Capítulo 10Vinte minutos depois está sentada na escada da entrada da casa e observa Cássio vindo em sua direção.Agora sim, terá oportunidade de esclarecer o mal entendido, criando coragem se levanta.— Senhor Durant, eu...Lucas sai da casa, vendo o pai pergunta da égua.— Pai, como está a égua?— Ela está bem, o potro nasceu — diz se aproximando.Érica suspira e fica calada, não sabe como chegar nele para conversar e expor seus sentimentos, principalmente na frente do amigo.— O que ia me dizer?Não quer falar com o amigo por perto. É uma conversa que deve ter apenas com Cássio, mas sua falta de jeito quando está perto dele a faz perder várias oportunidades.— Nada, senhor.Ele entra e pega o violão, vai até a área gourmet onde os peões estão largados, descansando após o almoço.— Vem Lucas, vamos cantar um pouco.Cássio senta no banco e começa a dedilhar, o som das cordas bem afinadas entra em seus ouvidos como uma melodia agradável.— Bom trabalho, está bem afinado - Cássio coment
Capítulo 11Na estrada, Lucas dirige com habilidade e rapidez, infelizmente é obrigado a reduzir muito devido a grande quantidade de curvas que tem na estrada o fazendo perder tempo.Nervosa com a demora para chegarem no hospital, ela pergunta:- Onde fica o hospital mais próximo?- Quase quarenta quilômetros daqui.- O quê?!Ela olha para trás, ele ainda está inconsciente, tem um corte na cabeça e sangue na perna. Volta a olhar para frente aflita com lágrimas nos olhos.- Lucas, ele está ficando pálido - fala Dito pouco tempo depois.Lucas olha pelo espelho retrovisor:- Ah, meu Deus! - Acelera mais o carro tentando ir mais rápido ainda.Érica olha para trás novamente, ele está tão pálido que sua pele está branca como papel.- Ele deve estar perdendo muito sangue para estar pálido desse jeito - ela diz e olha para a calça dele que está encharcada de sangue.Ela tira o cinto e vai para trás.- O que está fazendo? - Perguntou Lucas.- Preciso fazer algo ou ele vai morrer.Tem um rasgo g
Capítulo 12Uma hora depois, voltam do refeitório e aguardam a liberação do horário de visitas. Minutos depois a enfermeira avisa que podem ir até o leito. Ao chegarem, Érica se levanta da cadeira de rodas. Se aproximando da cama, ela o vê dormindo e graças a Deus fora de perigo, o belo rosto não está mais pálido.— Você... — Lucas suspira, tentando encontrar as palavras certas. — Você gosta do meu pai?— Sim, gosto muito dele — respondeu passando a mão no rosto dele fazendo carinho. — Você vai ficar bem.A enfermeira entra no final do horário de visitas:— Me desculpem, o horário de visita está quase acabando. Só pode ficar o acompanhante.— Está bem, obrigado — diz Lucas e olha para Érica. — Então, você vai ficar?— Sim. Eu vou ficar com ele.— Certo, amanhã eu volto. Aqui está, fique com o meu celular. Mande mensagem para o celular do meu pai caso precise de algo.— Obrigada.Lucas beija a testa do pai e vai embora. Érica fica acordada o máximo de tempo que consegue durante a noite
Capítulo 13Érica, sorri feliz por fazer aulas de ginástica olímpica desde criança. A elasticidade do seu corpo a faz encostar as mãos no chão, sem precisar dobrar os joelhos.Vendo as partes íntimas dela tão expostas a seus olhos, o deixa mais do que faminto.- O que foi, querido?Cássio, está no pico do tesão. A vontade é tanta, que dói.Como pode essa mulher fazer uma coisa dessas comigo estando todo lascado?Volta a roer as unhas por não conseguir fazer mais nada a não ser olhar. Em seguida, soca a cadeira e rosna nervoso por estar nesse estado lamentável.- Calma, gato. Agora é a sua vez.Ficando atrás dele lava os seus cabelos fazendo massagem em seu couro cabeludo o deixando todo arrepiado mesmo embaixo da água morna.Com menos dor devido a medicação forte, consegue mexer o braço a ponto de tentar pegar a perna dela. Mas ela se esquiva rindo ao escutá-lo suspirar forte de decepção.Ficando de frente para ele, ensaboa o peito forte, descendo até as pernas lavando devagar e com de
Capítulo 14O cirurgião plástico foi chamado para fechar o ponto aberto. De volta ao quarto, o médico lhe diz que no dia seguinte estará de alta.Érica manda mensagem para que Lucas traga roupas para ela. Às quatro horas da tarde, Lucas chega com a tropa para visitar o pai. Rodrigo, Daniel, Benê, Dito e Lucinda.- Querido, fiquei tão preocupada - fala Lucinda entrando no quarto.- E aí, patrão. Rapaz, o corte na perna foi feio hein? O touro quase arranca suas bolas - comenta Daniel.- Faltou pouco mesmo - Fala Cássio rindo do comentário. - Como estão as coisas, Rodrigo?- Tudo em ordem, patrão, pode ficar sossegado.- Pai, pedi para colocarem uma rampa leve na entrada da cozinha.- Obrigado, filho.Cássio sabe que chegou a hora de conversar com o filho sobre a Érica.- Quero ficar a sós com o Lucas - diz num tom mais alto para que todos saiam.Todos se olham e saem, Cássio começa a falar quando o filho o interrompe.- Filho, eu...- Não precisa dizer nada, pai. Érica escolheu o senhor.
