Capítulo 40Chegando na cachoeira a delegada deixa uma arma escondida embaixo de uma pedra bem próximo à água.— Avisou alguém que estamos aqui? — Pergunta Érica.— Sim, logo estarão por perto.— É ruim viver assim, com receio de tudo.— Logo isso vai passar. Não posso deter a Marcela sem provas.— Eu sei, estou enlouquecendo por causa disso. Meu estômago anda dolorido de novo.— Já avisou seus pais que vai se casar?— Sim, ficaram felizes apesar de acharem tão cedo o pedido.— Foi meio rápido mesmo. Mas se vocês sentem que devem seguir, vão em frente.As duas nadam e brincam de jogar água uma na outra, dão vários gritinhos, até o momento que Karen escuta um barulho:— Xiii... — se aproxima devagar até a pedra e pega a arma. — Quem está aí? Apareça!Aparece um homem a cavalo, com tatuagens no braço esquerdo e no pescoço. Karen observa bem a fisionomia dele.— O que faz aqui?O homem dá um sorriso de lado com um olhar malicioso.— Responda! — engatilha a arma mirando nele que ergue os b
Capítulo 41No dia seguinte a delegada vai para a delegacia tentar descobrir quem é o mandante. Pelo espelho que separa a sala observa os capangas, um parece nervoso e o outro está bem à vontade. Ela entra na sala, senta e sem rodeio começa a questionar os capangas.— Quem é o mandante?! — Karen pergunta, mas ambos ficam calados. — Ótimo temos o dia todo.— Eu percebi que não era uma simples mulher, mesmo estando armada — diz Pedro, remexendo as mãos algemadas.— Por que diz isso?— Você é durona, meu tipo. Impõe, enfrenta, é exigente e parece deliciosa.— Chega de papo, quero o informante. E então? Por acaso estão trabalhando para a Marcela?— Como você sabe da Marcela? — Pergunta o comparsa indignado, fazendo Karen erguer a sobrancelha.— Sempre tem um idiota no meio. E você, Pedro. O que tem a dizer?— Nada a declarar.Lucas chega na delegacia , entra na sala espelhada, fica olhando a conversa por trás do vidro.— Acredito que deva ter mais alguém envolvido. Para quem vocês trabalha
Capítulo 42Érica adentra o quarto junto com Cássio, que fecha a porta com um suspiro audível. A tensão no ar é palpável enquanto os dois começam a se despir, mas a conversa flui naturalmente.Érica retira a camisa e as botas, seu olhar inquieto refletindo a preocupação que a atormenta: - Amor, será que sua ex-mulher finalmente parou com suas loucuras?Cássio suspira profundamente enquanto tira o chapéu e segue tirando suas botas e camisa:- Não sei, querida. Espero que sim. Marcela pode ser teimosa, mas com todos já sabendo o que aconteceu na cidade, talvez ela pense duas vezes antes de aprontar novamente.Seu tórax definido captura o olhar de Érica, interrompendo sua própria despedida das roupas. Ela o admira com um sorriso.- Gosta do que está vendo?Cássio avança, estendendo a mão para ajudá-la a se despir completamente.- Impossível não gostar. Você é como um sonho que eu não consigo resistir.Ela se entrega ao momento, deixando as roupas caírem no chão enquanto ele a conduz em d
Capítulo 43Na delegacia, Karen avisa Lucas que vai demorar um pouco para chegar e que, no caminho, vai passar primeiro na casa da mãe dele.Às 17 horas, Karen sai e vai até a casa de Marcela. Na fazenda, Lucas anda de um lado para o outro, agoniado.- Nossa! Vou ficar tonta te olhando. - Fala Érica preocupada com o amigo.- Estou com um pressentimento ruim.- Mesmo? Desembucha.- Karen vai procurar minha mãe. Disseram que ela sumiu.- Se ela sumiu, é melhor para todos.- Sim, mas sei lá. Estou sentindo um nó no estômago.Dito passa com Benê, escuta a conversa.- Tá ruim, cabra? - perguntou ao ver a sua cara de enterro.- Não, abestaiado. Ele tá com um mau pressentimento. Está surdo? - diz Benê sem um pingo de paciência.- Tive uma ideia. Por que não vamos até lá também? - diz Dito sorridente.- Vou pegar minha espingarda. - diz Benê se afastando apressado - Vou buscar o revólver do pai.- Meu Deus! Tenham cuidado. - Érica fala temerosa.Lucas, Dito e Benê vão de caminhonete, o peões
