Com o passar dos tempos, eu tentei me reaproximar de Murilo muitas vezes, ligações que não eram mais atendidas, mensagens que não eram mais respondidas, viramos dois estranhos, porem o que me deixava em paz, era saber que todos às vezes que ele tentava se aproximar da sua amada esposa, era em vão, pois a irmãzinha que eu nunca pedi a Deus, se trancava dentro do seu quarto, no momento que sabia notícias da sua ida a nossa vila.Eu amava ver os dois sofrendo, tinha prazer de saber que não era apenas minha vida que estava revirada de cabeça para baixo. Sempre que eu via meu pai, eu me fingia de coitadinha, mostrava estar sofrendo, por tudo que meu ex noivo, e sua atual esposa fizera comigo. Eu sempre perguntava a ela aos prantos, o porquê de nada na minha vida não dar certo, primeiro foi ele que me abandonou, para viver com sua família perfeita, e segundo meu noivo me deixou justamente por conta da mesma pessoa. A cada lágrima minha eu via acontecer uma pequena mudança nele. Meu pai semp
Os dias posteriores a descoberta de que Bruna era irmã de Aline e Rael, e com isso se tornando minha cunhada, não foram nada fácies, pois Bruna colocou na cabeça que tinha direito a parte dos bens que foram deixados para minha esposa por sua mãe. Bruna não dava um segundo de paz, nem para Rael ou para minha esposa. A última proeza que armou foi ter dado parte da minha esposa, por alienação parental. Isso mesmo, ela deu parte dos seus irmãos por negligenciarem ela, e não pensarem em dividir a parte da herança deixada por Sebastian. O incrível que até após morto, aquele homem conseguia não no deixava esquecer que ele um dia já existiu. Quem parecia não esta nem um pouco incomodada com tudo que estava acontecendo era Aline. Ela estava apenas pensando no aniversário de Ian. Faltavam poucos dias, e ela se focou em cada do que estava acontecendo, parecia que ela tinha criado uma bolha sobre ela, e o que acontecesse fora da bolha, não importava. No dia que ela foi solicitava para uma audiên
Saber que Bruna era minha irmã, fruto de mais uma covardia que meu pai fez contra minha mãe, doeu, mas do que eu imaginava que doeria. Por que de bilhões de pessoa que existia no mundo, tinha que ser ela. Acho que eu odiaria meu pai bem menos, se fosse outra pessoa. Ele era realmente um desgraçado, pois até mesmo após morto, ela conseguia acabar com um pouco da minha paz. Estava cansada de ouvir, todos perguntando se eu estava bem. Que pergunta mais merda que poderiam fazer a uma pessoa que tinha acabado de descobrir que as pessoas que mais me fizeram mal na vida, eram sangue do meu sangue. Eu me sentia suja por ter tanto ódio em meu coração, pois eu sabia estar me igualando a eles. Tive uma discussão com Murilo, onde falei o que estava entalado em minha garganta, mas acho que falei demais. Eu disse coisas que não estavam em meu coração, falei que o odiava por ter se envolvido com Bruna, e que eu tinha certeza que ela nunca nos deixaria viver em paz, a sombra dela sempre iria nos per
Entrei no primeiro bar que apareceu à minha frente, sentei em uma cadeira que ficava em frente ao balcão e Rael sentou ao meu lado. Ficamos em silêncio por um tempo, meu peito ainda doía pela discussão. Sinceramente, eu pensava, ou até mesmo queria acreditar que minha esposa tinha esquecido, os meus erros no passado, mas percebi que subestimei muito a dor que lhe causei, pensava que com meu carinho, e amor sem medidas ela passaria uma borracha em tudo e que viveríamos o nosso amor, sem interrupções, mas subestimei a minha capacidade de ser egoísta. Como eu pude esquecer do tamanho do mal que eu fiz a ela? Eu tinha que ter pensado nela, que ao descobrir que Bruna era sua irmã poderia mexer muito com ela. Afinal, querendo ou não, eu a deixei no altar por sua própria irmã. Pedi um whisky puro, queria ficar bêbado muito rápido, pois se mais rápido eu ficasse bebo, mas rápido eu voltaria para meu apartamento. Talvez se eu voltasse beber, eu conseguiria conversar melhor com minha esposa,
