Capítulo 41No dia seguinte a delegada vai para a delegacia tentar descobrir quem é o mandante. Pelo espelho que separa a sala observa os capangas, um parece nervoso e o outro está bem à vontade. Ela entra na sala, senta e sem rodeio começa a questionar os capangas.— Quem é o mandante?! — Karen pergunta, mas ambos ficam calados. — Ótimo temos o dia todo.— Eu percebi que não era uma simples mulher, mesmo estando armada — diz Pedro, remexendo as mãos algemadas.— Por que diz isso?— Você é durona, meu tipo. Impõe, enfrenta, é exigente e parece deliciosa.— Chega de papo, quero o informante. E então? Por acaso estão trabalhando para a Marcela?— Como você sabe da Marcela? — Pergunta o comparsa indignado, fazendo Karen erguer a sobrancelha.— Sempre tem um idiota no meio. E você, Pedro. O que tem a dizer?— Nada a declarar.Lucas chega na delegacia , entra na sala espelhada, fica olhando a conversa por trás do vidro.— Acredito que deva ter mais alguém envolvido. Para quem vocês trabalha
Capítulo 42Érica adentra o quarto junto com Cássio, que fecha a porta com um suspiro audível. A tensão no ar é palpável enquanto os dois começam a se despir, mas a conversa flui naturalmente.Érica retira a camisa e as botas, seu olhar inquieto refletindo a preocupação que a atormenta: - Amor, será que sua ex-mulher finalmente parou com suas loucuras?Cássio suspira profundamente enquanto tira o chapéu e segue tirando suas botas e camisa:- Não sei, querida. Espero que sim. Marcela pode ser teimosa, mas com todos já sabendo o que aconteceu na cidade, talvez ela pense duas vezes antes de aprontar novamente.Seu tórax definido captura o olhar de Érica, interrompendo sua própria despedida das roupas. Ela o admira com um sorriso.- Gosta do que está vendo?Cássio avança, estendendo a mão para ajudá-la a se despir completamente.- Impossível não gostar. Você é como um sonho que eu não consigo resistir.Ela se entrega ao momento, deixando as roupas caírem no chão enquanto ele a conduz em d
Capítulo 43Na delegacia, Karen avisa Lucas que vai demorar um pouco para chegar e que, no caminho, vai passar primeiro na casa da mãe dele.Às 17 horas, Karen sai e vai até a casa de Marcela. Na fazenda, Lucas anda de um lado para o outro, agoniado.- Nossa! Vou ficar tonta te olhando. - Fala Érica preocupada com o amigo.- Estou com um pressentimento ruim.- Mesmo? Desembucha.- Karen vai procurar minha mãe. Disseram que ela sumiu.- Se ela sumiu, é melhor para todos.- Sim, mas sei lá. Estou sentindo um nó no estômago.Dito passa com Benê, escuta a conversa.- Tá ruim, cabra? - perguntou ao ver a sua cara de enterro.- Não, abestaiado. Ele tá com um mau pressentimento. Está surdo? - diz Benê sem um pingo de paciência.- Tive uma ideia. Por que não vamos até lá também? - diz Dito sorridente.- Vou pegar minha espingarda. - diz Benê se afastando apressado - Vou buscar o revólver do pai.- Meu Deus! Tenham cuidado. - Érica fala temerosa.Lucas, Dito e Benê vão de caminhonete, o peões
Capítulo 44Rodrigo chega primeiro, pega a moça no colo colocando-a na cadeira de rodas.— Obrigada. Mas pensei que ficaria com a Dona Celine.— Eles não vão conseguir cuidar de você. Aqui tem bastante gente para te ajudar. Ficarei com você a noite e a qualquer momento do dia caso precise.— Não sei como agradecer — diz envergonhada.Ele se agacha na frente da cadeira e diz emocionado:— Eu que não sei como te agradecer pelo que fez — diz e segura a mão dela que está fria. — Você está com frio?— Um pouco.— Vamos entrar, suas roupas estão no quarto. Te ajudarei a colocar uma blusa.Entra pela rampa da cozinha.— Oi Ju, bem-vinda. — Fala Érica sorrindo ao vê-los.— Olá, querida, é um prazer ter você conosco. — Fala Lucinda, Cássio concorda com um sorriso e um ace na ar de cabeça.Juliana nunca tinha se sentido acolhida antes, desde que conheceu o Lucas sua vida mudou radicalmente.— Obrigada, nunca fui tão bem tratada, a não ser, claro, pelo Lucas.Érica anda até ela, empurra a cadeira
