Capítulo 55. Aline.

Era horrível ficar em casa sem poder respirar um ar fresco. Eu não tinha feito nada de errado, então não entendia o motivo de ficar igual um passarinho preso em uma gaiola. Ele era o bandido e eu que tinha que ficar presa. Já estava a quase dois meses sem colocar os pés fora de casa, isso estava me deixada com os nervos à flor da pele. Murilo falava todo dia para eu ter paciência que logo isso teria fim. Estava tão cheia de tudo que mandei ele se lascar, não queria mais ouvir promessas, eu queria resolução. Em uma das nossas muitas discussões, onde mais eu falava e ele só ouvia, eu perguntei se eu tinha que larga meu filho e ir atrás do meu pai sozinha, já que ele não dava conta.

— Você não vai pisar o pé para fora dessa casa enquanto eu não colocar as mãos naquele desgraçado. — Murilo falou num tom raivoso.

— Eu estou cansada de viver rodeada de segurança e continua correndo risco. — Eu me sentei na cama. — Só quero não me sentir presa, afinal, não fiz nada de errada para estar sendo
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