MartinaTalvez ele não tenha mudado, já faz uma semana e nada dele, não sei se devo me preocupar ou deixar isso de lado, afinal, ele ficou tempo demais sem sexo ou sei lá o quê, o talvez tenha se cansado de me esperar e preferiu fugir com outra pessoa. Os dias aqui, só me fizeram pensar nas coisas mais importantes da minha vida, e estar na cama por quase sei lá quanto tempo, me fez perceber que as coisas podem ser tiradas de nós em questão de segundos. Minha recuperação estava indo muito bem, minhas pernas estavam voltando a ficar fortes de novo e a Lyn, minha bebê, só me dá forças. — O que tá passando nessa cabecinha aí hein? — Mechi, me cotuca me tirando dos meus pensamentos.— Em minha família, bem, no que restou dela. — Pauso. — Eu mal me casei e fui parar no hospital por meio ano, e assim que saio, não encontro meu marido. — desabo.— Eu não sei se devia te contar isso, mas eu acho que Jorge foi sequestrado amiga.— Mechi me olha sem reação. Espera eu digerir essa informação e
Independentemente de qualquer coisa que vir a acontecer nesse lugar, seja ela boa ou não, farei o possível para superar tudo. — Vocês aí. Podem sair. Quero ficar sozinha. — Macarena, claramente mandava nos homens e eles obedeciam sem reclamações. Pouco depois, ela olha prós lados e dá outro pacote, suponho que a outra metade do dinheiro. — Precisamos voltar amanhã. Certo? — um deles pergunta e ela responde que sim, já irritada.— Então, bom proveito com o produto. — Disso nem precisa comentar. Por mais fragil que ela parecesse, ela não era nenhuma flor de se cheirar. JORGEAcordo com fortes dores de cabeça e com os olhos vendados. Não sei o que me aconteceu. A única coisa de que me lembro, foi quando estava saindo de casa e depois disso, nada mais. — Finalmente acordou meu amor. Parece cansado e com dores ainda. — a voz embaçada, ecoava no quarto ou sei lá onde é essa merda. — Quem está aí? — Com muito esforço, pergunto tentando entender o motivo pelo qual estou aqui. — Não
Macarena Assim que vejo Martina inconsciente, sinto uma satisfação enorme, por ter finalmente a família completa em minhas mãos. Antes que eu pudesse mesmo voltar a dormir, verifico tudo e ligo para minha parceira, para ela saber o que acontecera. Após a ligação, puxo Martina até o quarto, em que estava seu marido. Por sorte Jorge estava dormindo. Olho para eles antes de voltar para meu colchão na sala e penso em um outro plano. .....JORGEAcordo com alguns raios solares em minha pele, por conta das frestas. Meu pescoço e todo meu corpo estava dolorido. Eu mal conseguia me mexer, que minha cabeça parecia que ia explodir. — Martina!? — Digo surpreso assim que levanto a cabeça. — Tina! — Cutuco ela com o pé várias vezes e nada dela acordar. Com certeza que eles a sequestraram também. Tudo para se vingar de mim, mas se é isso que eles querem, então terei de fazer o que eles querem para deixarem ela e nossa filha em paz. — Tina, acorda! — Eu estava desesperado, queria saber se el
Stephanie1ano atrás— Preciso que você me ajude com uma coisa, muito importante amiga! — Em Moscovo, em uma das visitas a minha amiga da universidade, peço ajuda.— O que aconteceu? — Macarena me indaga preocupada comigo por eu estar tão abatida.Eu de seguida não consegui me segurar e desatei a chorar, pensando em tudo que passei e em tudo que tive que deixar pra trás, até a minha amizade por um homem que nem ao menos me valorizou. — É sobre Jorge! — Olhei pra ela e senti um ela suspirar decepcionada.— Você ainda o ama? — Perguntei com receio da resposta. — Eu não sei. — Disse ríspida. Eu e Macarena, somos amigas desde a faculdade e de lá, apesar de termos nos apaixonado pelo mesmo homem, nenhuma das duas desistiu nem dele e muito menos da amizade. O tempo passou e como já sabem, ele me escolheu e acabamos nos casando logo depois da faculdade. — Nós nos divorciamos! — finalmente cheguei no ponto médio. — Porquê? O que aconteceu? — Seu rosto se iluminou após ter dado a informa