Capítulo 45Durante a noite, Juliana acorda, sentindo um frio intenso. Uma geada cobre Minas, e seu corpo parece congelar sob o cobertor.- Rodrigo. - Ela chama com a voz trêmula.Ele a escuta de imediato, levantando-se sonolento.- Oi, precisa de algo? Meu Deus, que frio é esse? - Ele pergunta ao acender a luz.- Poderia ficar aqui comigo? Não aguento tanto frio, não vou conseguir me aquecer sozinha.- Claro que sim. - Ele responde, acrescentando mais um cobertor e se deita ao seu lado, abraçando-a na posição de conchinha.O calor do corpo de Rodrigo a faz sorrir de alívio, e ela adormece tranquilamente.Na manhã seguinte, Rodrigo dorme mais do que o habitual, acordando tarde.Juliana desperta primeiro, sentindo sua respiração suave em seu pescoço. Durante a noite, Rodrigo involuntariamente segurou um de seus seios, o que a faz sentir prazer. A umidade entre suas pernas aumenta, e quando ela se mexe um pouco, percebe algo rígido pressionando seu traseiro."Parece que ele está excitado
Capítulo 46- É uma pena não conseguir ajudar vocês. - Fala Juliana olhando as meninas trabalharem.- Seu estado ainda é delicado. Mas logo ficará melhor. - Fala Érica.- Não vejo a hora.Rodrigo termina o serviço e vai para o casarão ver a Juliana.- Oi Ju. Precisa de algo?- Não, Érica me ajudou. Obrigada.- Que bom, quer passear um pouco antes do almoço?- Como?- Perto da área gourmet tem um jardim, posso te levar lá.- Então eu aceito.Ele empurra a cadeira até perto do jardim e ela emperra quando acaba a grama. Rodrigo pega a moça no colo.- Não precisa, devo ser muito pesada, para ficar me levando para todo lugar.- Imagina, parece uma pena.- Ah, você tá de brincadeira.Ele a carrega até um banco próximo.- Pronto. - Senta ao lado dela e olha a paisagem suspirando fundo.- É muito bonito o jardim. Quem cuida?- Tem um senhor contratado para cuidar do jardim, da horta e das árvores frutíferas.- Deve ser muita coisa para ele cuidar.- É sim, mas no caso das frutíferas nós ajudam
Capítulo 47Ele apaga a luz e vai se deitar, está exausto, o dia foi bem puxado na fazenda.— Rodrigo!— Hum?— Dorme comigo de novo. Não quero passar frio de madrugada.— Está bem. — concordou de imediato, mas ficou com receio, ela é adorável e não é fácil resistir. Suspira resignado antes de deitar abraçando-a.— Assim está bem quentinho. Obrigada.— De nada. — Diz com a voz estrangulada. — Essa posição não machuca o seu braço?— Não, é bem confortável.Ficam quietos, logo ele sente que ela dormiu, pois estava respirando profundamente. Demorou um pouco para ele dormir, mas o sono o venceu. Enquanto dormia , sonhou com Juliana, que estavam juntos. Em seu sonho, ela se entregou para ele sem relutância. A tomou sem pestanejar tocando-a em todos os lugares, mas não foi apenas sonho que a tocou.Murmura o nome dela, no sonho:— Juliana...Colocou a mão por dentro da calça, tocando sua intimidade de todas as formas possíveis fazendo ela acordar com um gemido nos lábios.— Ah...Ele abriu o
Capítulo 48Rodrigo acordou cedo e ficou deitado, relembrando o que aconteceu na noite anterior. Havia muito tempo que não se sentia tão bem. Beijou o ombro nu de Juliana, levantou-se, se arrumou e saiu para trabalhar.- Bom dia. - Disse Cássio ao vê-lo entrar na cozinha.- Bom dia, patrão.- Acordou cedo - disse Cássio percebendo algo de diferente nele.- Quase não dormi.- E eu dormi como um bebê. - Os dois riram, eram amigos há muitos anos, tudo era motivo para um sorriso ou uma piada.- Sabe, vou manter essa moça, a Juliana, por aqui.- É mesmo? E por quê?- Para você acordar todo dia com esse sorriso de quem transou a noite toda.Rodrigo sorriu novamente, seu velho amigo o conhece muito bem, sabe quando está feliz e triste. Ele tem razão, ficar perto de Juliana o deixa satisfeito e não pretende se distanciar dela.- Isso é porque a moça está se recuperando bem.- Não está muito diferente de você, não é?!- Garota esperta a sua. Estava pensando que você era gay.- Se eu for pensar