulcral. O vermelho vivo na lateral do rosto do homem era uma evidência visível do ato impulsivo que acabara de cometer. Ela aguardou, tensa, pelo protesto que esperava receber em resposta. A incerteza pairava no ar, uma vez que não conhecia
Rosalie Valois adentrou majestosamente o imponente Hotel Belavier, local que abrigava anualmente a prestigiosa recepção de negócios. Cada passo que ela dava pelo suntuoso saguão parecia envolto em uma aura de confiança e determinação. Enquanto seguia em direção ao elegante salão, os olhos de Rosalie se encontravam com uma mistura de rostos familiares e desconhecidos, criando um ambiente repleto de possibilidades e encontros significativos. Sua mente ágil e perspicaz já traçava estratégias para fazer negócios e estabelecer conexões valiosas. Embora ela ainda sentisse um vazio em seu coração, era para Duncan estar ao seu lado. O coração da mulher pulsava intensamente quando ela finalmente adentrava o amplo salão. Suas mãos delicadas seguravam com firmeza uma pequena bolsa de marca. Rosalie irradiava elegância em seu deslumbrante vestido negro, cujo decote em V realçava sua silhueta perfeita. As alças finas deixavam à mostra seus ombros delicados, conferindo-lhe uma aparência irre