Nos meus primeiros meses de relacionamento com Breno, foram excelentes. Nós dávamos bem, mas nosso namoro nunca tinha passado de uns beijos ou uns amassos. Ele já tinha tentado dar o próximo passo, mas eu não me sentia a vontade. Eu só tinha feito sexo uma vez com o meu primeiro namorado, não me sentia bem em repetir a dose, pois não foi a primeira vez que as mulheres sonham. A minha foi mais dor e menos prazer, e isso me deixava um pouco tensa. Eu sabia que teria que ceder algum dia e ter minha primeira vez com Breno, mas não esperava que ele iria me forçar a fazer algo que eu não estava preparada. No dia que Aline e Murilo saíram para curtir sua noite e eu fiquei em casa para cuidar do meu afilhado. Eu ajudei Aline a se arrumar e ficar linda para seu marido. Minha amiga estava precisando muito de uma noite apenas dela. E eu sabia que Murilo faria tudo para que minha amiga se divertisse. Era em torno de sete e meia da noite quando eles saíram. Coloquei Ian no bebê conforto e o leve
Queria ter a encontrado antes. Nunca pensei que depois dos trinta e cinco anos eu me veria com tanta obsessão por uma menina. Desde que Bernadete veio para minha cidade, ela conseguiu virar o meu mundo de cabeça para baixo. Eu dormia pensando nela e acordava com uma vontade enorme de a ter comigo. Depois do nosso beijo tudo, se complicou, eu não conseguia chegar perto de Sônia, e sem falar que a própria atitude dela estava me afastando. Ela insistia que por eu ser padrinho e tio de Ian, eu tinha a total liberdade de pegar ele quando ela quisesse. Eu sabia o tanto que Sônia queria ter um filho, mas Deus não nos tinha abençoado com tamanha dadiva. Ser pai também era meu sonho, mas nem assim eu me sentia no direito de tomar posse pelo filho do meu irmão, sabia lá fundo do meu ser que o meu dia de ser pai chegaria. Sônia parecia estar perdendo a razão, ela encheu nosso quarto com coisas de crianças, roupinhas, beb conforto até mesmo um berço ela colocou lá. Eu não conseguia dormir mais
Após o banho de Murilo, fomos para sala. Eu não conseguiria dormir antes de saber que estava tudo bem com minha amiga. Berne esteve sempre ao meu lado e eu tinha certeza que depois de tudo que aconteceu hoje ele precisaria de mim. Me sentei no sofá e Murilo foi a cozinha pegar algo para nos. Fiquei no sofá com o coração apertado, pois estava muito preocupada com minha amiga, nunca tinha visto ela chorando. Ver ela daquela forma partiu o meu coração. Eu já tinha percebido que ela vinha tendo algum sentimento por meu cunhado.— Parece que os homens da tua família foi criado para fazer, eu e minha amiga, por outro lado, para sofrer. — Falei para Murilo, ao ver ele sentar ao meu lado.— Meu amor, eu nunca tive intenção de te fazer sofrer. — Ele falou colocando a bacia de fruta na mesa de centro.— Deus me livre se você tivesse intenção. — Falei rindo da sua resposta.— Oh! Ternura, eu te abandonei achando que seria a melhor opção para ti. Nunca pensei que você iria passar por tantas coisa
Em toda minha vida eu só vi Augusto chorando duas vezes. A primeira vez quando ainda éramos crianças, não recordo bem o motivo e... a segunda vez foi quando o vi sair do meu escritório depois de uma conversa com Bernadete, ali eu tive total certeza de que ele realmente tinha sentimentos por ela. Ao vê-lo saindo do escritório enxugando o rosto, fui em direção a ele.— Você está bem, meu irmão? — Ele me olhou nos olhos e balançou a cabeça negado.— Não, meu irmão, eu não estou nada bem. — Sua voz saiu trêmula, mas logo ele tratou de normaliza-la com um pigarreio. — Acho que não sei mais o que é estar bem desde quando eu a conheci. — Augusto se virou para o escritório. — Cuide bem dela, por favor. — Nós já cuidamos muito bem dela, meu irmão. Ela faz parte da nossa família.— Não deixe mais aquele canalha pisar os pés aqui. Se eu não tivesse chegando a tempo... — Ele fechou as mãos em punho. — Não gosto nem de imaginar o que teria acontecido.— Ele fez algo contra a Bernadete? Fiquei perd
