Estava deitada no sofá com Augusto por cima de mim. Ele me beijava como se pudesse me devorar. Já sentia meus lábios doloridos por conta do beijo, mesmo assim eu não queria que ele parasse de me beijar. As mãos de augusto passeava por todo o meu corpo, e as minhas continuavam pressas por seu cinto. — aparte de hoje você começara a me ver como seu dono. — Sua voz rouca soou em meu ouvido. — Eu nunca terei Dono. — Falei quase como um gemido, para logo em seguida gritar com mais um, tapa em minha bunda. — Você será minha. — Ele mordeu meu pescoço. — Minha menina, no corpo de uma mulher gostava para caramba! — Isso se chama Obsessão. — Passei minhas unhas por sua costa. — E isso não é bom para seus negócios. — Mas se eu tiver você comigo, já basta! Podem me chamar do nome que for. — Ele chupou um dos meios seios. — Se eu tiver que abrir mão de tudo, que tenho hoje, ou até mesmo de todo poder que o nome Don me oferece, eu abrirei com todo prazer para te ter em minha vida para sempre.
Graças a Deus que Augusto já tinha voltado a sua função. Se eu tivesse que passar mais um dia como Don, eu teria pegado minha família e teria fugido para um lugar bem distante. Que trabalho horrível, eu já achava meu trabalho horrível, mas comparado com o do meu irmão, o meu, era um pedaço do céu. Não conseguia ver alguém melhor para esse cargo que não fosse meu irmão. No dia que ele voltou a trabalhar, ele chegou cheio de risos, eu perguntei o motivo de tanta alegria e ele me respondeu que Bernadete tinha aceitado casar com ele.— Você não acha cedo para casar? — Perguntei.— Não. Bernadete é a certeza de todas as dúvidas que eu tinha. — Enquanto ele fala seus olhos brilhavam. — Não consigo nem imaginar como será a minha vida sem ter ela comigo.— Eu fico feliz por você meu irmão. — Nós abraçamos. — Quando estamos com a pessoa certa até a forma de ver o mundo muda. — Verdade meu irmão, antes eu achava que eu tinha sido criado para aceitar tudo que papai ordenava, mas hoje vejo que n
Estava em meu carro ao caminho do meu apartamento quanto parei em um semáforo e de repente dois carros param ao lado do meu. O da direita abaixou o vidro, e apontou uma trinta e oito em direção ao meu carro, o rapaz ao lado do motorista que segurança a arma, deu o primeiro tiro, depois veio o segundo e no momento que perceberam que o vidro do meu carro era blindado os tiros veios dos dois lados. Disquei o número do meu irmão e no momento que ele atendeu eu fui logo gritando.— ESTÃO ME ATACANDO. — O que você esta falando? Quem esta te atacando?— Estou no semáforo próximo do meu apartamento e dois carros me seguiram, e agora estão os dois atirando em mim.— Você esta com o carro blindando? — Sim. Eu vou tentar despistar eles e ver se tu mandas alguns homens para me socorrer. Quero esses filhos da puta morto ainda hoje.— Certo. Já estou entrando no meu quarto e nos encontramos no caminho. Desliguei a ligação, e comecei a dirigir virando o carro para a direita. Um dos carros bateu n
Já passaram três dias em que Murilo foi baleado. No primeiro dia eu recebi uma ligação me informando que Murilo havida sido baleado, por um momento eu achei que fosse trote, mas no momento que percebi que era Augusto minha ficha caiu. Eu perguntei para qual hospital eles tinham o levado, e com a ajuda de Pedro eu fui ao hospital. Chegando lá fui informado que Murilo estava na sala de cirurgia.— Me desculpe. — Augusto chegou atônito. — A bala era para mim, e Murilo me protegeu. Eu nunca me perdoarei se algo acontecer com meu irmão. — Ele estava muito abalado, nunca o vi daquela forma.— Augusto, ele salvou sua vida porque ele te ama. — Ele pegou Ian no colo, meu menino abriu os braços para seu tio\dindo. — Você não deveria me pedir desculpa. Murilo é forte ele vai ficar bem, eu sei disso. — Augusto beijou a testa de meu filho.— Seu pai vai ficar bem. Ele tem que ficar bem. — Ele ficou repetindo essa frase por muito tempo. Depois de uns minutos, minha amiga chegou aos prantos, ela me
