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Capítulo 108. Augusto Bônus.
Creio que quando Deus pensou em criar as mulheres, ele sabia que poderia falta tudo nela, mas a única coisa que não podia faltar era a habilidade que elas tem para deixar nos homens loucos. Após tudo que aconteceu com minha cunhada, a minha menina, resolveu me deixar de castigo, por eu não ter defendido bem sua amiga. Ainda tentei dialogar e dizer que sua amiga estava inteira no hospital, que ela só havia desmaiado por pura exaustão, mas ainda assim ela tentou me culpa. Os dias que minha cunhada passou internada, foram os dias que eu tive que dormir sozinho na cama, minha menina não queria que Ian dormisse sozinho. Ian tinha um quartinho no meu apartamento, minha menina fez questão de decorar do jeitinho que ele gostava. No primeiro dia que ela dormiu separada de mim, foi a gota d’água. O dia mal amanheceu e já fui comprar uma cama para colocar no quarto de Ian. Ao ver a cama Bernadete sorriu.— Não acha exagero isso que você esta fazendo? — Exagero? Você sabe o que é exagero de verda
Capítulo 109. Augusto Bônus.
O grande dia tinha chegado, o dia em que apresentaria Bernadete como minha namoradaoiva e futura esposa. Mandei preparar um jantar para toda a família, porem já tinha preparado um jantar romântico para nos dois no dia seguinte. Minha menina estava muito nervosa, ela tentou adiar o jantar dizendo que não estava preparada para enfrentar todos, por um momento ela tentou terminar comigo e pediu para eu arrumar outra mulher que estava disposta a viver essa vida, ao meu lado.— Já te expliquei isso umas mil vezes. — Segurei sua cintura. — Se você sair da minha vida, por pelo menos um segundo, eu largaria tudo para ir atrás de você. — Mas assim você sairia como traidor, por deixar seu cargo assim. — Ela falou com a voz mansa. — Isso mesmo querida, seríamos dois traidores condenados a morte. — Credo Augusto, se você queria me assustar parabéns, pois você conseguiu. — Isso quer dizer que você ira ao nosso jantar. — Por livre e espontânea vontade. — Rir com o seu sarcasmo.— Estarei ao se
Capítulo 110. Bernadete Bônus.
Augusto me falou que iria marca um jantar na casa dele para me apresentar como sua noiva, mas sempre acontecia algo que impedia desse dia chegar. A primeira coisa que aconteceu foi o tiro que Murilo levou para defender, seu irmão. Mal nos recuperamos do susto que foi ter meu cunhado, esposo da minha melhor amiga entre a vida e a morte, então veio mais um susto. Minha amiga estava no hospital com amnésia, resultado de mais um trauma deixado pelo seu pai. Às vezes me dava vontade de colocar minha amiga em uma caixinha e manter ela guardada, sem correr risco nenhum. Queria ter a força de lutar todas as lutas dela, só para que ninguém mais machucasse o coraçãozinho dela. Quando eu encontrei Aline pela primeira vez, o que chamou minha atenção foi ver que seus olhos, faltava o mesmo brilho do que nos meus. Vi que ela sentia falta de ter alguém ao seu lado, alguém que lhe desse amor. E eu a amei. Sei que é estranho a forma que nos tratamos, mas para nós duas, o nosso amor é puro. Se eu acre
Capítulo 111. Aline.
Eu tinha falado tantas vezes para o Murilo controlar a língua da irmã dele, mas ele não me escutou. Pedi para ele dar um jeito de manter aquela naja longe de nós. Era a noite do noivado de Berne, então tudo tinha que ser perfeito, porem aquela criança mimada tinha que dar um jeito de deixar o momento que até estava perfeito, em um momento de pura tensão. Minha amiga já estava nervosa antes de entra, tenho certeza que ela queria ter dado meia volta pelo mesmo caminho que veio. E ela foi forte, venceu todas as barreiras para estar ali, e não tinha nem meia hora que ela estava dentro daquela casa, no meio daquele povo estranho, minha amiga estava sendo forte, até o momento que Melissa chegou jorrando seu veneno para os quatro cantos daquela casa.— Então, foi por essa coisinha que você trocou a minha cunhada Augusto. — Só de ouvir a voz, daquele ser, meus pelos se arrepiaram de raiva. — Não bastava Murilo ter voltado com essa, ai. — Ela me olhou de cima para baixo. — Que teve coragem de
Capítulo 112. Murilo.