Estava escovando os dentes no banheiro, e ouvi Murilo dizendo que meu celular estava tocando, pedi para ele atender. Ao voltar para o nosso quarto, Murilo estava com um olhar assassino. — O que tem de tão serio no meu celular que te deixou com um olhar matador? — Ele me entregou o celular e pediu para eu ler a mensagem. Peguei meu celular, e minhas mãos começaram a tremer. Havia nele uma mensagem recém-recebida, cada palavra contida naquela mensagem me arrepiava. Primeiramente, foi a mensagem ter vindo de uma pessoa que eu achava que nunca mais teria noticias. Segundo por saber que as mensagens que vinha recebendo alguns dias atrás não eram trotes ou brincadeira de alguém que não tinha nada melhor para fazer. Mensagem recebida. “Oi, Line! Sei que já faz um bom tempo que não nos falamos. Eu tinha prometido para mim mesmo que jamais iria voltar a dirigir alguma palavra para você, mas não ache que é porque te odeio ou algo assim. Muito pelo contrário, eu me odeio por tudo que eu fiz
Aquele dia tinha tudo para ser perfeito. Com a ajuda de Rael eu Conseguir a localização do meu sogro. Aquele Rael que me ajudou na capturar de seu pai. Aquele velho traiçoeiro sempre que eu estava perto de captura-lo, ele conseguia fugir de mim. Eu estava no escritório de Augusto prestando conta dos trabalhos que ele me ordenou. Então meu telefone começou a tocar e apareceu o número de Rael. — Sim? — Era estranho falar daquela forma com um amigo de infância.— Onde você estar Murilo? — Na casa de Augusto. — Meu irmão me olhou e perguntou baixo quem era. E eu coloquei o celular no viva-Voz. — Pronto Rael, a ligação esta no viva voz, pode falar agora.— Não podemos perder tempo. Eu vou passar um endereço por mensagem e vocês têm que ir sem demora. — E para aonde vamos? — Para a casa onde meu pai esta se escondendo. Eu vou indo na frente para não deixar ele fugir. Espero vocês lá.Rael desligou a ligação e enviou uma mensagem com o endereço. Entramos no meu carro e fomos em direção a
Ao ouvir Murilo no telefone falando o nome da minha menina, acendeu o pisca alerta em meu cérebro. Ouvi ele pedindo para ela falar com mais calma que ele não estava entendo. Ele ouviu o que ela estava falando e saiu correndo em direção ao carro. — O que aconteceu, Murilo? — Perguntei já ficando nervoso. — Bernadete me ligou dizendo que invadiram o apartamento, Aline está desacordada e aconteceu algo com meu filho. — Ele falou uma frase inteira, mas meu cérebro só entendeu que invadiram o apartamento do meu irmão onde minha menina morava e que ela estava em perigo. Entramos no carro e Murilo começou a dirigir, ele estava muito rápido, porém se eu estivesse naquele volante eu estaria nós teríamos chegando em questão de segundo. Murilo parou o carro em frente ao prédio, e eu já pulei para fora do carro, e fui entrando. — Cadê as merdas dos seguranças que eu deixei aqui para cuidar da minha família. — Murilo questionou Pedro o líder dos seguranças. — Depois resolvemos esse assunto. —
Eu não conseguia acreditar no que eu vi naquele vídeo. Minha esposa só poderia estar louca, como ela teve coragem de raptar meu sobrinho? A loucura dela chegou ao ponto de machucar minha menina e minha cunhada. Eu tentei ser fiel a ela, eu me afastei o máximo que eu conseguir de Bernadete. E mesmo que tivesse rolando algo a mais, isso não dava o direito dela machucar minha menina. Eu não conseguir ver o vídeo todo, pois quando ela começou a bater em Bernadete com a arma do segurança me partiu o coração. E sem contar que ela bateu na minha menina após desmaiada. Eu passava a mão em meu cabelo, andava de um lado para o outro no escritório do meu irmão. Tinha feito uma promessa a Bernadete que eu iria matar a pessoa que fez aquilo com ela, mas como eu poderia matar a minha própria esposa? Como eu poderia fazer mal a única mulher que eu prometi proteger e cuida?— Ela levou Ian? — Perguntei ainda com uma pequena esperança dele me informa que ela tinha apenas batido em Bernadete, mas para