Após os médicos verificarem o estado do meu marido, eles saíram o quarto, mas não demorou nem cinco segundos para o quarto encher novamente. Eu só tinha visto tantas pessoas reunidas assim em dia de festa. Meu sogro trouxe a família toda, e eles fizeram a festa no quarto comemorando que meu marido conseguiu sobreviver. Ele disse ser para todos chamarem Murilo de peito de ferro, já que uma bala entrou mais não o matou. Meu marido tadinho tentava rir, mas a dor no ferimento não permitia.O quarto esvaziou por um tempo curto. Os próximos a nos visitar foram meu cunhado e minha amiga. Bernadete trouxe Ian para visitar seu pai. Murilo pediu com lágrimas nos olhos para eu o colocar perto dele. — Oi! Filhão, papai já estava com saudades de você. — Ao ouvir a voz do seu pai meu Filho sorriu.— PAPA. — Ficamos todos em silêncio abismados com a primeira fala de Ian. — Papa. — Ele bateu palmas chamando a atenção de Murilo apenas para ele. — Oi! Meu filho. — Ian se arrastou para mais perto do s
Eu ouvia a voz da minha esposa falando comigo, eu tentava abrir meus olhos, mas parecia ter uma tonelada de peso em cada um deles. O meu corpo não me respondia, tentava pelo menos mexer meus dedos, mas ainda assim não conseguia, então eu apaguei. Eu acordava e começando tudo de novo, tentava mexer qualquer músculo meu, mas o corpo não me obedecia. Após apaga e acorda novamente, escutei a voz da minha esposa e de outra pessoa.— Nunca que iria deixar ninguém ver o que é meu, muito menos uma enfermeira nova igual ela. — Eu queria rir da forma que ela falou, mas a única coisa que eu conseguir fazer foi mexer minha mão e aperta a dela. — Você entendeu bem o recado né? — Mexi minha mão de novo e com muita força consegui abrir meus olhos e diante de mim, com uma tolha na mão estava a única mulher que eu já amei nessa vida toda— Oi! Meu amor. — Sua voz saiu embargada. — OI! — Mesmo com dificuldade conseguir falar, mas logo comecei a tossir.Minha esposa pediu para eu ficar calmo que ela iri
Tudo estava acontecendo da forma que combinei com meu irmão. Rael estava cumprindo sua parte no acordo, ele mandava mensagens diariamente para o meu celular, falando sobre sua buscar para encontrar o nosso tão amado pai. Tinha uns dois meses que meu marido me presenteou com uma arma e eu sempre a levava dentro da minha bolsa, para onde quer que eu fosse, não queria ser pega de supressão nunca mais. O que estava me corroendo esses dias eram a culpa de está escondo meu plano do meu marido. Murilo e eu fizemos um acordo de nunca mais mentir um para o outro, mas eu tinha que manter esse segredo dele, pois se ele soubesse que eu pretendia fazer com Rael, ele não deixaria nem eu sair de casa. E eu tinha a obrigação de manter minha família em segurança. É claro que eu não tinha intenção de matar meu Pai, mas eu tinha que estar bem prevenida, contras as artimanhas dele. Meu pai sempre foi um homem traiçoeiro, todos os que confiavam nele acabavam se dando mal, acho que a única pessoa que ele
Eu fiquei com dó da minha mulher, ao ver ela chorando por ter que menti para mim. Vi estar doendo nela ter que me esconder a história do seu pai, por isso que perguntei para ela do que se tratava a mensagem que ela recebeu e estava lendo tão concentrada, mas ela jurou ser Bernadete e no momento que eu tentei pegar seu celular para comprovar se era Bernadete mesmo, ela gritou comigo. Eu não quis insistir no assunto, para não termos que discuti ainda mais. Depois que minha esposa começou a me chamar de amor, ou de marido, eram raras às vezes que ela me chamava pelo meu nome, e só aquele momento que estávamos discutindo ela me chamou varias vezes. Não queria ser egoísta, mas me incomodou muito ouvir ela me chamando assim, ficou parecendo sermos dois estranho e não duas pessoas que se amava. Fizemos as pazes com pedidos de desculpa, e prometemos nunca mais guarda segredo um do outro, e aproveitei estarmos fazendo juras de amor um para o outro, para dar a ela o colar que eu pedir para Aug