A sala ficou em um silêncio mortal, nem parecia que ela estava cheia de pessoas. Não sei se foi a curiosidade das pessoas que gritou mais alto, ou foi o grito da minha irmão Melissa, que atrapalhou o falatório. Algo la no fundo do meu ser, sabia que Aline não conseguiria se manter calma por muito tempo, não quando Melissa teve a ousadia de falar mal de Bernadete. Tive certeza, que as coisas iriam ficar feia naquele momento. Minha esposa conseguiu tirar as minhas mãos do seu braço, e foi em direçao a minha irmã. Ela puxou Melissa pelos cabelos, para o escritório de Augusto, tentei correr para impedir, não queria que minha esposa se culpasse depois por estragar a festa de noivado da sua melhor amiga, mas fui parado pelo grito do meu pai. — Não ouse dar nenhum passo a mais Murilo. — Me virei e olhei para ele, tentando entender a sua reação.— O senhor sabe que minha esposa não estar bem, por tudo que aconteceu. Se ela passar do ponto e machucar Melissa, não reclame depois. — Melissa, j
Capítulo 113. Augusto Bônus.
A raiva ainda era um sentimento vivo em mim, se Melissa achou que acabou apenas com a surra de Aline, ela estava muito enganada. Só não subi atrás dela na mesma hora que ela subiu as escadas, porque eu não iria deixar minha noiva sozinha, após a humilhação que minha irmã a fez passar. Era naqueles momentos que eu agradecia a Deus, por minha menina ter uma amiga tão leal a ela igual Aline. Enquanto Aline, estava em meu escritório trancada, fazendo Deus sabe o que, com Melissa, percebi que Bernadete não demonstrou nenhuma reação.— Você esta bem minha menina? — Tudo ótimo. — Ela respondeu olhando para a porta do meu escritório.— Não deixe que Melissa acabei com a nossa noite. — Ela acaba com a nossa noite? Porquê? Por ela ter dito a verdade, que você esta me colocando no lugar da sua ex. Me trazendo para a casa que um dia foi dela. — Eu falei para você na entrada, e vou repetir. Nunca irei te forçar a nada, entendeu? Se você tivesse me falado que não queria tudo isso, eu teria acaba
Capítulo 114. Aline.
Completou um mês que Rael estava morando comigo e Murilo, e nesse tempo, voltamos a nos dar bem, não vou dizer que viramos melhores amigos, mas estávamos convivendo bem, acho que é certo dizer, que voltamos ser aqueles irmãos que implica com tudo um do outro. Ele e Manuella não voltaram mais, meu irmão continuou com a decisão do divórcio. Rael disse que percebeu que sua esposa não era mais a mulher por quem ele se apaixonou, que tudo que nosso pai já fez, ela sempre passava a mão na cabeça dele, e que sempre ele era o culpado por querer ficar ao lado. No dia que completou um mês Rael quis voltar a morar na casa dos nossos pais, porem eu pedi que ele ficasse mais um tempo, e que ele não precisava sair as pressas como se estivesse fugindo, mas ele estava disposto a não nos incomodar, então Murilo ofereceu um apartamento que ficava a frente do nosso para meu irmão, e com muita insistência ele aceitou. Combinamos de ir à casa dos nossos pais, para pegar umas coisas que Rael tinha deixado
Capítulo 115. Bruna Bônus.
Descobri que eu era irmã de Rael no dia do aniversário de quinze anos da entojada. Tinha discutido com minha mãe, pois estava cansada de ouvir todos dizendo que eu era filha de uma puta, e não iria demorar nada para eu ir pelo mesmo caminho da minha mãe. Até então eu não tinha nada contra aquela pirralha, não via ela como ameaça, mas minha mãe deixou escapa no momento que eu estava saindo de casa, que o pai daquela pirralha era o mesmo que o meu. Não quis acreditar, pois, ela estava bêbada, na verdade, não tinha um dia que eu conseguisse me lembrar dela sem estar bêbada. “ Por sua culpa minha vida se transformou na merda que ela é hoje.” Essa era a frase mais amorosa que eu ouvia sair da boca dela, diariamente, e o sentimento que sentíamos uma pela outra era recíproca. Fui até o local que aconteceria a festa de quinze anos da pentelha, e chegando lá perguntei se poderia conversar com o homem que minha mãe disse ser meu pai. Ele pediu para que eu o acompanhasse até seu escritório, e a
Último capítulo