Já passaram três dias em que Murilo foi baleado. No primeiro dia eu recebi uma ligação me informando que Murilo havida sido baleado, por um momento eu achei que fosse trote, mas no momento que percebi que era Augusto minha ficha caiu. Eu perguntei para qual hospital eles tinham o levado, e com a ajuda de Pedro eu fui ao hospital. Chegando lá fui informado que Murilo estava na sala de cirurgia.— Me desculpe. — Augusto chegou atônito. — A bala era para mim, e Murilo me protegeu. Eu nunca me perdoarei se algo acontecer com meu irmão. — Ele estava muito abalado, nunca o vi daquela forma.— Augusto, ele salvou sua vida porque ele te ama. — Ele pegou Ian no colo, meu menino abriu os braços para seu tio\dindo. — Você não deveria me pedir desculpa. Murilo é forte ele vai ficar bem, eu sei disso. — Augusto beijou a testa de meu filho.— Seu pai vai ficar bem. Ele tem que ficar bem. — Ele ficou repetindo essa frase por muito tempo. Depois de uns minutos, minha amiga chegou aos prantos, ela me
Após os médicos verificarem o estado do meu marido, eles saíram o quarto, mas não demorou nem cinco segundos para o quarto encher novamente. Eu só tinha visto tantas pessoas reunidas assim em dia de festa. Meu sogro trouxe a família toda, e eles fizeram a festa no quarto comemorando que meu marido conseguiu sobreviver. Ele disse ser para todos chamarem Murilo de peito de ferro, já que uma bala entrou mais não o matou. Meu marido tadinho tentava rir, mas a dor no ferimento não permitia.O quarto esvaziou por um tempo curto. Os próximos a nos visitar foram meu cunhado e minha amiga. Bernadete trouxe Ian para visitar seu pai. Murilo pediu com lágrimas nos olhos para eu o colocar perto dele. — Oi! Filhão, papai já estava com saudades de você. — Ao ouvir a voz do seu pai meu Filho sorriu.— PAPA. — Ficamos todos em silêncio abismados com a primeira fala de Ian. — Papa. — Ele bateu palmas chamando a atenção de Murilo apenas para ele. — Oi! Meu filho. — Ian se arrastou para mais perto do s
Eu ouvia a voz da minha esposa falando comigo, eu tentava abrir meus olhos, mas parecia ter uma tonelada de peso em cada um deles. O meu corpo não me respondia, tentava pelo menos mexer meus dedos, mas ainda assim não conseguia, então eu apaguei. Eu acordava e começando tudo de novo, tentava mexer qualquer músculo meu, mas o corpo não me obedecia. Após apaga e acorda novamente, escutei a voz da minha esposa e de outra pessoa.— Nunca que iria deixar ninguém ver o que é meu, muito menos uma enfermeira nova igual ela. — Eu queria rir da forma que ela falou, mas a única coisa que eu conseguir fazer foi mexer minha mão e aperta a dela. — Você entendeu bem o recado né? — Mexi minha mão de novo e com muita força consegui abrir meus olhos e diante de mim, com uma tolha na mão estava a única mulher que eu já amei nessa vida toda— Oi! Meu amor. — Sua voz saiu embargada. — OI! — Mesmo com dificuldade conseguir falar, mas logo comecei a tossir.Minha esposa pediu para eu ficar calmo que ela iri
Tudo estava acontecendo da forma que combinei com meu irmão. Rael estava cumprindo sua parte no acordo, ele mandava mensagens diariamente para o meu celular, falando sobre sua buscar para encontrar o nosso tão amado pai. Tinha uns dois meses que meu marido me presenteou com uma arma e eu sempre a levava dentro da minha bolsa, para onde quer que eu fosse, não queria ser pega de supressão nunca mais. O que estava me corroendo esses dias eram a culpa de está escondo meu plano do meu marido. Murilo e eu fizemos um acordo de nunca mais mentir um para o outro, mas eu tinha que manter esse segredo dele, pois se ele soubesse que eu pretendia fazer com Rael, ele não deixaria nem eu sair de casa. E eu tinha a obrigação de manter minha família em segurança. É claro que eu não tinha intenção de matar meu Pai, mas eu tinha que estar bem prevenida, contras as artimanhas dele. Meu pai sempre foi um homem traiçoeiro, todos os que confiavam nele acabavam se dando mal, acho que a única pessoa que ele
