Tudo estava acontecendo da forma que combinei com meu irmão. Rael estava cumprindo sua parte no acordo, ele mandava mensagens diariamente para o meu celular, falando sobre sua buscar para encontrar o nosso tão amado pai. Tinha uns dois meses que meu marido me presenteou com uma arma e eu sempre a levava dentro da minha bolsa, para onde quer que eu fosse, não queria ser pega de supressão nunca mais. O que estava me corroendo esses dias eram a culpa de está escondo meu plano do meu marido. Murilo e eu fizemos um acordo de nunca mais mentir um para o outro, mas eu tinha que manter esse segredo dele, pois se ele soubesse que eu pretendia fazer com Rael, ele não deixaria nem eu sair de casa. E eu tinha a obrigação de manter minha família em segurança. É claro que eu não tinha intenção de matar meu Pai, mas eu tinha que estar bem prevenida, contras as artimanhas dele. Meu pai sempre foi um homem traiçoeiro, todos os que confiavam nele acabavam se dando mal, acho que a única pessoa que ele
Eu fiquei com dó da minha mulher, ao ver ela chorando por ter que menti para mim. Vi estar doendo nela ter que me esconder a história do seu pai, por isso que perguntei para ela do que se tratava a mensagem que ela recebeu e estava lendo tão concentrada, mas ela jurou ser Bernadete e no momento que eu tentei pegar seu celular para comprovar se era Bernadete mesmo, ela gritou comigo. Eu não quis insistir no assunto, para não termos que discuti ainda mais. Depois que minha esposa começou a me chamar de amor, ou de marido, eram raras às vezes que ela me chamava pelo meu nome, e só aquele momento que estávamos discutindo ela me chamou varias vezes. Não queria ser egoísta, mas me incomodou muito ouvir ela me chamando assim, ficou parecendo sermos dois estranho e não duas pessoas que se amava. Fizemos as pazes com pedidos de desculpa, e prometemos nunca mais guarda segredo um do outro, e aproveitei estarmos fazendo juras de amor um para o outro, para dar a ela o colar que eu pedir para Aug
Com a minha esposa em meu colo, eu me aproximei do rio e com ela ainda em meus braços, fui entrando. Ao sentir a temperatura da água minha esposa gritou, dizendo que a água estava muito fria, ela tentou sair dos meus braços para fora do rio, mas eu continue com os braços ao redor de sua cintura. — Tem uma forma rápida de você se acostumar com a temperatura da água.— E como é? — Ela perguntou toda inocente. — ASSIM. — Mergulhei no rio com ela em meu colo, foi um mergulho rápido.— VICE É LOUCO. — Aline gritou e bateu com uma mão em meu peito, e riu em simultâneo. — Me assustou seu doido. — Mas acabou o frio? — Perguntei rindo. — Depois de quase morrer afogada, ele tinha que passar mesmo. — Só para você deixar de ser exagerada, vamos mergulhar de novo. — Mal terminei de falar e já mergulhei novamente. — Para com isso meu amor. — Ver ela tão solta e rindo, fazia de mim o homem mais feliz do mundo. — Vamos nadar? — Ela se afastou de mim, e começou a nadar, parecendo uma sereia. — V
Após um dia de passeio com meu marido, onde tivemos um dia de laser. Na verdade, eu nunca tinha me divertido tanto, foi um dia maravilhoso. Então tinha chegado o dia que eu iria ficar cara a cara com meu pai. Eu não conseguir dormir na noite anterior, mesmo com o cansaço tomando de conta do meu corpo, eu não conseguir dormir. Estava passando um turbilhão de pensamentos na minha mente, era como se eu estivesse ligada nos duzentos e vinte. Eu estava lutando com todas as minhas forças para não deixar transparecer, o meu nervosismo. Eu não estava nervosa por medo do que meu pai poderia fazer comigo, mas sim sobre eu deixar transparecer algo, e meu marido descobrir e me proibisse de sair de casa. Creio que seria a maior briga entre mim e ele. Eu levantei da cama mais cedo do que o normal, fiz o café da manhã, porem não conseguir comer nada. Só queria ir logo ao encontro do meu pai e resolver de vez o que tínhamos para resolver. Se me perguntasse o que eu tinha planejado, eu falaria que nã