Capítulo 15Cássio nunca imaginou que andar de carro seria tão desagradável e doloroso.- Falta muito para chegar? - perguntou para o filho fechando os olhos ao sentir um enjoo forte.- Esqueceu o caminho? - Lucas brinca sem perceber que o pai não se sente muito bem.- Não - respondeu suspirando com a mão na cabeça começando a ficar pálido. - Estou muito enjoado.Lucas olha pelo retrovisor ao escutar Érica falar.- Pare o carro, Lucas. Ele não comeu nada, teimoso. O balanço do carro lhe dá enjôo pois está indo muito rápido.- Não aguentava mais comer aquela comida. Ninguém cozinha como a Lucinda - diz Cássio se defendendo.- Vá na frente, ajuda a reduzir o enjôo - diz Érica e o acomoda no banco da frente, pede para Lucas sair do volante. - Você é ótimo no volante, mas não consegue andar devagar quando precisa.- Tá bom princesa, fica à vontade - diz sedendo o lugar.Érica senta ao lado de Cássio e sai com o carro devagar. Ele estende a mão esquerda segurando a dela por cima da manopla
Capítulo 16Érica sorri para Lucas, não tem como não o desculpar, são amigos há muitos anos.- Está tudo bem, já passou.Sorridente dá um abraço tão apertado nela, que a faz gemer de dor fazendo o pai rir.- Ai! Chega Lucas! - diz a última frase com a voz estrangulada.- Como sempre exagerado - fala o pai os observando.- Amigos? - Ele pergunta com receio.- Para sempre - ela responde o abraçando.Cássio toma seu café com a torta de maçã que Lucinda fez especialmente pra ele.- Lindo, vou ligar para meus pais. Eu deveria ter voltado no domingo.- Tá bom, vou sair um pouco com o Lucas.Lucas leva o pai empurrando a cadeira de rodas e Érica vai ligar para os pais.- Vamos usar a rampa que fizemos pai.- Ficou muito bom e bonito de madeira.- Se fosse de concreto ia demorar para ficar pronta, acredito também que ficaria feio.O gramado facilita a cadeira deslizar como onde vão passar é plano não tem dificuldades.- Senhor, fico feliz em vê-lo - fala Rodrigo ao ver o patrão. - Sente-se mel
Capítulo 17— Vem aqui. Vou tirar todo esse estresse — Ele fala insinuante.Ela abre a porta, está com os olhos vermelhos de tanto chorar.— Não fica assim, linda. Vem cá — diz puxando a mão dela.Quando está quase sentado no colo dele se levanta.— Seu machucado.— Senta na outra perna.Senta com todo cuidado do mundo para não esbarrar no machucado.— Certeza que não está interferindo na outra perna?— Toda certeza do mundo.Ele empurra a cadeira indo até à sala com ela abraçada ao seu pescoço. Pega o controle ligando a televisão.— Vamos ver um filme? — perguntou tentando fazer ela esquecer um pouco da situação chata que passou com a ex.— Vamos.Érica pega o celular e começa a procurar um filme. Enquanto espera, Cássio passa a mão nas pernas dela, beija a orelha e o pescoço.— Hum, o que está fazendo? — para de procurar o filme.— Esperando você colocar o filme — diz entre os beijos subindo com a mão até seu centro feminino a tocando por cima das roupas.Ela perde o rumo do que esta