Após a alta do hospital, fomos para o apartamento e então começou a nossa nova rotina. Nos primeiros dias com Ian em casa foi de boa, após completou uma semana que já estávamos em casa, meu filho começou a trocar a noite pelo dia. Meus seios estavam em carne viva, porém eu decidir que mesmo com a dor eu iria continua a dar de mamar para ele. Desde que eu descobri estar grávida, eu sonhava em viver esse momento e não seria umas rachaduras nos peitos que iriam me impedir de ter esse momento tão lindo com meu filho. Ian coloca a boca em meus seios para mamar e as lágrimas descia por meus olhos. — Oh! Meu amor, o que você acha de darmos mamadeira para ele até os bicos dos seus seios curarem? — Murilo disse sentindo dó de mim.— Não, Murilo. — Chorei enquanto Ian mamava. — É normal os bicos ferirem nas primeiras mamadas.Ele tentou insistir, mas eu disse que não iria mais discutir, eu sabia que Murilo estava preocupado comigo, porém eu tinha muito medo de dar a mamadeira para meu filho e
Depois que Aline colocava uma ideia na cabeça, não tinha nada e nem ninguém que conseguia a fazer mudar. Minha mulher colocou na cabeça que quer aprender a usar uma arma, tentei explicar para ela que eu não queria vê-la com uma arma, não era porque eu tinha algo contra mulher usar arma, e sim porque eu não a queria envolvida com essa vida. Mas ela conseguia ser bem convincente, sempre conseguia me ganhar na conversa. Se bem que as palavras que ela usou foi bem mais que convincente. Aline me perguntou se era melhor ela usar uma arma ou ela levar um tiro. Como ela poderia me perguntar aquilo? E com aquele tipo de pergunta ela conseguiu o que queria. Falei para Aline que após o seu resguardo eu a ensinaria. A vida a três estava uma aventura. Ian mudou completamente nossa rotina, ele trocava a noite pelo dia. Eu estava me esforçando muito para ser o melhor pai que meu filho merecia, aprendi a trocar fralda, porém, não dava banho, pois ainda achava meu menino muito pequeno e eu tinha medo
No dia que eu conheci Aline, foi amor à primeira vista, mas um amor puro. Eu nunca tive uma irmã e desde meus quinze anos que fui criada por meu primo. Ele cuidou muito bem de mim, nunca me deixou faltar nada, porém teve um dia que eu decidir que precisava de um lugar só meu, pois meu primo merecia viver sua vida sem ter uma bagagem na sua cola. E foi um ano após sair da casa do meu primo que eu conheci minha outra metade. Eu nunca achei que minha outra metade seria uma mulher. Aline veio para me completar, ela é minha irmã de outra vida. E tudo entre nós aconteceu simultaneamente. Ela veio morar na mesma pensão que eu e com uma semana já estávamos morando na mesma casa.Quando descobrimos a gravidez de Aline foi uma sensação maravilhosa de que Deus estava me dando uma nova família, e junto com o pacote veio um irmão mais velho chato. Quando eu conheci Murilo, deu vontade de rasgar a cara dele por fazer minha irmã sofrer, mas logo percebi o amor que ele sentia pela minha amiga. A form
Eu sou o filho da minha família, e por ser o mais velho me deu direito de ser o próximo a se sentar na cadeira de chefe. Sempre obedeci ao que me mandava, e foi obedecendo que eu me casei com minha esposa. Muitas pessoas não sabiam que meu casamento foi um acordo entre meus pais e os dela. Com o passar dos anos, eu me apaixonei por ela, Sônia me conquistou com sua forma de agir e cuidar das pessoas da família. Já tínhamos oito anos de casamentos, tentávamos ter filhos, mas infelizmente nunca conseguimos. Meu casamento está sob controle, tudo ocorria bem até Sônia descobrir que Aline estava grávida, ela entrou em um estado de raiva, dizia que isso não era certo, que tinha que ter engravidado antes. Eu falava que tudo tinha o seu tempo certo, mas ela não aceitava, ficava descontrolada. Tudo começou a desandar no dia que meu irmão trouxe sua mulher de volta, o que me deixava com mais raiva era que quando ela está à frente do meu irmão e de sua esposa ela finge que está adorando a ideia.
