NarradorUm silêncio reina em meio aos dois casais. Jorge e martina, Ruggero e Mechi. Ninguém sabia o que dizer, muito menos Jorge. Parecia que valeria sabia muito bem o que estava fazendo. Martina olhava para Jorge com um olhar fulminante e decepcionada. Jorge sabia que devia falar algo, porém não falou nada. — Amor, melhor a gente sair e deixar eles conversando. — Mercedes levanta e sai e logo em seguida rugge sai também deixando os dois a sós....JORGE— Eu sei que você deve estar me odiando agora. — Enfio meus dedos em meus cabelos. — Você não sabe o que estou sentindo, e na real, Eu não sei o que estou fazendo aqui. — Martina Entrelaça seus dedos, olhando pro chão, se segurando para não chorar.— Você precisa me ouvir. Eu sei que fui bobo e tudo que você quiser me chamar. Porém eu não vou admitir que não te mereço. Eu te amo Martina e ...— E por tanto me amar, foi parar na cama da sua ex para provar ainda mais, o que supostamente sente por mim, certo? — Arqueia a sombrancel
O percurso todo não via a hora da Martina saber da verdade. A estrada parecia infinita e minha ansiedade só aumentava a cada segundo que passava. Nada mais importava que ela saber como tudo aconteceu e nos casarmos. Assim que chego no apartamento do rugge, peço para que todos saiam. Assim feito, peço para Diego entrar e em seguida, para que Mechi entrasse com Martina para ouvir o que esse imbecil tinha para falar. — Ah, me desculpe. Por favor, sente-se. — Digo sorrindo pela pequena vitória que ganhara. — Obrigado, mas não. Prefiro falar tudo e sair daqui. — Envergonhado por ver Martina, se propõe logo a contar tudo que sabe. — O que está fazendo aqui e o que vai falar? — Martina não estava entendendo mais nada. — Me desculpa por não ter sido franco com você. É que depois que você me desprezou pra ficar com esse merda aqui, que insiste em mudar para nada, eu conheci Valéria e fiz um acordo com ela. — Como assim? Que acordo? — Martina pergunta se sentando, pois o assunto estav
Narrador8 meses depoisDepois do casamento, como vocês sabem, a ambulância chegou e levou Jorge e Martina para o hospital. Em poucos semanas Jorge saiu do hospital já recuperado, diferente de Martina que estava em coma por mais de meio ano. Aylin visitava sua mãe com seus tios (Mechi e Rugge) com frequência enquanto Jorge trabalhava para levantar a empresa. Sim, isso mesmo. A empresa perdeu muitas ações por conta de um desfalque. Por esse motivo Jorge passava dias na empresa sem ver sua filha muitas das vezes. Se sentindo culpado por não dar sua mãe e não ter a mulher que ele ama por perto.Jorge praticamente tinha apenas dois propósitos: ver Martina e se isolar no escritório tentando resolver um problema que ele mesmo não sabia de onde vinha. Estava tudo dando errado para ele. Tudo estava indo de mal a pior. "O que mais poderia acontecer para piorar?"— se perguntava todos os dias quando via sua filha perguntando quando é que sua mãe acordaria.Jorge estava atolado de tanta coisa
Então antes de mais nada, verifico se há algo que pode me facilitar a saber quem era a pessoa. Sem sucesso, vou dar o meu beijo a Martina como sempre. — Eu gostaria que você estivesse aqui comigo agora. Falando que me ama ou algo parecido. Nós mal nos casamos e já estamos separados por um hospital. Eu juro que trocaria tudo para estar junto a ti, por favor Martina, mostre que podes me ouvir e que você está lutando para sair dessa, não faça por mim, faça por nossos filhos e por nosso amor, que já venceu muitos obstáculos. — Meus olhos se enchem de lágrimas, não porque eu sou um fracassado agora, mas que tudo começou quando nossa felicidade estava consumada. — Fico fitando o nada por um longo tempo, enquanto fico contando o que se anda passando na empresa, em como estou me descuidando dos nossos filhos, e em como estamos avançando no quesito " tentativa de assassinato", quando sinto minha mão sendo acariciada por seus dedos.— Martina. — Um sorriso se abre, tanto fora quanto dentro d