Capítulo 44Rodrigo chega primeiro, pega a moça no colo colocando-a na cadeira de rodas.— Obrigada. Mas pensei que ficaria com a Dona Celine.— Eles não vão conseguir cuidar de você. Aqui tem bastante gente para te ajudar. Ficarei com você a noite e a qualquer momento do dia caso precise.— Não sei como agradecer — diz envergonhada.Ele se agacha na frente da cadeira e diz emocionado:— Eu que não sei como te agradecer pelo que fez — diz e segura a mão dela que está fria. — Você está com frio?— Um pouco.— Vamos entrar, suas roupas estão no quarto. Te ajudarei a colocar uma blusa.Entra pela rampa da cozinha.— Oi Ju, bem-vinda. — Fala Érica sorrindo ao vê-los.— Olá, querida, é um prazer ter você conosco. — Fala Lucinda, Cássio concorda com um sorriso e um ace na ar de cabeça.Juliana nunca tinha se sentido acolhida antes, desde que conheceu o Lucas sua vida mudou radicalmente.— Obrigada, nunca fui tão bem tratada, a não ser, claro, pelo Lucas.Érica anda até ela, empurra a cadeira
Capítulo 45Durante a noite, Juliana acorda, sentindo um frio intenso. Uma geada cobre Minas, e seu corpo parece congelar sob o cobertor.- Rodrigo. - Ela chama com a voz trêmula.Ele a escuta de imediato, levantando-se sonolento.- Oi, precisa de algo? Meu Deus, que frio é esse? - Ele pergunta ao acender a luz.- Poderia ficar aqui comigo? Não aguento tanto frio, não vou conseguir me aquecer sozinha.- Claro que sim. - Ele responde, acrescentando mais um cobertor e se deita ao seu lado, abraçando-a na posição de conchinha.O calor do corpo de Rodrigo a faz sorrir de alívio, e ela adormece tranquilamente.Na manhã seguinte, Rodrigo dorme mais do que o habitual, acordando tarde.Juliana desperta primeiro, sentindo sua respiração suave em seu pescoço. Durante a noite, Rodrigo involuntariamente segurou um de seus seios, o que a faz sentir prazer. A umidade entre suas pernas aumenta, e quando ela se mexe um pouco, percebe algo rígido pressionando seu traseiro."Parece que ele está excitado
Capítulo 46- É uma pena não conseguir ajudar vocês. - Fala Juliana olhando as meninas trabalharem.- Seu estado ainda é delicado. Mas logo ficará melhor. - Fala Érica.- Não vejo a hora.Rodrigo termina o serviço e vai para o casarão ver a Juliana.- Oi Ju. Precisa de algo?- Não, Érica me ajudou. Obrigada.- Que bom, quer passear um pouco antes do almoço?- Como?- Perto da área gourmet tem um jardim, posso te levar lá.- Então eu aceito.Ele empurra a cadeira até perto do jardim e ela emperra quando acaba a grama. Rodrigo pega a moça no colo.- Não precisa, devo ser muito pesada, para ficar me levando para todo lugar.- Imagina, parece uma pena.- Ah, você tá de brincadeira.Ele a carrega até um banco próximo.- Pronto. - Senta ao lado dela e olha a paisagem suspirando fundo.- É muito bonito o jardim. Quem cuida?- Tem um senhor contratado para cuidar do jardim, da horta e das árvores frutíferas.- Deve ser muita coisa para ele cuidar.- É sim, mas no caso das frutíferas nós ajudam
Capítulo 47Ele apaga a luz e vai se deitar, está exausto, o dia foi bem puxado na fazenda.— Rodrigo!— Hum?— Dorme comigo de novo. Não quero passar frio de madrugada.— Está bem. — concordou de imediato, mas ficou com receio, ela é adorável e não é fácil resistir. Suspira resignado antes de deitar abraçando-a.— Assim está bem quentinho. Obrigada.— De nada. — Diz com a voz estrangulada. — Essa posição não machuca o seu braço?— Não, é bem confortável.Ficam quietos, logo ele sente que ela dormiu, pois estava respirando profundamente. Demorou um pouco para ele dormir, mas o sono o venceu. Enquanto dormia , sonhou com Juliana, que estavam juntos. Em seu sonho, ela se entregou para ele sem relutância. A tomou sem pestanejar tocando-a em todos os lugares, mas não foi apenas sonho que a tocou.Murmura o nome dela, no sonho:— Juliana...Colocou a mão por dentro da calça, tocando sua intimidade de todas as formas possíveis fazendo ela acordar com um gemido nos lábios.— Ah...Ele abriu o