36. O Chamado da Floresta

Karev

A melodia continuava.

Baixa, arrastada, carregada de algo que fazia minha pele arrepiar e meu lobo rosnar inquieto.

Eu permaneci imóvel, cada músculo do meu corpo travado pela incerteza do que estava ouvindo. O silêncio da florestar era absoluto, como se tudo ao meu redor tivesse sido sufocado pela presença daquela música estranha.

Flautas.

O som vinha de diferentes direções, oscilando entre próximo e distante, como se as árvores estivessem sussurrando uma melodia que só eu conseguia ouvir.

Meu coração batia forte.

Meu lobo rugia dentro de mim, exigindo que eu me transformasse, que rasgasse aquela ilusão com garras e dentes, mas eu mantive o controle.

Não.

Isso fazia parte da prova.

Ragnar não nos colocou nessa floresta apenas para testar nossa força física. Ele queria ver como reagíamos ao desconhecido. Ao medo.

E eu não ia falhar.

Engoli em seco e tentei me concentrar, forçando meus ouvidos para além da melodia perturbadora. Não havia vento. Nenhum movimento. Nenhum som natura
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