Eu fiquei com dó da minha mulher, ao ver ela chorando por ter que menti para mim. Vi estar doendo nela ter que me esconder a história do seu pai, por isso que perguntei para ela do que se tratava a mensagem que ela recebeu e estava lendo tão concentrada, mas ela jurou ser Bernadete e no momento que eu tentei pegar seu celular para comprovar se era Bernadete mesmo, ela gritou comigo. Eu não quis insistir no assunto, para não termos que discuti ainda mais. Depois que minha esposa começou a me chamar de amor, ou de marido, eram raras às vezes que ela me chamava pelo meu nome, e só aquele momento que estávamos discutindo ela me chamou varias vezes. Não queria ser egoísta, mas me incomodou muito ouvir ela me chamando assim, ficou parecendo sermos dois estranho e não duas pessoas que se amava. Fizemos as pazes com pedidos de desculpa, e prometemos nunca mais guarda segredo um do outro, e aproveitei estarmos fazendo juras de amor um para o outro, para dar a ela o colar que eu pedir para Aug
Com a minha esposa em meu colo, eu me aproximei do rio e com ela ainda em meus braços, fui entrando. Ao sentir a temperatura da água minha esposa gritou, dizendo que a água estava muito fria, ela tentou sair dos meus braços para fora do rio, mas eu continue com os braços ao redor de sua cintura. — Tem uma forma rápida de você se acostumar com a temperatura da água.— E como é? — Ela perguntou toda inocente. — ASSIM. — Mergulhei no rio com ela em meu colo, foi um mergulho rápido.— VICE É LOUCO. — Aline gritou e bateu com uma mão em meu peito, e riu em simultâneo. — Me assustou seu doido. — Mas acabou o frio? — Perguntei rindo. — Depois de quase morrer afogada, ele tinha que passar mesmo. — Só para você deixar de ser exagerada, vamos mergulhar de novo. — Mal terminei de falar e já mergulhei novamente. — Para com isso meu amor. — Ver ela tão solta e rindo, fazia de mim o homem mais feliz do mundo. — Vamos nadar? — Ela se afastou de mim, e começou a nadar, parecendo uma sereia. — V
Após um dia de passeio com meu marido, onde tivemos um dia de laser. Na verdade, eu nunca tinha me divertido tanto, foi um dia maravilhoso. Então tinha chegado o dia que eu iria ficar cara a cara com meu pai. Eu não conseguir dormir na noite anterior, mesmo com o cansaço tomando de conta do meu corpo, eu não conseguir dormir. Estava passando um turbilhão de pensamentos na minha mente, era como se eu estivesse ligada nos duzentos e vinte. Eu estava lutando com todas as minhas forças para não deixar transparecer, o meu nervosismo. Eu não estava nervosa por medo do que meu pai poderia fazer comigo, mas sim sobre eu deixar transparecer algo, e meu marido descobrir e me proibisse de sair de casa. Creio que seria a maior briga entre mim e ele. Eu levantei da cama mais cedo do que o normal, fiz o café da manhã, porem não conseguir comer nada. Só queria ir logo ao encontro do meu pai e resolver de vez o que tínhamos para resolver. Se me perguntasse o que eu tinha planejado, eu falaria que nã
Ao ver o quanto a aparência do meu pai mudou em tão pouco tempo. Em seu rosto tinha muitas cicatrizes, sua mão estava esquerda estava sem um dedo o polegar. Ele percebeu que eu estava o observando e fez questão de levantar sua mão e vira o rosto para eu poder ver melhor, os seus machucados. — Esta gostando, do que ver, minha querida filha? — Falou cheio de ironia. — Agradeça seu amado marido, pois isso aqui é assinatura dele. — Isso não verdade. — Não conseguia acreditar que foi meu marido, que fez aquilo com ele.— Não acredita? — Ele riu. — Pergunte ao seu irmão, já que você não acredita na palavra do seu pai. — Claro que posso acreditar em você, logo você que é o dono da verdade. — Foi a minha vez de ser irônica. — Ora Lili, você pode me chamar de tudo que você quiser, menos de mentiroso. — Ele pegou uma garrafa de bebida e colocou em um copo. — Eu nunca menti para os meus filhos.— Mentir não, apenas tentou matar. — Rael disse entre dentes. — Isso é verdade. — O homem “estran