No momento que Aline se aproximou de mim, eu peguei nosso filho em meus braços. Não sabia ao certo, como eu tinha aguentado ficar tanto tempo longe dele. Fiquei ressentido com Aline, por afastar meu menino de mim, mas eu estava disposta a esquecer o que ela fez, pois, eu iria levar meu filho de volta para nossa casa, e ela não teria a oportunidade de me negar isso. — Arrume suas coisas, vamos voltar em meia hora. — Falei, no tom mais sério que eu conseguia. — Não pretendo voltar hoje. — Iriamos ver quem tinha controle sobre a situação. — Cresça Aline. — Além de você sumir da nossa casa em plena noite, você ainda leva meu filho. — Eu não estava com raiva, mas era o que eu queria demostrar para ela naquele momento.— Ele também é meu filho, e não preciso de permissão para sair com ele. — Estou saindo em meia hora, vou com ou sem você, porem nosso filho irá comigo. — Me sentei no sofá, briguei um pouco com meu filho, e ao ver que Aline não se mexia, olhei em meu relógio e disse. — Vi
Queria ter o poder de dizer não para Murilo, dizer não com a boca e com o corpo, porem quando minha boca nega o que ele pede, meu corpo por vontade própria cede aos seus encantos. Com algumas palavras, conseguiu me levar de volta para nossa casa, eu tinha planos de ficar mais alguns dias com a minha tia, mas a forma que Murilo falou comigo, me deixou alerta. Ele estava bravo por eu afastar nosso filho dele. Ian sentiu falta do seu pai, mas a verdade que eu também senti falta do meu marido, e esse é um dos motivos que não questionei a sua ordem, e sem contar que ele usou o nosso filho, nunca que eu ficaria longe do meu menino, e muito menos do meu marido. Eu já estava mais calma, minha raiva foi bem passageira, não conseguia ficar com raiva de Murilo por muito tempo. No caminho de volta para casa, eu mandei uma mensagem pedindo desculpa, por não ter atendido sua ligação. Na mensagem eu também disse amar muito, e que o que eu fiz não tinha perdão, mas tudo que aconteceu nos últimos dia
Faltavam poucas para o aniversário de Ian, aquele dia estava me deixando eufórica. Queria que tu fosses perfeito para meu pequeno. Eu sabia que ele ainda era muito pequeno e que não lembraria de nada que fosse acontecer, no seu primeiro aniversário, mesmo assim, eu ainda queria que fosse tudo perfeito. Iriamos registra tudo para que quando ele tiver em uma idade que pudesse compreender, nos mostraríamos para ele, o quanto aquele dia para ele foi feliz. Estava tentando esquecer dos meus problemas, esquecer que dali a alguns dias eu teria que ficar cara a cara com Bruna, minha irmã parte de pai. Rael e Murilo falaram para eu não me preocupar, pois, eles já tinham tudo sobre controle e que ela nunca conseguiria nada de nos. Então como tudo estava sobre controle eu me foquei apenas em preparar o melhor aniversário para meu menino. A festa de Ian irá ser realizada, na nossa nova casa. Isso mesmo Murilo comprou nossa casa, ela é perfeita. Lembro que um dia ele me perguntou como seria a cas
— Quero uma casa, nem tão grande e nem pequena, que seja confortável ao ponto de nos deixar a vontade, uma casa com a varanda para o lado do sol, para podermos ver o por do sol, juntos. Quero que no quarto tenha uma janela de vidro no teto para eu poder ver a lua, as estrelas e quando estiver chovendo, eu possa ver a chuva caindo no vidro. Esse foram os detalhes que Aline disse querer em nossa casa, fora a quantidade de quartos, uma cozinha enorme, uma sala de jantar, um quintal com piscina e entre outras coisas que encontramos em uma casa. A minha procura pela casa certa demorou mais do que eu pensava, mas eu encontrei e ela era tudo que precisamos, tinha quatro quartos, e uma deles era uma suíte muito grande. Perguntei aos empreiteiros o quanto demoraria para colocar cada detalhe na casa, ele me pediu dois meses, e o bom de tudo é que estaríamos antes do aniversário de Ian.No dia que o empreiteiro me informou que a casa estava no jeito que eu pedi, eu contratei algumas, diarista p