Com a minha esposa em meu colo, eu me aproximei do rio e com ela ainda em meus braços, fui entrando. Ao sentir a temperatura da água minha esposa gritou, dizendo que a água estava muito fria, ela tentou sair dos meus braços para fora do rio, mas eu continue com os braços ao redor de sua cintura. — Tem uma forma rápida de você se acostumar com a temperatura da água.— E como é? — Ela perguntou toda inocente. — ASSIM. — Mergulhei no rio com ela em meu colo, foi um mergulho rápido.— VICE É LOUCO. — Aline gritou e bateu com uma mão em meu peito, e riu em simultâneo. — Me assustou seu doido. — Mas acabou o frio? — Perguntei rindo. — Depois de quase morrer afogada, ele tinha que passar mesmo. — Só para você deixar de ser exagerada, vamos mergulhar de novo. — Mal terminei de falar e já mergulhei novamente. — Para com isso meu amor. — Ver ela tão solta e rindo, fazia de mim o homem mais feliz do mundo. — Vamos nadar? — Ela se afastou de mim, e começou a nadar, parecendo uma sereia. — V
Após um dia de passeio com meu marido, onde tivemos um dia de laser. Na verdade, eu nunca tinha me divertido tanto, foi um dia maravilhoso. Então tinha chegado o dia que eu iria ficar cara a cara com meu pai. Eu não conseguir dormir na noite anterior, mesmo com o cansaço tomando de conta do meu corpo, eu não conseguir dormir. Estava passando um turbilhão de pensamentos na minha mente, era como se eu estivesse ligada nos duzentos e vinte. Eu estava lutando com todas as minhas forças para não deixar transparecer, o meu nervosismo. Eu não estava nervosa por medo do que meu pai poderia fazer comigo, mas sim sobre eu deixar transparecer algo, e meu marido descobrir e me proibisse de sair de casa. Creio que seria a maior briga entre mim e ele. Eu levantei da cama mais cedo do que o normal, fiz o café da manhã, porem não conseguir comer nada. Só queria ir logo ao encontro do meu pai e resolver de vez o que tínhamos para resolver. Se me perguntasse o que eu tinha planejado, eu falaria que nã
Ao ver o quanto a aparência do meu pai mudou em tão pouco tempo. Em seu rosto tinha muitas cicatrizes, sua mão estava esquerda estava sem um dedo o polegar. Ele percebeu que eu estava o observando e fez questão de levantar sua mão e vira o rosto para eu poder ver melhor, os seus machucados. — Esta gostando, do que ver, minha querida filha? — Falou cheio de ironia. — Agradeça seu amado marido, pois isso aqui é assinatura dele. — Isso não verdade. — Não conseguia acreditar que foi meu marido, que fez aquilo com ele.— Não acredita? — Ele riu. — Pergunte ao seu irmão, já que você não acredita na palavra do seu pai. — Claro que posso acreditar em você, logo você que é o dono da verdade. — Foi a minha vez de ser irônica. — Ora Lili, você pode me chamar de tudo que você quiser, menos de mentiroso. — Ele pegou uma garrafa de bebida e colocou em um copo. — Eu nunca menti para os meus filhos.— Mentir não, apenas tentou matar. — Rael disse entre dentes. — Isso é verdade. — O homem “estran
Alivio foi o que eu sentir quando minha esposa me contou tudo sobre o plano dela de sair com seu irmão para se encontra com seu pai. Fiquei com um enorme peso em meu coração por achar que ela, teria mesmo a coragem de ir sem me contar tudo. Aproveitei o momento em que ela estava pensativa, e fiz a mesma pergunta que eu vinha fazendo diariamente. Perguntei se tinha algo que a incomodar, e para meu total espanto, ou alívio, minha esposa contou sobre tudo. Ela disse que não tinha me contando ainda, pois sabia que eu tentaria a impedir, e ela não estava pensando errado, pois eu realmente queria impedir ela de cometer essa loucura. Porem minha mulher quando colocava algo na cabeça, eu poderia dar um milhão de opções melhor e ela não aceitaria, ela sempre seguiria o que ela planejou. Então que não iria dar um de marido tóxico e dizer que ela não iria, eu apenas faria o que sabia de melhor, eu a deixaria ir, e tomaria conta de sua segurança. Eu prometi a ela que a traria de volta e era isso q