Um novo dia se fez e com isso, agora me vejo a tomar banho, um banho que me atormenta de excitação, nada que eu faça, me desprende de Martina, a água sobre a minha pele, me faz lembrar de todas as vezes que estivemos aqui, nos amando feito loucos, seus beijos molhados e seu cheiro impregnado sobre minha pele, minha roupa e meus lençóis, tudo isso me fazia falta e me lembrar dela, me deixa triste e frustrado. Saio do chuveiro, me limpo e visto a roupa que já havia colocada em cima da minha cama. Hoje eu não iria trabalhar, hoje, serei apenas, eu, meus filhos e Martina, talvez eu vá trabalhar para esquecer das coisas mas estou decidido a não. Termino rapidamente de me vestir, passo um pouco do perfume que Martina gostava ou gosta, eu não sei mais o que pensar, e calço os sapatos. Desço para tomar café, preparado por minha empregada rabuda. — Senhor, eu não sabia o que preparar, então eu fiz tudo o que o senhor gosta. — pelo aroma, a comida parecia estar deliciosa, me sento á mesa e p
— O que está acontecendo aqui? — Irritado vendo minhas crianças nas mãos daqueles sujeitos, soco um deles sem pensar nas crianças que estavam aí. — Então é esse o exemplo que vocês dão á essas crianças? Mostram violência? — um daqueles marmanjos abre a boca com um sorriso idiota.Paro para pensar e realmente, eu não devia ter feito isso. Isso é só mais um motivo para Macarena continuar com seu plano estúpido. Olho de relance para Mechi que estava abraçando as crianças com medo que algo lhes acontecesse. — Vocês pediram isso. Ninguém toca nos meus filhos. — Eu filmei tudo meu senhor. Então queira você ou não. Nós iremos levar as crianças, temos um mandato da juíza de menores. — Não, isso deve ser uma palhaçada. Quero ver isso já. — exijo o papel para eu ler sozinho e ver se não há nenhuma falha. — Aqui. — me entrega.Recebo violento e leio com atenção cada palavra escrita na folha. Então, quando tudo parece estar melhorando, uma merda de mulher, vê e destrói tudo. — Senhora, por
JORGE— Vou e volto num pé. Não diga isso a ninguém, muito menos a Mechi. — Vai lá cara. Bota essa mulher no lugar. Faço que sim com a cabeça e saio. Só de pensar em Martina, meu pau fica duro e isso me dava mais forças para enfrentar essa mulher. Sinto meu celular vibrar antes de entrar no carro. Era 19h e essa mulher não pára de ligar. Atendo e digo que estava a caminho. E que não me ligasse mais. Antes que ela dissesse alguma coisa, desligo em sua cara e pego a estrada....— Estou aqui Cachorra. — falo um tanto que alto, alguns caras estavam olhando para nossa mesa e outras mulheres cochichando enquanto olhavam para ela. — Me parece que esse apelido cabeu bem em mim né? Bom, não me importa, fiz a questão de pedir pra você o que vai comer. — passa seu pé até minha perna e morde o lábio inferior.— Não me provoque Valéria. — por um momento, meus pensamentos se voltam para Valéria e suas safadezas. Seu semblante muda instantaneamente, e isso me fez feliz. Tocar em um ponto em qu
MartinaTalvez ele não tenha mudado, já faz uma semana e nada dele, não sei se devo me preocupar ou deixar isso de lado, afinal, ele ficou tempo demais sem sexo ou sei lá o quê, o talvez tenha se cansado de me esperar e preferiu fugir com outra pessoa. Os dias aqui, só me fizeram pensar nas coisas mais importantes da minha vida, e estar na cama por quase sei lá quanto tempo, me fez perceber que as coisas podem ser tiradas de nós em questão de segundos. Minha recuperação estava indo muito bem, minhas pernas estavam voltando a ficar fortes de novo e a Lyn, minha bebê, só me dá forças. — O que tá passando nessa cabecinha aí hein? — Mechi, me cotuca me tirando dos meus pensamentos.— Em minha família, bem, no que restou dela. — Pauso. — Eu mal me casei e fui parar no hospital por meio ano, e assim que saio, não encontro meu marido. — desabo.— Eu não sei se devia te contar isso, mas eu acho que Jorge foi sequestrado amiga.— Mechi me olha sem reação. Espera eu digerir essa informação e