28- Escuridão

Emma estava em um sono conturbado. Havia vozes chamando seu nome. Chamando-a de outros nomes, nomes que ela não conhecia, mas entendia que se referiam a ela. Algumas vozes eram familiares, mas ela não conseguia identificá-las. Algumas eram diferentes e ela tinha certeza que nunca as tinha ouvido. As vozes choravam, a chamavam e imploravam, mas Emma não entendia o que elas queriam ou ao menos quem eram. Ao fundo das vozes havia sempre uma risada. Uma risada sombria. O som das vozes ficava abafado conforme o som da risada aumentava. Era uma presença opressora. Emma percebeu que estava em um sono conturbado. "Tenho que acordar". Ela pensava. E tentava forçar a consciência para despertar. A presença opressora da risada sombria a forçava para baixo, para a inconsciência, e Emma as vezes esquecia seu objetivo de despertar. De repente as perguntas vieram a sua mente:

“Onde estou?"

" Por que não consigo acordar?"

"que vozes são essas?".

Tudo veio de volta a mente, e ela se lembrou de tudo:

"
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