Assim que Rael foi levado por meus seguranças, minha esposa desmaiou em meus braços. Passei a mão em seu rosto, dando tapinhas de leve. Eu chamava seu nome, porem nada surgia efeito. Estava desesperado, pedia tanto a Deus para que ele não me deixasse passar por aquele momento novamente, já que aquela era a segunda vez que minha esposa desmaiava em meus braços. A primeira vez foi quando ela descobriu sobre o estado de sua mão, mas o desmaio da vez foi porque ela achava que tinha matado o desgraçado do seu pai. Minha esposa tinha o coração mais bondoso que eu já tive o prazer de conhecer, mesmo aquele desgraçado já ter feito da vida dela um inferno, ainda assim ela se sentia culpada por dar um tiro nele, no mesmo que se tivesse a chance não pensaria nem duas vezes em meter uma bala na cabeça dos próprios filhos. — Leve ela Murilo, e pode deixar que eu cuidarei de tudo aqui. — Meu irmão estava com a sua arma apontada para a cabeça do meu sogro. — Não deixe esse rato fugir dessa vez, ma
Eu tive um mês bem estressante após meu irmão ser baleado, fiquei encarregado dos meus serviços e os de Murilo. Não foi um mês fácil, mas eu não tinha nem o que reclamar. Todos aos meus redores estavam bem, meu relacionamento estava a mil maravilhas. No tempo que Murilo passou internado, eu e a minha menina ficamos de baba do meu sobrinho\ afilhado, e aqueles dias percebi ser aquilo que eu queria para mim. Na verdade, sempre desejei ser pai, e aqueles dias com Ian me fez ver que minha namorada, seria uma ótima mãe. Quando eu me casei com Sônia eu já sonhava em ter filhos, porem os anos foram passando e nada de conseguirmos. Sônia me culpou pelo nosso fracassado e isso até fez ela procurar nos braços de outro homem, o que ela pensou ser culpa minha, foi apenas uma condição apenas dela. Nunca irei abrir minha boca e dizer que ela era a culpada por meu sonho de pai não ter se tornado real, pois vi a mudança que a sua condição a trouxe. A Sônia que eu conheci era uma pessoa alegre, que t
Murilo chegou em minha casa e deixou Ian com a minha menina, ela pediu para nos termos cuidados. Após me despedir dela, e ela continuar repetindo para eu ser cuidadoso, e voltar inteiro. Beijei sua testa e prometi que até o final da tarde eu estaria ao seu lado de novo. Entrei no carro de Murilo, ele começou a dirigir com tudo pela estrada, eu pedi para que se manter a calma, pois agir de forma precipitado só colocaria a vida da sua esposa e cunhado em perigo. Falei que mandaria os meus homens para verificarem o local e ter certeza que não teria mais nenhuma armadilha, mesmo contrariado ele concordou com o meu pedido, ele tinha que saber que tudo o que eu fazia era para o bem da nossa família. Mas só bastou, os homens voltarem da ronda e dizer que ouviram um barulho de tiro, e minha cunhada gritando, para Murilo sair feito um foguete em direçao a casa. — Falei para você não ser imprudente. — Agarrei em seu braço tentando colocar um pouco de juízo em sua cabeça. — Quero saber se fos
O doutor me informou que minha esposa só iria acordar no dia seguinte, então eu aproveitei para ir ao quarto de Rael. A cirurgia dele foi um sucesso e ele já se encontrava em um quarto. Fiquei muito apreensivo, não queria perder meu amigo, em uma situação tão triste, eu queria ter a oportunidade de agradecer a ele, por tudo que ele fez para proteger minha esposa. Pedi a Augusto para ficar de olho em minha esposa, enquanto eu visitaria meu amigo, eu ainda não tinha certeza se Rael e eu, voltaríamos a ser melhores amigos como antes, mas eu não queria pensar no que poderia acontecer no futuro, só queria ter certeza de que ele estava bem. Cheguei ao quarto onde Rael estava, entrei e ele, por incrível que parece estava acordado.— Como a Lili está? — Sua voz saiu arrastada. — Ela está bem, não acordou ainda. — Ela se machucou? — Ele tentou sentar na cama, porém o impedir.— Não. Ela não se machucou, agora fique quieto nessa cama e tente relaxar. — Mas, porque ela esta desmaiada? — O p