Ao ver o quanto a aparência do meu pai mudou em tão pouco tempo. Em seu rosto tinha muitas cicatrizes, sua mão estava esquerda estava sem um dedo o polegar. Ele percebeu que eu estava o observando e fez questão de levantar sua mão e vira o rosto para eu poder ver melhor, os seus machucados. — Esta gostando, do que ver, minha querida filha? — Falou cheio de ironia. — Agradeça seu amado marido, pois isso aqui é assinatura dele. — Isso não verdade. — Não conseguia acreditar que foi meu marido, que fez aquilo com ele.— Não acredita? — Ele riu. — Pergunte ao seu irmão, já que você não acredita na palavra do seu pai. — Claro que posso acreditar em você, logo você que é o dono da verdade. — Foi a minha vez de ser irônica. — Ora Lili, você pode me chamar de tudo que você quiser, menos de mentiroso. — Ele pegou uma garrafa de bebida e colocou em um copo. — Eu nunca menti para os meus filhos.— Mentir não, apenas tentou matar. — Rael disse entre dentes. — Isso é verdade. — O homem “estran
Alivio foi o que eu sentir quando minha esposa me contou tudo sobre o plano dela de sair com seu irmão para se encontra com seu pai. Fiquei com um enorme peso em meu coração por achar que ela, teria mesmo a coragem de ir sem me contar tudo. Aproveitei o momento em que ela estava pensativa, e fiz a mesma pergunta que eu vinha fazendo diariamente. Perguntei se tinha algo que a incomodar, e para meu total espanto, ou alívio, minha esposa contou sobre tudo. Ela disse que não tinha me contando ainda, pois sabia que eu tentaria a impedir, e ela não estava pensando errado, pois eu realmente queria impedir ela de cometer essa loucura. Porem minha mulher quando colocava algo na cabeça, eu poderia dar um milhão de opções melhor e ela não aceitaria, ela sempre seguiria o que ela planejou. Então que não iria dar um de marido tóxico e dizer que ela não iria, eu apenas faria o que sabia de melhor, eu a deixaria ir, e tomaria conta de sua segurança. Eu prometi a ela que a traria de volta e era isso q
Assim que Rael foi levado por meus seguranças, minha esposa desmaiou em meus braços. Passei a mão em seu rosto, dando tapinhas de leve. Eu chamava seu nome, porem nada surgia efeito. Estava desesperado, pedia tanto a Deus para que ele não me deixasse passar por aquele momento novamente, já que aquela era a segunda vez que minha esposa desmaiava em meus braços. A primeira vez foi quando ela descobriu sobre o estado de sua mão, mas o desmaio da vez foi porque ela achava que tinha matado o desgraçado do seu pai. Minha esposa tinha o coração mais bondoso que eu já tive o prazer de conhecer, mesmo aquele desgraçado já ter feito da vida dela um inferno, ainda assim ela se sentia culpada por dar um tiro nele, no mesmo que se tivesse a chance não pensaria nem duas vezes em meter uma bala na cabeça dos próprios filhos. — Leve ela Murilo, e pode deixar que eu cuidarei de tudo aqui. — Meu irmão estava com a sua arma apontada para a cabeça do meu sogro. — Não deixe esse rato fugir dessa vez, ma
Eu tive um mês bem estressante após meu irmão ser baleado, fiquei encarregado dos meus serviços e os de Murilo. Não foi um mês fácil, mas eu não tinha nem o que reclamar. Todos aos meus redores estavam bem, meu relacionamento estava a mil maravilhas. No tempo que Murilo passou internado, eu e a minha menina ficamos de baba do meu sobrinho\ afilhado, e aqueles dias percebi ser aquilo que eu queria para mim. Na verdade, sempre desejei ser pai, e aqueles dias com Ian me fez ver que minha namorada, seria uma ótima mãe. Quando eu me casei com Sônia eu já sonhava em ter filhos, porem os anos foram passando e nada de conseguirmos. Sônia me culpou pelo nosso fracassado e isso até fez ela procurar nos braços de outro homem, o que ela pensou ser culpa minha, foi apenas uma condição apenas dela. Nunca irei abrir minha boca e dizer que ela era a culpada por meu sonho de pai não ter se tornado real, pois vi a mudança que a sua condição a trouxe. A Sônia que eu conheci era uma pessoa alegre, que t