MartinaO desespero percorria meu corpo como se fosse o combustível pra me manter acordada. Após ver Jorge quase ficando inconsciente, eu não queria ouvir mais nada. Para piorar, Jorge estava nos braços de Macarena, que por sua vez, estava tão mal que eu. — A sua hora está chegando Steph. Eu nunca vou te perdoar por isso! — Seus olhos estavam sem nenhum sentimento. O ressentimento por todos nós, fez com que ela perdesse sua essência. — E quem disse que eu preciso da sua opinião? — Steph agacha bem perto de mim, alisa meu rosto com sua arma e seu tento me afastar. — Eu tenho a sua boneca! — Outra vez Steph me provoca e eu me seguro para não lhe insultar e acabar perdendo tudo. — Ela está com Mechi. Eu sei que está. — digo e instantaneamente seu sorriso desaparece. — Ela vai chamar a polícia e vocês irão pagar por tudo. — Por alguns instantes, penso em só deixar as coisas irem como estão planeadas. Eu sabia que com minha demora em não chegar em casa, Mechi possivelmente chamaria a
MartinaAinda sentada por quase meia hora, ouço os passos de pessoas chegando. A porta abre bruscamente e eu não me espanto vendo as duas de volta. — Vamos, levanta! — Steph desamarra as cordas nos meus pés, com sua amiga apontando arma para mim. — Espera! Antes me ajude a levar Jorge pro carro, assim que você terminar com ela, partirmos. — Macarena parecia preocupada com ele, e por alguns segundos eu me sinto bem com isso, porque se ela o ama, então não deixará ele morrer aqui. — Tá! Vamos com isso. — Steph me amarra de volta e vai até Jorge, o chutando. — Oh pô! Pára com isso. Eu preciso dele. Me ajuda aqui. — Macarena o segura de um lado e Steph de outro lado, praticamente arrastando ele para fora. Ele ainda estava inconsciente e pelo peso, não conseguiram carregar ele. — O que vão fazer com ele? — Com certeza elas haviam mudado de planos. — Você já vai ver! — Macarena diz sarcástica, não aguentando o peso. Pouco depois elas voltaram e me levaram junto com elas. — O que vão
Corre até seu carro, liga e vai até um hospital. De início ela estava receosa, então, ela o deixa em frente ao hospital e espera alguém o encontrar. Assim feito, o levaram para dentro e ela foi junto, como se estivesse com pressa e esperando outra pessoa. Enquanto isso, A polícia e Rugge chegam no local onde Martina estava. Adrentaram para vê se tinha alguém e nada, assim que deram volta na casinha, avistaram uma cova, do seu lado havia uma pá e um taco. — Martina! — Surpreso, tira Steph e imediatamente tira areia por cima do seu corpo (tina). — Me ajudem aqui! — Diz submerso aos seus pensamentos.— Ela ainda respira! Por favor, chamem uma ambulância! — Sebastian pega Martina em seus braços, e sente culpa por não estar aí a tempo para que ela não sofresse. RUGGERO Logo de imediato para Mechi para lhe avisar que estávamos com Martina e Steph. Não conto os detalhes, entretanto, digo a ela que Jorge não estava com elas, e que haviam vestígios de sangue, tanto dentro de casa como no
Suas palavras ecoaram em minha cabeça e finalmente raciocino. — Não me venha com essa Steph, nós ficamos apenas uma noite, uma noite de solitário.— E você lembra que nenhum dos dois quiz usar preservativo? — Me faz lembrar de como ela foi carinhosa, e muito gostosa. FASHBACK ON — Seu marido está? — Não! Ele saiu e só volta amanhã. — E você está toda produzida para ficar em casa? — Sim! Você me acha bonita? — Você é maravilhosa. — Eu sei que meu marido me trai e que dessa vez, ele não vem pra casa para ficar com alguma mulher por aí. — Steph me ofereceu uma taça de vinho e eu me sentei para lhe escutar. — Eu não sei o que dizer! — Disse com vergonha. Eu era cúmplice de qualquer maneira. — Você pode fazer uma coisa por mim? — Se estiver ao meu alcance, sim! — Então você pode fazer isso?— Steph aproximou sua cabeça e seus lábios tomaram os meus. — Não! Melhor não fazermos isso! — Porquê não? — Steph levanta do seu lugar e se sentou em minhas pernas. — Ele não me toca faz