No Hospital
Médico
A clínica estava lotada, muitos acidentes e casos de emergência graves. O que mais me impactou foi o caso da jovem que apareceu aqui, inconsciente e com hemorragia que precisava ser estancada o mais rápido possível. Ela não tinha ninguém que a acompanhasse nem uma amiga, mas logo veria isso na recepção.
Era o plantão de um amigo meu que por sinal não terá como chegar a tempo, então fui eu mesmo atender a paciente.
— Enfermeira preciso dos dados da paciente, e arrume tudo. O doctor Lanzani não poderá vir.—Não sei o que eu tinha, mas me sentia na obrigação de cuidar da nova paciente.
Enfermeira: só alguns minutos doctor e tudo ficará pronto.
(Martina) Jorge chegou aqui, eu queria vê-lo, mas é mais doloroso ter alguém por perto e não poder Tê-lo pra você, eu já decidi, de agora em diante eu vou seguir o meu caminho. Eu me apaixonei por alguém que é superior a mim. Quando eu sair desse hospital eu vou me demitir, não sei como vão ser as coisas, mais eu não vou conseguir ver ele na empresa e não o abraçar, não sei nem como e quando é que eu me apaixonei mas isso com certeza farei o breve possível. O doctor disse que tinha algo para me falar e que Jorge devia ficar para escutar, mas não achei prudente. Pouco depois entrou Mechi, quando o doctor começou a falar: Dr.Diego: quando você desmaiou e teve uma hemorragia, eu até desconfiei, mais tivemos que fazer um exame de sangue para saber o que era de fato. Martina: o que eu tenho doctor?— falei me preocupando mais do que eu já estava.
JORGE5 anos depois[Um mês antes]— Já chega Jorge, já disse que o divórcio sai hoje e não quero que faça nada com que eu possa me arrepender de te deixar ver o meu filho. — Step gritava e todos os empregados a ouviam.— Eu quero ver o meu filho todos os dias, tá me entendendo? Ele também é meu filho. — Retribui gritando com ela.— Pensasse nisso antes de ficar com essa que dizia ser minha melhor amiga. — Jogou suas palavras para Valéria e mim.— Olha aqui sua horrorosa, eu não ele não ficou. Eu que fiquei. Se ele me procurou é porque você não sabia o satisfazer na cama e nem nos eventos sociais que vocês iam.E além do mais, você nem se dava no trabalho de se arrumar toda vez q
Martina)5 anos depois.[Um mês antes]Era apenas uma tarde fria de quarta-feira, caminhando pela cidade admirando os lugares pela última vez. O sol brilhava como nunca antes, apesar de não estar fazendo calor, eu sentia algo me queimando.Era impossível ter alguém que me conhecesse aqui nesse lugar enorme. Eu claramente não quis ter nenhuma relação, e a maior parte do meu trabalho acabava sendo em casa mesmo. Em todo esses anos, eu evitei fazer amigos e me dediquei inteiramente na minha bonequinha.Apressei meus passos como se estivesse com pressa, porém ainda sentia o mesmo que estava sentindo antes. Me virei para olhar para trás e nada, estava tudo certo. Poderia jurar que havia alguém me seguindo e me observando constantemente.Desvie, e segui um caminho estreito e estranho qu
Um mês depoisPegamos o logo do avião para o méxico na manhã de quarta-feira. Aylin estava ansiosa por conhecer a minha cidade natal.— Mamãe, eu estou com medo. — sentada no seu acento, Aylin segurou minha mão por medo.— Mas com medo de quê meu anjo? — fiz careta e continuei. — Os aviões são como
Jorge Como eu amava a Martina e me apaixonei, pude sentir a paz que havia perdido há 5 anos. Portanto, não importa nem valor, sem um mínimo de consideração Eu nenhum mínimo merecia um sorriso para si mesmo. Jorge Pouco tempo depois já estávamos em uma lanchonete perto. Insisti em levá-la a um restaurante, porém ela recusou e disse que se continuasse assim, ela desistiria de sair para conversar. — O que você quer que eu escute?— enquanto puxava a cadeira, ela perguntou se sentando e olhando direto para mim, brava. Eu nunca havia a visto assim tão séria e sem paciência para me aturar. Na verdade nenhuma mulher antes já se dirigiu assim comigo. — O que vai pedir? — Quis deixar as coisas menos tensas que já estavam. — Não me faça perder mais tempo e fala logo o que você quer e me deixa em paz. Ou eu vou..— Seus lábios não paravam de se movimentar, parecia um robô que precisava de reparação. Antes mesmo dela terminar o que ia dizer, aproveitei o momento de tanta falação e a beijei. No começo ela reagiu bem, entretanto, depois dela perceber que estavCapítulo 26
MARTINADepois de tudo que Jorge falou, eu me senti confusa e sinceramente eu não queria deixá-lo ali, só. Não tive outra opção a não ser sair daí antes mesmo que eu o abraçasse e cedesse tudo como ele está acostumado.Contudo eu voltei para a lanchonete e me esbarrei com ele, no entanto não consegui segurar meus desejos e o beijei. Foi tão bom, poder beijar ele novamente e sentir aquele hálito quente, que me fazia ir aos extremos por seus beijos e carícias.Entretanto ele parou o beijo e me questionou:- O que estava fazendo na creche?- sem reação eu tentei pensar em uma coisa rápida para poder respondê-lo. Porém seu semblante estava sério e me parecia que ele estava desconfiado de alguma coisa.O olhei de relance e logo em seguida diss
JORGENotei Martina assustada, depois que Lyn, sim, esse é seu nome. Nunca poderia esquecer o nome dela, afinal no momento em que Mercedes a chamou, eu prestei atenção no que ela pronunciou.Aquele susto não foi por não gostar de crianças e tal. Alguma coisa estava acontecendo. Primeiro ela na praça com Mercedes, o que por sua vez estava procurando uma criança, que eu não sei de onde saiu, porque ela não fez mais nenhuma amizade com ninguém depois que Martina viajou. Bem, ela fez, porém não foram umas amizades com muito sucesso.Depois foi na creche onde a mesma disse que estava lá procurando emprego, o que achei um pouco estranho, porque ela disse que já tinha um outro emprego e logo depois disse que eram só horas extras e agora me vem essa menina nos questionando.Será que poderia el