Estava tudo pronto para o batismo de Ian, tínhamos marcado que seria na igreja onde todos nós batizamos, porém Murilo mudou o local de batismo para nossa casa. Ele não quis correr o risco de ser atacados na igreja. Eu comecei a receber mensagens de ódio faltando uma semana para o dia marcado, do tipo: “Você vai morrer”; “Eu vou fazer você sofrer”; “Diga adeus para o seu filho, pois você nunca mais o verá”. Murilo mandou investigar de onde vinha as mensagens, só que tudo vinha de um número não cadastrado.Eu falei para Murilo que não queria ter que mudar o lugar, queria que Ian tivesse o melhor, e ele só me disse que não haveria discussão. Murilo falou que não tínhamos certeza se a mensagem tinha vindo do meu pai, então ficou decidido que o batismo do nosso filho seria no jardim da casa do meu cunhado. Murilo teve uma ideia de compramos uma casa grande para não precisarmos usar a casa do Don toda vez que surgir uma comemoração. Ele me falou que o clima entre ele e seu irmão estava mui
Aline me falou estar recebendo umas mensagens de ódio e o problema é que não era só ela. Eu também vinha recebendo mensagens, uma semana, diariamente, e eram mensagens, mas nenhuma eram dirigidas a mim. Todas eram sobre como essa pessoa odiava minha mulher, e como ela queria ver minha mulher sofrendo. Parecia que quanto mais eu tentasse proteger minha família, mais ameaça aparecia. Já minha mulher não quis baixar a guarda, ela continuou vivendo como tudo não passasse de uma piada. Ela queria continua com todos os planos do batismo de Ian, mas eu falei que iriamos fazer algumas mudanças.Troquei o local do batismo, onde ao invés da igreja, seria na casa do meu irmão. Eu já tinha olhado umas casas, não queria ficam dependendo de Augusto todo o tempo. E após o que aconteceu com Sônia é que eu quero distância mesmo. Sônia tirou o meu filho do meu antigo quarto sem pedir permissão, nos deixou achando que o pior tinha acontecido, e ainda tentou me impedir de pegar Ian. Por um momento eu ach
Era horrível ficar em casa sem poder respirar um ar fresco. Eu não tinha feito nada de errado, então não entendia o motivo de ficar igual um passarinho preso em uma gaiola. Ele era o bandido e eu que tinha que ficar presa. Já estava a quase dois meses sem colocar os pés fora de casa, isso estava me deixada com os nervos à flor da pele. Murilo falava todo dia para eu ter paciência que logo isso teria fim. Estava tão cheia de tudo que mandei ele se lascar, não queria mais ouvir promessas, eu queria resolução. Em uma das nossas muitas discussões, onde mais eu falava e ele só ouvia, eu perguntei se eu tinha que larga meu filho e ir atrás do meu pai sozinha, já que ele não dava conta.— Você não vai pisar o pé para fora dessa casa enquanto eu não colocar as mãos naquele desgraçado. — Murilo falou num tom raivoso.— Eu estou cansada de viver rodeada de segurança e continua correndo risco. — Eu me sentei na cama. — Só quero não me sentir presa, afinal, não fiz nada de errada para estar sendo
Minha mulher estava parecendo uma amazona defendendo o que era dela. Nunca imaginei que um dia eu iria ver a minha Aline quebrando o pulso de alguém. Eu sempre achei mulher barraqueira feia, mas a minha mulher não foi em nenhum momento barraqueira, pelo contrário ela agiu com classe. Ela não gritou, ela não esperneou. Minha mulher foi espetacular. Ela soube colocar minha irmã e Bruna no seu devido lugar sem dizer nenhum palavrão. Eu apenas pedi para ela não se machucar, pois, se surgisse pelo menos um arranhão na minha mulher eu iria ter que tomar a frente e castigar às duas encrenqueiras. Fiz de tudo para nossa noite ser perfeita, Aline estava a dias se sentindo esgotada, por conta de tudo que aconteceu, eu pedir para ela evitar sair de casa, porém não vi o quanto eu deixar pressa. Eu pensava que se ela estivesse em segurança então estava tudo bem, mas não pensei nos sentimentos dela. Eu passava o dia fora trabalhando e Bernadete às vezes saia com seu namorado. Aline deveria se sent